A volta

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N/a: Alerta gatilho suicídio e play na música para melhor experiência

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N/a: Alerta gatilho suicídio e play na música para melhor experiência.

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Torturante

Era essa a palavra mais plausível para ser usada com a volta a ilha. Choros, gritos desesperados e xingamentos ecoavam pelo navio enquanto a cabeça dos superiores rodava e rodava.

Levi não deu muitas palavras, impossível saber o que sentia já que ele fitava o chão por todo o tempo.

Já Hange passou a viagem andando em círculos massageando as têmporas.

Enquanto isso, Alice passou a viagem olhando fixamente o mar, tentando a todo custo afastar todos os barulhos que ouvia, inclusive os de dentro de sua cabeça.

A chegada na ilha foi horrível, já que assim que chegaram no porto foram recebidos por diversos policias militarem junto ao comandante geral, todos foram mudos recebendo boas-vindas, mas também foram mudos levados para uma ouvidoria ali mesmo em uma sala no porto.

-A missão fora da ilha falhou. —Hange falava em pé ao lado de Alice que encarava as mãos. -As outras nações, resumidamente, não têm interresse algum em ajudar Paradis, nos querem como culpados... Além do que, como foi dito, Eren se entregou deixando uma carta que informava seguir seu irmão, Zeke.

"Se entregou" essa parte ressoa nos ouvidos de Alice que encarava suas mãos apoiadas na mesa.

-Alice Arlert. —o chamado de Darius foi claro e forte, prontamente fazendo com que ela se colocasse de pé.

O homem respirou fundo a olhando, todos os outros do esquadrão tensos observando a cena.

-Foram mandadas 8 pessoas para fora da ilha no intuito de formar laços com outras nações, uma dessas pessoas, Eren Yeager, foi a única pessoa no qual tivemos uma reunião aberta antes da viagem, lembra disso Arlert?

Ela acenou.

-Correto, eu lembro.

-E qual foi o assunto discutido nessa reunião aberta? —ele perguntou, voz inquisitória.

-O assunto foi uma ordem dada a mim, tinha como dever para com a ilha de Paradis defender e cuidar do titã de ataque, o qual possui também o fundador. Em caso de falha em minha missão, eu seria subjugada.

-É hora de julgá-la, correto?

-Correto.

Ela falou como um sopro, como se aquilo não significasse tanto. Se questionava o que havia acontecido consigo mesma, já que em seu eu atual não conseguiria nem ficar de pé naquela sala por estar se debulhando em lágrimas.

My last war | Levi AckermanOnde histórias criam vida. Descubra agora