※ᴇɴᴇᴍʏ※L͟͞i͟͞s͟͞k͟͞o͟͞o͟͞k͟͞|ᴘᴀʀᴛᴇ 1🌹🌹|

✭ʜᴏsᴘɪᴛᴀʟ✭

Qual poderia ser a única emoção que você sente em um momento como este?  A questão é que não existe uma emoção, mas milhares, milhões de emoções que você sente quando alguém lhe dá a notícia de algo que você estava esperando ouvir há tanto tempo.  É tão difícil saber que a possibilidade de algo assim acontecer não era grande e havia uma grande chance de que isso nunca acontecesse, então o que você sente quando realmente recebe uma informação tão positiva? 

Minha mente só conseguiu processar uma coisa naquele momento e foi o choque.  E depois do choque veio a felicidade e a tristeza e depois de tudo, a saudade.  Desejando estar lá com minha família e estar lá com minha mãe que acabou de acordar do coma em que estava.

Um soluço escapa dos meus lábios, acordando Jisoo que está deitada ao meu lado.  Sua expressão de pânico a força a se sentar rapidamente e ela agarra meu rosto com as palmas das mãos. 

"Lalisa, querida, me escute."  Meu pai diz na outra linha ao mesmo tempo que Jisoo levanta as sobrancelhas, se perguntando o que está acontecendo. 

"Estou, pai, estou ouvindo."  Eu digo e Jisoo lentamente me libera, colocando as mãos no meu braço desocupado. 

"Eu sei que você gostaria de vir aqui -"

"Sim."  Eu exclamo, minha voz soando apressada. 

Eu enxugo minhas lágrimas e limpo minhas bochechas enquanto meu cabelo embaça minha visão. 

"Sim, estou indo."

"Tudo bem. Mas eu quero que você fique calma, Lalisa. Todos nós precisamos ter calma e ter paciência."  Meu pai diz e eu aceno, embora ele não possa me ver. 

"Eu sei eu sei."  Minha cabeça começa a doer e eu esfrego minhas têmporas. "O que dizem os médicos? Como ela está? Ela é saudável?" 

"Está sim. Ainda não falei com o médico dela, mas estamos a caminho do hospital e ele disse que viria. Doutora Ambrey, você conhece a supervisora ​​dela, ela disse que tudo está funcionando bem."  Meu pai responde minhas perguntas.  "Por enquanto, pelo menos." 

"E ela? Você falou com ela?"  Eu começo a bater meus dedos ao longo das minhas próprias coxas.

"Eu falei."  Ele responde e eu mantenho minha respiração em antecipação.  "Ela só acordou um pouco. Eu não pude ficar por muito tempo."

"Ela disse alguma coisa?"  Eu continuo perguntando. 

Devo ser chata, mas honestamente não me importo.  Seria muito mais fácil se eu estivesse lá com eles, mas como não estou, tenho que compensar.

"Não muito."  Meu pai suspira. 

Presumo que ele esteja vulnerável demais para falar sobre isso pelo telefone, então decido mudar de assunto.

"Onde está Jas? Como ele está?"  Eu pergunto enquanto meus pensamentos estão nublados com meu irmão.

Pensar nele me faz sentir saudades de casa.  Eu gostaria de poder estar ao lado dele agora. 

"Confuso."  Meu pai diz e embaralha na linha.  "Ele ainda está tentando descobrir como agir."

"Sim, eu também."  Eu mencionei, só agora percebendo o quanto estou tremendo.  "Vou pegar as passagens imediatamente. Ligo de volta para você."  Conto a meu pai apressadamente.  "E pai, durma um pouco. Você parece inquieto." 

"Eu sei, querida. Mas quando se trata de sua mãe, eu prefiro não dormir do que ficar longe dela."  Meu pai diz e eu sorrio com seu amor por minha mãe.