• Capitulo três

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Froy e Alec eram dois garotos muito inteligentes, o problema com eles era que quando a oportunidade de uma diversão aparecia na frente deles, os dois esqueciam o resto do mundo

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Froy e Alec eram dois garotos muito inteligentes, o problema com eles era que quando a oportunidade de uma diversão aparecia na frente deles, os dois esqueciam o resto do mundo. Como melhor amiga e super conhecedora dos dois, sei que quando eles colocam algo na cabeça ninguém os impede, a não ser que essa pessoa seja eu.

Sorri para as expressões gêmeas de frustração dos dois rapazes sentados à mesa com seus respectivos materiais para estudo. Froy tinha seus fios dourados para todo lado de tanto que coçava a cabeça, sinal claro de quando estava perdendo a pouca paciência que a mãe natureza havia lhe dado. Suas coxas grossas como troncos esparramadas na pequena cadeira que parecia prestes a torcer pro lado com todo o seu peso. Alec já se encontrava escorado na mesa como se estivesse quase pegando no sono, com seus lindos olhos claros semicerrados e cenho franzido.

- Você poderia parecer menos feliz por estar nos ferrando, Docinho. - Minha atenção se voltou para o grandalhão que me encarava com sua melhor expressão de malvado. Não fiz questão de tentar esconder minha diversão.

- Eu não ferrei ninguém, vocês fizeram isso sozinhos. Se me escutassem quando digo pra deixar os trabalhos em dia, agora estariam rebolando por aí nas festas que tanto amam.

- Eu não rebolo. - Anuciou um Alec indignado, apenas apertei os olhos em sua direção. - Talvez um pouquinho. Mas não queira ver o Froy rebolando por aí, ele fez uma vez e parecia um hipopótamo dando cria.

Quando Alec gargalhou parecendo nostálgico, Froy se virou pra ele e começou a guerrinha idiota de quem parecia mais ridículo enquanto dançava. Sei que meu grandão não tinha nascido com nem sequer uma veia dançarina, mas Alec... Jesus, já vi Alec dançando e parecia quase um pecado ambulante. Se não fosse meu melhor amigo eu cobiçaria.

- Chega! - Bati na mesa pra enfatizar meu comando e os dois calaram a boca na hora. - Foquem no que estão fazendo porque meu horário de dormir está chegando e eu vou quebrar vocês se bagunçarem todo o meu cronograma. Um minuto vale ouro pra mim, ouviram bem?

Suspirei satisfeita quando os dois assentiram em silêncio, suas cabeças balançando em sincronia perfeita. Ótimo.

Não sei em que momento eu me distraí, nem mesmo quando peguei no sono, apenas sei que quando percebi já estava acordando no sofá coberta com a manta bege que ficava sempre ali e o meu celular gritando no meu ouvido feito doido. Meu Deus, o que houve?

O toque que vinha de cima da mesa era o padrão do celular, o que significava que seria um número desconhecido. Coçando os olhos, levantei estudando os arredores. Nenhum sinal dos dois idiotas, apenas o material abandonado em cima da mesa onde se encontrava o meu celular, e sei que se eles estivessem em casa, agora eu estaria acordando na minha cama com os dois em cima de mim.

- Eu simplesmente não posso acreditar.

Eles haviam aproveitado que eu peguei no sono e saíram, simples assim. Já me colocaram no sofá porque estava mais perto e tinham medo de que eu acordasse, certeza. Mas eles estavam ferrados quando eu pegasse os dois.

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