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POV Madison

Abro os olhos e percebo que estou com um saco na cabeça e meus braços e pernas estão presos na cadeira em que eu estava sentada. Tento me lembrar como eu vim parar aqui mas estou com uma dor insuportável no lado direto de minha cabeça e no momento não consigo pensar nem como eu me chamo.

Respiro fundo e inclino meu tronco para frente levando minha cabeça em direção aos meus joelhos e com os mesmos eu tiro o saco que estava cobrindo minha visão.

No instante que tiro o saco do meu rosto eu olho ao redor e vejo que eu estou em algum tipo de galpão. O lugar era imundo e fedia a mofo, no chão eu consegui perceber algumas manchas de sangue seco e só tinha uma janelinha, bem no alto da parede.

Depois de uns 10 minutos eu lembro de tudo que aconteceu. Eu estava na festa com Jaden, ai ele sumiu, depois um menino chegou com uma bebida batizada porém eu não bebi, ai outro menino veio pedindo para dançar comigo, eu aceitei, depois ele tentou me levar para fora da festa e não conseguiu, recebi a mensagem do meu pai, tentei fugir pelos fundos o loirinho apareceu e depois tudo ficou preto.

— Claro— digo revirando os olhos — como eu não percebi que tavam tentando me sequestrar? — falo para mim mesma.

— Preciso dar um jeito de sair daqui — penso. 

É nessas horas que eu agradeço por ter recebido treinamento desde pequena. Em questão de 2 minutos eu consegui soltar a corda que prendia meus braços e em seguida solto as minhas pernas me levantando rapidamente.

— aí caralho— digo colocando a mão na minha cabeça— essa foi uma pancada das fortes.

Não posso pensar nisso agora, preciso dar um jeito de sair daqui... Começo a andar de um lado para o outro e tento pensar em alguma forma de fugir daqui... até que eu escuto a porta atrás de mim se abrir.

— O que você pensa que está fazendo garota? — um homem alto, forte e careca diz

— Você tá vendo eu fazer alguma coisa? — pergunto encarando o mesmo.

— POR QUE VOCÊ NÃO ESTÁ PRESA ? — o careca grita — O CHEFE MANDOU TE PRENDEREM NAQUELA CADEIRA E PELO O QUE EU PERCEBI VOCÊ NÃO ESTÁ PRESA— o homem diz apontando para a cadeira.

— OLHA TEMOS UM GÊNIO! A CULPA NÃO É MINHA SE O SEU CHEFE MANDOU UM IMBECIL ME PRENDER — grito de volta — UMA CRIANÇA DE 5 ANOS CONSEGUE FAZER UM NÓ MELHOR QUE AQUELE. — digo enquanto o careca me encara.

Ficamos em silêncio por alguns instantes até que o homem começa tranca a porta e começa a vir em minha direção com um olhar de malícia no rosto. Na medida que ele se aproxima eu dava um passo para atrás, ai eu percebi que tinha me fudido quando eu me choquei contra a parede.

— Você tem a língua afiada em menina só que em recompensação você é extremamente gostosa— ele diz se aproximando cada vez mais.

— Não encosta em mim seu nojento— digo com a voz firme.

Eu poderia estar morrendo de medo mas eu NUNCA demonstraria qualquer tipo de emoção, eu sempre tentava manter a voz firme e nunca parava com o contato visual.

Quanto mais ele se aproximava mais meu estômago se revirava, eu jurava que eu iria vomitar ali mesmo.

— Já que o chefe não chegou ainda, eu tenho tempo para fazer um bom proveito— o careca diz olhando para meu peito e colando seu quadril no meu contra a parede.

— Se você tentar alguma coisa eu juro por tudo que... — sou interrompida

— VAI FAZER O QUE EM? — o mesmo grita apertando meus braços — VAI CHAMAR A MAMÃE ? AH É , ELA TÁ MORTA.

Brincando com a morte- Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora