Zombie Apocalypse

001 || O início

Emily
13 de maio, 5:46 da tarde.

Quando tudo realmente aconteceu...?

Bom...

Flashblack on:

Sábado, manhã tranquila, meus pais haviam saído a pouco tempo, tinham sido chamados pro trabalho com urgência, já que hoje era para eles estarem de folga.

Minha irmã está fazendo hora extra no novo trabalho dela. Eu acabei de terminar a escola, quero respirar um pouco antes de fazer a faculdade, mas planejo começa-la ainda esse ano.

Enfim, estou deitada no sofá assistindo meu programa favorito, quando o programa é interrompido para uma notícia de urgência, a repórter começou a falar e a câmera a mostrar diversas situações macabras no local.

A reportagem dizia:

"Um novo vírus foi descoberto, e já tem mais de 300 vítimas em 1 semana. O vírus, controla, transformando-a em uma meia zumbi, a vítima, não tem controle sobre si mesma, assim, se ferindo gravemente até a morte."
"Todas as vítimas estão presas em compartimento de alto segurança.
Todas as pessoas que estão infectadas com o novo vírus, tem sede e fome, de humanos. Não sabemos o porquê ou como tudo começou, mas sabemos, que corremos alto risco de vida."
"Não podemos matar eles, por enquando, os pesquisadores não encontraram um jeito, por isso é tortura, eles ficam meses, até anos se ferindo, até morrer. Não temos cura, não temos previsão, não temos saída. Esteja preparado para oque puder acontecer, não temos controles, somos fracos."

Um frio percorre meu corpo, um arrepio.

Entro em desespero, sou meio frágil entre essa situação.

Automaticamente fico pensativa, milhares de poréms e pessoas flutuam em minha mente cheia.

Flashblack off

Depois daquele dia, muitas pessoas se mudaram, e incontáveis de noticiários sobre isso passava na televisão, não se falava de outra coisa, todos estavam muitíssimos preocupados sobre si, e sua família.

Contudo, minha família não estava tão diferente. Meus pais decidiram ficar na cidade, seus trabalhos obrigavam isso, mas tentaram de todo jeito proteger e guardar a casa para eu e minha irmã ficarmos seguras, nem preciso falar que não podíamos colocar o pé fora de casa.

Mas bom, no final, isso não adiantou muito coisa.

As vítimas foram aumentando cada vez mais, e em um sentido absurdo, realmente não temos controle.

Meus pais não voltam para casa á uma semana, minha irmã.. bom, digamos que foi buscar ajuda, oque não resultou em um bom resultado, já que não voltou.

Estou sozinha em casa, com as luzes apagadas, já que o governo decidiu apagar tudo.

São 3 da madrugada, estou trancada no meu quarto, muito preocupada com a minha família, e dos meus amigos.

Escuto barulhos na porta, altos, feitas por mais que uma pessoa.

Amigos, não pude conversar com nem um dos quatro.

Não temos internet, não temos nada que se dê para se comunicar, não sei se estão infectados ou fora da cidade.

Mas, antes de tampar os ouvidos para evitar alguma crise, seja de pânico ou ansiedade, Escuto gritos, de mais que uma pessoa.

- EMILY! - Três vozes conhecidas gritaram meu nome, suas vozes, transmitiam pavor e ansiedade.

Me levando no impulso.

Pego rapidamente dois agodãos, e os coloco atrapalhados no meus dois ouvidos em um movimento só.

Corro fora do quarto assustada, e saio de casa, um barulho insuportável invade meus tímpanos, e um braço me puxa.

Abro os olhos, olho pro lado aposto em que sinto braço.

Quem não me emburava, era Milla, que estava ao meu lado, com uma feição de perdida, e principalmente assustada. Minha melhor amiga á anos, junto com os outros dois por ali.

Scott, era o adolescente ao lado de Milla, ele já estava nervoso, e arrepiado. Scott é meu melhor amigo desde á infância, igual a todos que ali estavam, mas a diferença, era que o menino é o único menor de idade.

Finalmente olho quem estava me segurando, Edward. Ele era o único com expressão neutra. De alguma forma, via que ele estava nervoso.

Olho para trás perdida, vejo um monte de "pessoas"? atrás de nós, um arrepio percorre por todo meu corpo, minhas pernas começam a correr sem a minha permissão e sem eu perceber, minha cabeça estava reta.

Não estou no controle do meu corpo.

A rua estava deserta, se não for contar pelos tals de Zumbis.

O barulho estava insuportável, não conseguia ver uma pessoa que não havia sido contaminada, oque é uma péssima notícia.

Sinto o braço que estava em torno de meu ombro, sendo retirado.

Os zumbis que estava atrás de nós, começam a estar mais próximas, me dando um desespero, meu corpo fez movimentos extremamente rápidos, mesmo eu não querendo.

Logo, estou na frente do restante de meus amigos. Os mesmos, notam que estou indo rápido demais, percebendo, que não estou agindo normalmente.

Tropeço pra frente, quase caindo, Milla percebendo, puxa fortemente meu braço para trás, e me segurando firmemente junto com seu corpo.

- Tenha controle Emily, agora não é a hora. - Ela sussura sem fôlego porém em um tom preocupante.

Isso, de certa forma me irritou.

Balanço a cabeça para evitar esse sentimento, pelo menos agora.

Depois de longos minutos, encontramos um lugar, não era bom, mas dava para se esconder.