Capítulo 8.

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Voltei, yeeey

Como vocês estão para esse capitulo? Nervosos? Com medo? Me digam. 

Espero que gostem e não se esqueçam de votar no capítulo e compartilhar os surtos junto comigo, eu amo ler e responder hahaha. 

Boa leitura!

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É inevitável não ficar assustada. Em anos de carreira eu nunca vi algo como isso na minha frente, não é normal de se ver inclusive.

Me viro em direção a Sabina ainda com meus olhos arregalados para ver se alguma coisa saía de sua boca ou transmitisse alguma reação, mas nada, como ela consegue ficar tão calma diante a essa situação?

Uma menina com a cabeça atravessada por uma faca, acordada, sem nenhuma dor ou problema aparente e com a cabeça e roupas cheias de sangue, estava bem nas nossas frentes.

Saindo do meu choque interno, me recomponho, dou uma leve limpada na garganta, com a esperança de que aquilo fosse me ajudar a pensar em algo.

- Como é que isso aqui aconteceu? - digo me direcionando a Sabina.

Ela vira a cabeça até mim lentamente, respira e continua.

- Eu não sei. Ninguém além dela sabe.

Ao passo que abro minha boca para perguntar o que havia acontecido, minha amiga me interrompe antes.

- Nem adianta perguntar, ela não irá te dizer. - enquanto diz cruza os seus braços - Já tentamos de todas as formas mas ela não fala nem uma palavra. 

Como é que essa garota não está apavorada e por quê ela não fala o motivo de estar com uma faca na cabeça?

- Mas a gente não pode desistir assim. Sabina, ela está com uma faca, a droga de uma faca atravessando a sua cabeça. A gente precisa saber o que aconteceu.- eu apelo. 

- Vocês sabem que eu ainda estou aqui né? - nos viramos juntas em direção a menina que havia acabado de falar.

Sabina me olha de canto de olho, impressionada que a menina tenha falado alguma mais, isso já é um começo. 

Várias perguntas estão se passando pela minha cabeça, mas uma delas que não me deixa em paz é como essa garota a qual ainda não sei o nome está tão serena, sem estar gritando de dor ou desacordada, ela está intacta como se nada estivesse acontecendo, como se não tivesse nada atravessando a sua cabeça. Algum problema tem.

- Você  já fez exames?- falo assim ignorando a garota. 

- Ainda não. Estava esperando você chegar, não podemos fazer exames sem saber de nada. Você é boa com adolescentes, eu não. - Sabina diz um pouco mais baixo do que o normal. 

De canto de olho eu vejo a garota a nossa frente revirando os olhos e soltando ar pela boca. Estava claro de que ela não queria estar ali, que só queria poder ir embora. 

Olho para a menina e depois olho para minha amiga de novo, ela não iria tentar mais nada, já imagino que sua paciência não exista mais, então era melhor que eu tomasse a iniciativa agora. Dou a volta até chegar ao seu lado e sentar no pouco espaço que sobrava da maca, para ficar mais próxima dela. 

- Qual seu nome? - pergunto sem muitos rodeios. 

- Spencer. - sua voz é seca e rouca, sem muitas emoção ou importância. 

- Um nome muito bonito.- ela me olha de lado e seu olhar me assusta um pouco- Olha Spencer, você quer ir embora e queremos poder te deixar ir para casa mas pra isso acontecer precisamos tirar o que está em sua cabeça. Mas também precisamos saber antes o que aconteceu e como aconteceu. 

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