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POV Madi

A gente vai acordar ela? — escuto um sussurro.

— Vamos! Eu tenho muitas perguntas — escuto outro sussurro.

Sinto uma movimentação ao meu redor e escuto alguns passos. Devagar eu abro os olhos tentando entender o que estava acontecendo e me deparo com os meninos sentados na minha cama e no chão me olhando com um sorriso idiota no rosto.

Bocejo e me espreguiço sentindo todos os meus músculos esticarem, meu corpo estava extremamente dolorido por causa de ontem.

— Bom dia! — escuto Tayler dizer e viro meu rosto para ele.

— O que vocês querem? — pergunto me virando e cobrindo meu corpo com o cobertor.

— Temos algumas perguntas para você — Solto um suspiro quando escuto Bryce falar.

— Não pode ser depois? — murmuro e bocejo novamente.

— Não — todos falam e eu choramingo, em seguida sinto um arrepio por conta do ar gelado que entra em contato com a minha pele, abro os olhos para ver quem puxou minha coberta e vejo Vinnie ao lado da minha cama segurando minha coberta rosa com borboletas roxas e azuis. Que cena...

Me levanto da cama em silêncio e todos os meninos acompanham os meus passos. Vou até o banheiro para jogar água no meu rosto e dar uma ajeitada no meu cabelo. Desisto de arruma-lo então eu apenas faço um rabo de cavalo.

Volto até a cama me sentando e todos eles me olham.

— Como? — Noah pergunta e eu rio.

— No começo eu estava desesperada. Eu corri até não aguentar mais e minha vontade era de sentar e chorar — confesso e todos eles ficam em silêncio — Eu sentei em um ponto de ônibus para me acalmar e comecei a repassar tudo o que o Vinnie tinha me falado. Lembrei dele ter comentado sobre os irmãos serem franceses e odiarem a cultura americana e os americanos... Então cheguei na conclusão que eles provavelmente estariam em um hotel. E no dia anterior eu passei na frente de um hotel novo, e o nome era em francês. Então eu peguei um táxi e fui até lá.

— Eu não teria pensado nisso — Tayler fala e eu solto uma risada.

— Cheguei lá e fui até a recepção falando que meu marido, Pierre Montpellier, esqueceu de me entregar o cartão e eu fiquei presa para fora do quarto. Então o moço perguntou meu nome eu inventei um na hora e consegui uma cópia do cartão. Entrei no quarto tranquilamente e comecei a procurar por algo que me ajudasse a achar os dois. Vi um papel que estava escrito o endereço do Cassino do Vinnie e então eu soube para onde eu iria.

— O que eles queriam no Cassino? — o loiro pergunta confuso.

— Você — falo e ele franze o cenho — Já chego nessa parte, continuando... O cofre estava aberto, o que parando para pensar agora é bem suspeito mas tudo bem. Peguei uma arma, uma adaga, dinheiro e uma bolsinha com 4 seringas de sonífero e fui para o Cassino.

— Uma bolsinha com 4 seringas de sonífero? — Kio fala chocado e eu assinto.

— Cheguei lá e precisava da merda de uma senha, então eu peguei um taco de beisebol e com força eu bati na lata de lixo e me escondi. Resumindo eu fiz um distração para conseguir entrar lá dentro. O que funcionou perfeitamente. Entrei lá e comecei a procurar por eles, e eu os encontrei mas os dois me viram. E eles sabiam que eu estava atrás deles... conseguiram fugir então eu fui atrás, óbvio.

Brincando com a morte- Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora