Para Os Dias De... Inferno ou de Paraíso?

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"Dizem que o inferno tem vários estágios, desde o fervente até o mais puro gelo e os dois te queimam da melhor forma possível, a questão é o quanto você vai pecar para fazer jus a frase que você tanto diz para si mesmo?.
'Eu vou arder no quinto dos infernos'
Cuidado para não se queimar em vida criança burra"
 

[ Lua de Mortem On]

— Lua de Maltes, Lua de Mortem tanto faz! Foquem no Lua, por favor.
Bem devem estar se perguntando quem eu sou, de onde vim e onde estou, vamos lá contarei sobre mim, apesar de ser uma coisa bem complicada.

Minha vida já era uma merda desde mais nova, digo eu vivia com minha mãe e meu padrasto, era complicado meu relacionamento com eles, minha mãe nunca quis ter uma garota e meu pai sumiu depois que eu nasci, assim que comecei a estudar começou as torturas, eu tinha que manter a casa organizada, fazer a comida e deixar tudo limpo se não minhas pernas serviriam apagador de cigarro, meus braços eram presos com uma borracha que prendia meu sangue, me dopavam de remédios e muito mais., Porém eu tive sorte, pois minha mãe já estava farta de mim então conseguiu um mandato para que eu morasse sozinha e trabalhasse (eu tinha acabado de fazer 17 anos).
Depois dessa merda toda minha vida começou a fluir bem até ele aparecer... Um homem alto de cabelos negros, pele Clara e olhos bizarramente vermelhos. Vou contar como eu conheci aquela coisa na qual hoje bem... deixa pra lá.

Eu estava voltando do mercado já estava entardecendo e eu estava me sentindo fraca pois ainda não tinha me alimentado, então decidi ir até uma praça ali perto para sentar-me um pouco, a praça estava vazia e as árvores balançavam com o vento, senti minha pressão caindo e antes que eu pudesse fazer algo senti uma mão grande e firme segurando o meu braço perguntando se eu gostaria de ajuda, estranhei pois de onde aquela pessoa surgiu? Quando levantei meu rosto reparei em seus olhos e logo me assustei, mas ele disse:

— Por favor não dê alarde sobre os meus olhos é um erro genético nada mais, vou te levar para casa está bem?

Mau pude responder e ele já estava me acompanhando até seu carro, eu não sabia o que fazer então apenas fiquei quieta e fui com ele, entrei no carro, coloquei o cinto e ele colocou as sacolas no banco de trás entro e começou a dirigir e dizer:

— Seu nome é Lua certo? Deveria ter mais cuidado com estranhos até porque o mundo está cheio de maníacos.

Após ele dizer isso eu congelei e disse.

— Pai?

— Boa tentativa, mas não! Eu estou aqui  para lhe curar mera criança, será muito divertido, Ah e não tente gritar ou chorar alto pois se não vou te sedar.

Ele falou isso com uma voz calma e fria, eu não sabia o que fazer então comecei a chorar, isso era muito azar para uma pessoa só!

— Eu disse sem alardes!

Depois dessa frase só senti uma picada em meu braço e vi tudo ficando escuro, quando dei por mim estava presa em um marca e em uma sala que fedia a podridão, eu podia ouvir gritos e choros, mas naquele ambiente eu estava sozinha. Eu estava presa e não sabia o que deveria fazer até porque tudo isso parecia uma grande loucura, passou-se algumas horas e eu já estava exausta de ficar deitada e a fome já havia batido, em um puro momento pensei que aquele desgraçado iria me matar de fome então comecei a pensar em como conseguiria se soltar do que me segurava naquela marca e por sorte eram cintos velho, já estavam se desfazendo então só precisaria do empurram certo para ele terminar de arrebentar, depois se muitas tentativas eu consegui soltar um deles o que facilitou pois eu já estava mais animada para pelo menos me soltar daquela marca nojenta e com o cheiro de embrulhar o estômago, mas a minha pergunta era o que havia acontecido com as minhas roupas e sapatos e onde eu estava!?. Após conseguir me soltar corri em direção a porta, mas obviamente estava trancada.

A Observadora Do Ticci TobyOnde histórias criam vida. Descubra agora