Casa frente ao mar

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N/a: é fim, então. Aproveitem a música.

Quando passou 2 dias do fim da guerra, os garotos do esquadrão de operações especiais embarcavam em uma viagem ao redor do mundo, já que as diversas nações queriam conhecê-los e fechar milhares de negociações de beneficiações com a ilha.
Hange os acompanhou depois de muito Alice insistir para que ela fosse, já que ela queria ficar e ajudar nos cuidados com Levi.

Aslan foi quem ajudou Alice com Levi, era a pessoa que ficava 24 horas colado fazendo piadas horríveis e reclamando do quão chato eram os livros da loira, reclamando também o quão ruim eram os chás que não eram feitos por Levi. O chá a base de água, ervas e ódio que o homem fazia depois do loiro encher muito o saco.

Três anos após o fim, três anos sem ver Armin e os garotos.
Todos levavam uma vida pacata, Paradis crescia cada dia mais. Algumas diversas pessoas que haviam ido lutar contra a ilha, o povo do continente, havia permanecido e moravam no lugar. Ajudavam a trazer os 100 anos de tecnologia de volta ao lugar.

Então agora eles tinham das mais diversas coisas. Energia, televisores, telefones e outras demais invenções que Alice enlouquecia ao ver e testar.

Como prometido, Alice e Levi haviam vendido a antiga casa agora morando em um monte perto do porto e em frente ao mar. A rainha havia dado uma grande casa como agradecimento pela bravura, o lugar tinha vários quartos, o que serviria para receber todos. E então ao lado do lugar estava a lojinha de chá, a famosa loja de chá.

Era o ponto turístico de Paradis, todos aqueles que iam a ilha visitavam o lugar para apreciar e conhecer o homem mais forte da humanidade também. Era uma pequena e linda loja com tons verdes e brancos, cheio de flores, mesinhas no lado de dentro e no lado de fora. Alice trabalhava com Levi, e haviam contratado Aslan que atraia clientes com seu jeito sem vergonha. O homem loiro era vizinho do casal, mas não parecia nem que ele tinha casa já que vivia tanto com os dois.

Ele e Levi eram carne e unha, estavam sempre juntos brigando. No geral eles se davam bem, mas o loiro era muito palhaço.

Muitas foram as noites que Levi se olhava no espelho, após um dia cansativo, um olhar de desgosto no espelho ao ver a cicatriz no rosto e o olho cego, as vezes perguntando para Alice se ela sentia nojo quando o beijava ou quando ele a tocava com a mão sem seus dois dedos.

E todos os dias Alice o lembrava quando acordavam e quando iam dormir o quão lindo era o homem, o quão amado ele era. Então ele acreditava, já que era ela falando.

*

Um dia de sol, um lindo e agradável dia de sol. Aquele seria o dia que os garotos e Hange retornariam para Paradis.

Alice e Levi estavam lado a lado em frente a casa que moravam, observavam ao longe o navio que chegava e ancorava, com pessoas pequenas como formigas saindo de dentro por estarem longe dali. O grupo de pessoa cumprimentavam a rainha e os polícias que ali estavam.

-Eles voltaram, eles voltaram! —Alice deu pulos de alegria ao lado de Levi.

-Eu os afogo no oceano se não tiverem com xícaras de presente pra mim. —Levi falou fazendo a mulher loira rir.

Alice viu a rainha apontar na direção deles, então ali sacudiu a mão fazendo com que as pessoas começassem a correr, subindo escadas e ladeiras. O que veio na frente agarrando a loira nos braços foi Armin.

-Eu senti tanto sua falta! —ele grunhiu, fungando por possivelmente já chorar.

-Eu também senti muito sua falta. —ela respondeu de volta agora o olhando.

My last war | Levi AckermanOnde histórias criam vida. Descubra agora