¨MELANCOLIA¨

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Quando a última aula chegou ao fim e o sinal tocou, Alexander foi direto para o estacionamento para esperar por Magnus

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Quando a última aula chegou ao fim e o sinal tocou, Alexander foi direto para o estacionamento para esperar por Magnus. Ele estava encostado no carro do vampiro quando o mesmo veio em sua direção.

Alec sorriu ainda mais conforme Magnus se aproximava dele.

E quando chegou, o vampiro já começou a disparar:

— Quero falar com você sobre o Lú... — Magnus para, olhando para os lados e vendo que havia muitos mortais aos lados. Droga! — Sobre o irmão do meu pai.

Alexander lhe deu um sorriso sem jeito.

— Agora não. — diz o de olhos azuis. — Não quero ter que pensar nesses problemas agora.

Magnus assentiu e abaixou a cabeça.

Alec jogou os braços em volta de seu pescoço e o puxou para mais perto.

— Preciso ir para a casa de Sebastian agora. — ele avisa. Magnus franze sua testa, preocupado. — Ele é meu amigo. Preciso conversar com ele.

— Um amigo que é apaixonado por você? — Magnus questiona com um sorriso brincalhão.

Alexander revira seus olhos e aperta ainda mais Magnus em seus braços.

— Amigo do início da minha adolescência que se apaixonou por mim, mas que quero manter a amizade dele. — corrigiu e recebeu apenas mais sorrisos de Magnus.

— Sei. — disse o vampiro, antes de abaixar seu rosto e beijar Alexander.

Não queria, no fundo, deixá-lo ir. Queria ele inteiro para ele esta tarde, mas não iria impedir. Era a escolha que Alexander havia feito. Tinha o dever de deixá-lo viver uma vida mundana comum, sem os problemas dos imortais — por mais que ele estivesse envolvido nessa vida agora.

— Eu te deixo na casa dele. — disse ele, dando pequenos e leves selares em seus lábios.

— Certo. — concordou Alec, mesmo não querendo soltar o corpo de Magnus.


§§§


A aula já havia acabado a alguns minutos, mas Simon continuava preso na biblioteca da escola. O rapaz — com os óculos caindo de seu rosto vez ou outra — precisava achar alguns livros de referência de história sobre o ano de 1963.

Quando finalmente encontrou todos que precisava, — pelo menos achava isso — ele saiu correndo dali, pronto para ir embora.

Mas, o que Simon não esperava, era passar próximo a sala de música e ficar hipnotizado pelo som do piano que escutou. Era um soar lento, uma melodia muito melancólica.

Simon foi se sentindo cada vez mais atraído pelo som, até chegar à porta da sala de música e observar as costas da pessoa que tocava lindamente e sem parar. A única coisa que conseguia ver era o quanto a pessoa estava focada em tocar — e em como tocava com tanto sentimento envolvido naquele momento.

My Sun (Long - Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora