Pausa IV

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A primeira coisa que os homens notaram ao entrar na área masculina da casa de banho improvisada foi a grande imagem de uma raposa vermelha com 9 caldas sobre um penhasco olhando para a bela lua que estava entalhada sobre o azulejo branco.

A primeira coisa que os homens notaram ao entrar na área masculina da casa de banho improvisada foi a grande imagem de uma raposa vermelha com 9 caldas sobre um penhasco olhando para a bela lua que estava entalhada sobre o azulejo branco

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Gracioso. Foi a primeira palavra que se passou na cabeça deles, mas então se deram conta de que aquela era a terrível Kyuubi no Yoko, não havia nada de gracioso em sua imagem. Naruto foi o único que se aproximou da pintura e passou seus dedos sobre o entalho de um modo maravilhado. Ele não se importava que fosse a Kyuubi ali, a última coisa que o loirinho poderia pensar ao olhar pra aquela pintura seriam as vidas que a raposa tirou com aquelas garras. Ele só conseguia suspirar maravilhado, aquilo era...

— Lindo não é? — o último remanescente dos Uchihas sorriu, completando o pensamento que se passava na cabeça do Uzumaki.

— Quem foi que fez? É quase como se estivesse aqui de tanto detalhes... — Naruto perguntou sem tirar seus olhos da raposa. Ela parecia quase viva ali e sentia que se continuasse a encarar poderia sentir ela se movendo sobre seus dedos.

— Foi Sai. — o Nara mais velho respondeu, ao se aproximar. Tanto ele quanto Sasuke não se davam tão bem com o pintor quanto gostariam, mas não poderiam negar que as pinturas que ele fazia eram de tirar o fôlego de qualquer um.

— Aquele Gasparzinho ali fez isso!?— Naruto falou tão alto que isso chamou a atenção de Sai.

O moreno de pele pálida já tinha começado a prestar atenção naquela troca de diálogos dos dois ao ouvir o Uchiha mais velho tocar na menção de seu "nome". Ele ainda não estava acostumado em ter um nome, todos na NE o chamavam de Kanji, era a sua identificação dada por Danzou, mas Sai? Sai parecia tão natural e adequado para a sua pessoa que já se via virando o rosto quando falavam aquela palavra, ele já sabia que se referiam a si.

Assim que Sai olhou para a pintura na parede que os três olhavam com atenção algo em si pareceu acender. Fora ele que havia desenhado aquilo? Ele não conseguia acreditar. Se aproximando de modo devagar, com os dois adultos e Naruto abrindo espaço, tocou seu dedo na tinta seca e por algum motivo algo pareceu se destrancar dentro do seu coração. Era uma memória que a muito tinha perdido.

— Um dia suas pinturas vão ser vivas. — aquele mesmo garoto apareceu, Sai queria saber quem era aquele.

— Porque diz isso Shin-nii? — um Sai de 6 anos perguntou, parando de desenhar em seu pequeno caderno.

Então seu nome era Shin? Seu peito parecia aliviado em lembrar desse nome.

— Porque você transforma a arte. — Shin deixou de lado o livro que estava em seu colo e pegou o caderno de desenhos de Sai — Suas pinturas são a representação do que você vê. E vai ter um dia que seus sentimentos vão ser tão intensos que elas serão vivas para quem olhá-las.

Verdades da Folha - Assistindo o FuturoOnde histórias criam vida. Descubra agora