𝑺𝒆𝒊𝒔 (6)

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Pov Minho

Depois que o garoto da praia foi embora correndo, Minho percebeu que ao menos tinha perguntado o nome do garoto, mas de certa forma, sabia que o veria novamente

Chegando em casa, fui recebido por seus três gatinhos, e sua mãe sentada em uma poltrona de frente para ele com uma taça de vinho na mão

ᅳ Onde estava senhor Lee Minho? ᅳ Ela diz bebendo um pouco de seu vinho, sem tirar seus grandes olhos sobre Minho

ᅳ Eu fui na praia ᅳ Respondeu simples tirando seus sapatos

ᅳ E? Achou algo interessante ou alguém, pra demorar mais que o normal, e ainda com um sorriso bobo no rosto ᅳ Minho ficou paralisado por uns instantes, seu rosto queimou ao lembrar do garoto que viu na praia e de como sua mãe sempre o observava bem

ᅳ Eu... eu... e sim, eu encontrei alguém, mas não o conheço e esqueci de perguntar o nome dele

ᅳ Só não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço, podemos procurar ele depois, vamos atrás dele, procurar nessa ciadedade inteirinha e ver quem colocou um sorriso verdadeiro nos lábios do meu filho ᅳ A mãe de Minho diz se levantando calmamente indo em direção ao filho o dando um abraço

ᅳ Agora vamos dormir, amanhã você tem aula, amanhã não, hoje ᅳ Ela diz dando um leve sorriso sem mostra os dentes, logo depois depositando um beijo no rosto do filho e saindo para seu quarto

Minho assim que a mãe saiu, olhou em volta, um quadro estava caído no chão e um dos vasos com uma das plantas de sua mãe caída no chão longe do quadro, os sofás estavam fora do lugar, e tinha vinho derramado no tapete, sabia exatamente oque tinha acontecido, só não sabia como sua mãe fingia tão bem

Respirando fundo, Minho andou até o quadro o colocando no lugar novamente, encarando o quadro, Minho podeira quase dizer oque sua mãe estava sentindo naquele dia, e tinha certeza de que ela sentia aquilo todos os dias des de que tinha se casado com o senhor Lee. O quadro era varios rabiscos, tinta jogada, esparramada na tela branca, tinta preta e vermelha, poderia ver que sua mãe tinha esfregado a mão na tinta depois as unhas, oque ela sentia, raiva? Medo? Arrependimento? Angústia? Uma pitada de amor? Ódio? Impotência? Se sentia presa a um sentimento falso? Talvez tudo aquilo junto e um pouco mais

Minho arrumou os sofás, tirou o tapete branco que agora estava sujo pelo vinho e colocou na área de serviço, logo depois guardou o vinho e a taça depois de a lavar

Minho assim que ia se virar de costas escutou a porta sendo aberta, um arrepio passou por seu corpo, ele sabia exatamente quem era, e preferia não ver o rosto de seu pai tão cedo

O cheiro do álcool invadia as narinas de Minho a cada passo arrastado que seu pai dava em sua direção, logo sentia a mão do Lee mais velho pousar em seu ombro

ᅳ Onde está a sua mãe meu querido? ᅳ O homem diz embriagado indo em direção a escada com uma garrafa de vodka quase vazia em suas mão

ᅳ Eu levei ela para um hotel ᅳ Mentiu

ᅳ Por que? Qual hotel ᅳ O homem mais velho se virou dando mais um gole na bebida e depois soltando o ar pela boca

ᅳ Vai dormir no quarto de hóspedes, o seu está em reforma lembra? ᅳ Mentiu novamente, Minho sabia que ele conseguiria manipular facilmente seu pai quando estava bêbado

ᅳ Você pediu para que fizessem uma reforma? Meu filho sendo um ótimo garoto, vai ser que nem eu ᅳ O homem diz parando de frente a Minho batendo levente a mão no rosto de Minho e colocando a mão no outro ombro

"Espero nunca ser como o senhor" foi oque Minho disse mentalmente virando seu rosto para o lado oposto da mão de seu pai

ᅳ Eu tenho que subir pai ᅳ Minho diz indo em direção ao seu quarto, mas antes passando no quarto de seus pais para ver se sua mãe estava bem

Abrindo levemente a porta do quarto, Minho vê sua mãe deitada na cama, abraçada a um coelhinho de pelúcia, esse que Minho tinha ganhado de presente aos seus 3 anos

Minho se aproximou da mulher, cobrindo o corpo dela com a coberta e logo depois se agachada em sua frente, tirando alguns dos fios de cabelo do rosto da mulher, Minho lembrou do quanto ela se esforçava e cuidava de si, a mulher de traços leves e lindos, ficava feliz por ter puxando os traços da tão amada mãe Asca (mídia)

Saindo do quarto Minho fechou a porta e a trancou, não sabia se seu pai acordaria no meio da manhã e tentrai entrar no quarto. Logo depois andou até o seu quarto e fechou a porta a trancando também, se jogou em sua cama respirando fundo novamente, depois se levantou e foi até o banheiro para tomar banho

Em algum momento durante seu banho, sua mente focou no garoto de bochechas grandes que viu na praia, o garoto tinha uma beleza angelical, Minho sorriu ao lembrar do garoto da praia e desejou o ver novamente

the beach boy/Minsung Onde histórias criam vida. Descubra agora