«ᵇᵉᵃᵘᵛᵃⁿʸ»
Any e Savannah são casadas e namoram dês da adolescência, passaram por preconceitos, difamações e olhares tortos, mas isso nunca afetou o amor que uma sentia pela outra.
Savannah se formou em medicina, ela é mais fechada e séria menos com...
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- Sav... - Falo tentado pegar em sua mão e ela nega tirando a mão do lugar.
Eu precisava segurar a mão dela ou teria uma crise forte, precisava ter o mínimo contato para me acalmar.
- Posso segurar sua mão Sav? Eu preciso - digo segurando o choro que estava entalado em minha garganta.
- Por favor... - falo baixinho.
Logo sinto ela aproximar sua mão da minha e segura-la com calma, suspiro chateada com tudo.
Não pensei que ela reagiria assim ao ver alguém aqui dentro de casa.
- Começe logo - Ela disse grossa e encolho meus ombros.
- Ontem e-eu escutei a campainha tocar e foi ver quem era, quando cheguei na porta vi o menino lá de baixo, ele tava todo sujo e machucado Sav - falo olhando em seus olhos - ele disse que não queria incomodar, mas estava chovendo tão forte! Você sabe do meu trauma da chuva e não queria que isso acontecesse com ele Sav... - sussuro.
Quando eu tinha oito anos fui brincar na casa da minha amiga já que minha mamãe e Saby tinham ido no parque, quando estava voltando para casa vi que iria chover então fui correndo até o apartamento que morávamos, quando cheguei lá a porta não abria, pois tinha esquecido de trazer as chaves.
Quando eu vi começou a cair uma tempestade muito forte e eu fiquei em um cantinho para não me molhar, horas se passarão e nada da minha mamãe voltar e eu já estava sentindo muito frio e meus pulmões ardendo.
Vi um raio caindo bem na árvore que tombou em minha frente fazendo eu gritar e ficar presa esperando alguém me tirar.
Fiquei lá até desmaiar e acordar entubada no hospital com pneomunia grave e asma.
- Eu só quis acolher ele como queria que alguém me acolhesse naquele dia, ele tinha uma cara tão inocente e não pensei na hora só quis ajudar Sav - digo chorando - Me desculpa...
- Esse é o problema Gabrielly, você é muito ingênua e se esse menino quisesse te roupa ou até fazer sei lá o que? Poxa! O que custava me ligar e pedir ajuda? - Sav diz passando a mão no rosto irritada.
- Eu não queria te atrapalhar... Você já faz coisas de mais por mim, queria pelo menos uma vez fazer algo bom sozinha - digo limpando meu nariz com o casaco.
- Olha tá tudo bem ok? Só na próxima pense melhor antes de chamar alguém pra dentro de casa, eu só quero seu bem Any - Sav fala segurando meu rosto dando um selinho.
- Tudo bem... Desculpa - falo fungando.
- Vem cá - Sav abre os braços e engatinho até seu colo, me sento e deito a cabeça em seu peito.
- Estava com saudades - falo manhosa enrolando uma mecha do seu cabelo em meus dedos.
- Eu também - Sav diz beijado meus cabelos.
- Podemos cuidar dele até acharmos uma casa para Josh? - pesso baixinho com medo da sua reação.
- Claro que podemos, só peço para não se apegar de mais, sabe como você é sentimental - Ela diz sorrindo e nego rindo.
- Não vou - digo beijado seu queixo.
- Trouxe torta - Sav diz baixou e dou um sorriso feliz.
- Mesmo? E eu posso comer o quanto quiser? - falo empolgada.
- Com moderação gatinha - Sav toca a pontinha do meu nariz.
- Vamos! Vamos - me levanto e vou correndo para a cozinha.
- Sem correr Any! - Escuto Sav gritar e riu.
- Temos torta Joshy! - digo pulando e vejo ele desviar a atenção das fotos que olhava na geladeira.
- É gotoso? - vejo suas bochechas ficarem rosadas por falar errado - Desculpa - ele sussura.
- É uma delícia! - falo - E não tenha medo de falar do seu jeito, aqui nessa casa você pode ser quem quiser - falo, já percebi algumas coisas em Josh como falar algumas coisas erradas e gostar muito coisas infantis também.
Mas não vou obriga-lo a nada quanto ele se sentir confortável ele falará.
- Any já disse pra não correr nas escadas, poderia ter caído - Sav entra na cozinha e Josh paralisa.
Vejo o medo em seu olhar e ele começa a tremer mexendo nas mãos desconfortável.
- Ah desculpe... Sou a Savannah - Ela diz sorrindo simpática e Josh sorri.
- Joshy - Ele diz envergonhado e dou um sorriso de lado vendo eles entrarem em uma conversa aleatórias enquanto cortava a torta.
- Morangos - digo mordendo um pedaço da torta - Hum que gostoso - digo lambendo os lábios.
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Oie...
Sav é compreensiva gente kkk
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