Eu Não Vou Desistir

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No dia seguinte acordei determinada.
Jiraya disse que eu poderia começar o mais rápido possível, então combinamos de ir até o manicômio hoje para me adaptar no lugar.

Resolvi me levantar um pouco mais cedo do que previ para ajeitar as minhas coisas. Como eu era psiquiatra, sempre, desde que me formei, antes de começar o tratamento de meus pacientes, preparava algumas perguntas simples e logo em seguida algumas mais complexas, mais pessoais. Essas farão com que eu consiga me aproximar mas do paciente e, consequentemente fazer com que ele consiga se abrir melhor.

Depois de quase meia hora ajeitando minhas coisas, já pronta, fui tomar café da manhã.

Moro sozinha há dois anos, quando saí da casa dos meus pais e, com a ajuda deles, consegui está casa que era próxima ao meu trabalho. Nada grandioso, tinha dois quartos, três banheiros, contando com o da lavanderia, e um quintal, cozinha e sala de estar. Era bem seguro também. Foi ótimo saber que minha casa é proximo de onde eu trabalho. Assim eu teria menos complicações pra ir e voltar.

No início foi difícil tanto pra mim e meus pais que estavam acostumados com três pessoas dividindo a mesma casa. Mas depois de algum tempo ambos nos acostumamos. E sempre que eu posso vou visita-los.

Enfim, terminei de tomar o meu café da manhã e fui ao meu banheiro para escovar os meus dentes e me ver no espelho.

Estava vestindo a minha calça jeans de cintura alta, um cropped branco com um casaco marrom. Calçava uma bota cano curto preta que minha mãe tinha me dado no meu aniversário. Meu cabelo estava solto.

Olhei no espelho do banheiro novamente e suspirei. Andei em direção à saída de minha casa, saindo e trancando a porta principal e dirigindo-me ao meu carro. Eu teria que voltar à impresa onde trabalho pra buscar Jiraya, pois segundo ele não me deixaria ir sozinha para que pudesse me instruir em muitas coisas que eu deveria ou não fazer.

Liguei meu automóvel que estava novinho em folha e sorri. Tinha o conseguido com meu dinheiro e meu esforço. Fiquei orgulhosa de mim no dia. Cinco anos de faculdade com certeza não foram desperdiçados.

(...)

Estacionei na minha vaga particular que a empresa tinha me reservado e, sem delongas, me dirigi ao elevador quem me levaria ao andar da sala de Jiraya.

Ao chegar ao lugar que queria, andei pelos corredores onde estava, cumprimentando as pessoas que passavam por mim até chegar em frente à sua sala. Quando ia bater na porta, a mesma foi aberta rapidamente, me dando um susto, fazendo com que eu desse um passo para trás. Olhei quem era e Jiraya me encarava brincalhão.

- desculpe querida. Não queria te assustar. - sorriu carinhosamente - como você está? Pronta para conhecer o manicômio e seu novo paciente? - perguntou-me.

- sim estou mais pronta do que nunca - sorri, confiante.

- então vamos. - andamos lado a lado até o elevador que nos levaria até onde estava o meu carro.

Antes que chegássemos ao térreo, perguntei:

- Onde vai ser o tratamento dele? Terei que ter alguns cuidados ou não precisarei me preocupar?. - disparei as perguntas. Rapidamente.

- o ambiente em que você irá ficar cara a cara com ele, é o mesmo lugar onde ele fica - o encarei confusa - sim a consulta será feita no quarto do Uchiha. Não podemos deixá-lo sair dali. Ele precisa ficar sozinho. É um perigo para os outros que moram ali - suspirou - enfim o tratamento dele será nesta mesma sala e você ficará sozinha com ele - arregalei os olhos - mas não se preocupe. Haverá seguranças ao lado de fora. Sasuke está acostumado a viver apenas com a sua própria companhia. Desde o dia que seu pai o largou, não consegue ter uma relação saudável com ninguém. São somente ele. Seus pensamentos e uma enfermeira que passa três vezes ao dia em seu quarto pra levar café da manhã, almoço e jantar. Mas também há um banheiro reservado a ele. - riu debochadamente.

Psiquiatra De Um Assassino- Adaptação Sasusaku Onde histórias criam vida. Descubra agora