will this be our end?

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As férias já estavam chegando ao fim.
Sirius Black mais uma vez passara com a família Potter.
Lupin e Peter voltaram para ambos os lares que costumavam frequentar nos primeiros 11 anos de suas vidas.

Tudo ocorria normalmente.
Sirius e Lupin conversavam por cartas todas as semanas, realmente haviam se acostumado mal, agora sentiam um aperto no peito sempre que lembravam um do outro, o que era constantemente.

Remus acordou naquela manhã chuvosa, se perguntando se já havia realmente amanhecido.
Levantou-se e andou até o banheiro, decidindo tomar um banho para realmente acordar.

Assim que chegou na cozinha, depois de um banho quente, sabia que algo estranho estava acontecendo.

Seus pais tinham uma expressão preocupada em seus rostos e um jornal bruxo em suas mãos.

– mãe? pai? o que houve? - os dois se assustaram brevemente ao ouvir a voz de seu único filho.

– filho, bom dia, sente aqui conosco. - seu pai tentava suavizar sua expressão, enquanto sua mãe levantava para buscar outra xícara.

– o que está acontecendo? - Remus insistiu, preocupado.

Seus pais se entre-olharam, tentando decidir se contariam ou não.

– fala sério, eu já sou bem grandinho, me conte, o que está havendo? é problema de dinheiro? alguém morreu? - a preocupação estava dando espaço para a raiva.

– não exatamente, filho. - sua mãe disse e seu pai entregou-lhe o jornal.

𝚞𝚖 𝚑𝚘𝚖𝚎𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚜𝚎 𝚗𝚘𝚖𝚎𝚒𝚊 𝚘 𝚖𝚊𝚒𝚘𝚛 𝚍𝚎 𝚝𝚘𝚍𝚘 𝚘 𝚖𝚞𝚗𝚍𝚘 𝚋𝚛𝚞𝚡𝚘, 𝚙𝚊𝚜𝚜𝚘𝚞 𝚊 𝚊𝚝𝚊𝚌𝚊𝚛 𝚝𝚘𝚍𝚘𝚜 𝚘𝚜 𝚗𝚊𝚜𝚌𝚒𝚍𝚘𝚜 𝚝𝚛𝚘𝚞𝚡𝚊𝚜, 𝚍𝚒𝚣𝚎𝚗𝚍𝚘-𝚕𝚑𝚎𝚜 𝚚𝚞𝚎 "𝚗𝚊̃𝚘 𝚜𝚊̃𝚘 𝚋𝚛𝚞𝚡𝚘𝚜 𝚍𝚎 𝚟𝚎𝚛𝚍𝚊𝚍𝚎", 𝚌𝚊𝚞𝚜𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚙𝚘𝚛 𝚎𝚗𝚚𝚞𝚊𝚗𝚝𝚘 𝚌𝚎𝚛𝚌𝚊 𝚍𝚎 26 𝚖𝚘𝚛𝚝𝚎𝚜, 𝚍𝚎𝚒𝚡𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚏𝚊𝚖𝚒́𝚕𝚒𝚊𝚜 𝚍𝚎𝚜𝚊𝚖𝚙𝚊𝚛𝚊𝚍𝚊𝚜. 𝙿𝚛𝚎𝚘𝚌𝚞𝚙𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘 𝚙𝚊𝚜𝚜𝚊 𝚊 𝚜𝚎𝚛 𝚗𝚘𝚜𝚜𝚊 𝚖𝚊𝚒𝚘𝚛 𝚌𝚊𝚛𝚊𝚌𝚝𝚎𝚛𝚒́𝚜𝚝𝚒𝚌𝚊. 𝙼𝚊𝚗𝚝𝚎𝚗𝚑𝚊𝚖-𝚜𝚎 𝚎𝚖 𝚌𝚊𝚜𝚊, 𝚘𝚞 𝚙𝚛𝚘𝚌𝚞𝚛𝚎𝚖 𝚞𝚖 𝚕𝚘𝚌𝚊𝚕 𝚜𝚎𝚐𝚞𝚛𝚘.
𝙰𝚕𝚐𝚞𝚖𝚊𝚜 𝚙𝚎𝚜𝚜𝚘𝚊𝚜 𝚚𝚞𝚎 𝚜𝚎 𝚝𝚒𝚝𝚞𝚕𝚊𝚖 "𝚌𝚘𝚖𝚎𝚗𝚜𝚊𝚒𝚜 𝚍𝚊 𝚖𝚘𝚛𝚝𝚎" 𝚙𝚊𝚜𝚜𝚊𝚛𝚊𝚖 𝚊 𝚜𝚎𝚐𝚞𝚒𝚛 𝚎 𝚊𝚙𝚘𝚒𝚊𝚛 𝚎𝚜𝚜𝚎 𝚋𝚛𝚞𝚡𝚘. 𝙰𝚙𝚊𝚛𝚎𝚗𝚝𝚎𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚜𝚎 𝚍𝚒𝚏𝚎𝚛𝚎𝚖 𝚍𝚊 𝚖𝚊𝚒𝚘𝚛𝚒𝚊 𝚙𝚘𝚛 𝚞𝚖𝚊 𝚖𝚊𝚛𝚌𝚊 𝚗𝚎𝚐𝚛𝚊 𝚎𝚖 𝚜𝚎𝚞𝚜 𝚊𝚗𝚝𝚎𝚋𝚛𝚊𝚌̧𝚘𝚜.
𝙽𝚊̃𝚘 𝚜𝚊𝚋𝚎𝚖𝚘𝚜 𝚘 𝚙𝚘𝚍𝚎𝚛 𝚚𝚞𝚎 "𝚊𝚚𝚞𝚎𝚕𝚎 𝚚𝚞𝚎 𝚗𝚊̃𝚘 𝚍𝚎𝚟𝚎 𝚜𝚎𝚛 𝚗𝚘𝚖𝚎𝚊𝚍𝚘" 𝚝𝚎𝚖 𝚊𝚘 𝚌𝚎𝚛𝚝𝚘.
𝙼𝚊𝚗𝚝𝚎𝚛𝚎𝚖𝚘𝚜 𝚝𝚘𝚍𝚘𝚜 𝚒𝚗𝚏𝚘𝚛𝚖𝚊𝚍𝚘𝚜 𝚌𝚘𝚖 𝚊𝚜 𝚙𝚛𝚘́𝚡𝚒𝚖𝚊𝚜 𝚊𝚝𝚞𝚊𝚕𝚒𝚣𝚊𝚌̧𝚘̃𝚎𝚜.

Remus termina de ler, seu rosto em pura surpresa, não sabe ao certo o que pensar.

– mãe, a senhora não pode sair daqui. pai, vamos fazer alguns feitiços para proteger a casa. eu preciso falar com os meninos, nós precisamos fazer algo.

– use o pó de flu, você não pode fazer magia fora de Hogwarts, ainda não tem 17 anos. - seu pai lhe disse pegando a varinha e começando a andar até o lado de fora.

– acho que isso não é tão importante nesse momento. mãe, vamos dar um jeito, só, por favor, fique protegida. - Lupin deu um beijo na testa dela e foi até a lareira.

– lar dos Potter. - Lupin disse e jogou o pó no fogo. Sentiu-se tonto por um instante, mas logo seus pés encontraram o chão.

– moony! - James disse surpreso, levantou-se do chão, onde se encontrava ao lado do garoto de cabelos longos.

– vocês já estão sabendo? o que faremos? - Remus disse eufórico. entretanto, se deu conta do garoto. - pads? o que foi?

Lupin sentou ao lado de Sirius, abraçando seus ombros, fazendo com que o garoto deitasse a cabeça em seu peito. Tentando acalmar o choro de Black, Remus acariciava suas costas calmamente.

– a família Black, bem, eles se juntaram aos comensais da morte. – Potter disse. – mas ainda não sabemos sobre o Régulos.

– é claro que ele deve estar com eles, ele obedece a mamãe como um cachorrinho, ele provavelmente se juntou à eles. - Sirius disse entre soluços.

– acha que podemos fazer algo? - Lupin perguntou olhando para James.

– acho que não podemos ficar parados, temos tudo de que precisamos, você é o cérebro do grupo, não vai permitir que façamos algo errado, todos os passos serão planejados, eu tenho a coragem e Sirius tem a raiva, nós vamos conseguir. - Potter disse, tentando transparecer confiança, e meio que deu certo.

– e o rabicho?

Todos congelam, a temperatura parece abaixar na sala de estar dos Potter.

– não tivemos notícias dele desde que saímos de férias, você tem mantido contato? - Sirius pergunta, agora um pouco mais calmo.

– não, mas, vocês não acham que aconteceu alguma coisa, não é? - Lupin intercala seu olhar de um para o outro.

– Remus... - James pega o jornal e entrega para ele.

– eu já vi, já li, o que isso tem-

Foi ali que a ficha caiu, na imagem dos comensais da morte, ao lado da mãe de Sirius, estava o garoto que eles achavam que conheciam bem.

– não, não pode ser verdade, o que isso- não. - Lupin sentia lágrimas escorrerem por sua bochecha, e era a vez de Sirius consolá-lo.

– não sabemos direito, ele pode estar sobre tortura, ou algo assim. - Sirius o abraçava forte.

– ele não parece estar sobre nenhuma tortura, pads. - James diz e Sirius o encara bravo. – é o rabicho, ele faria de tudo para estar fora de perigo, para salvar a própria pele, até se juntar com um bruxo das trevas ou o que for.

– tudo bem, vamos começar a planejar alguma coisa, vamos acabar com isso de uma vez. - Lupin de desvencilhou de Sirius, aceitando o pergaminho e a pena que James lhe oferecia.

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– tudo bem, tem três lugares diferentes que desconfiam que ele possa estar, são pontos próximos, o que facilita nossa viagem. mas precisamos de uma distração, não conseguiremos lutar contra todos esses comensais mais "aquele que não deve ser nomeado". - Lupin dizia escrevendo rapidamente.

– eu posso ajudar. - uma voz disse atrás deles, os assustando.

– o que está fazendo aqui? - Sirius perguntou enquanto os três mantinham as varinhas apontadas para o intruso.

– qual é pessoal, eu vim em paz...

continua...

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*notas da autora*

estou em surtos com medo de não saber descrever uma guerra bruxa, sejam pacientes comigo, por favor.

talvez as coisas realmente sejam diferentes dessa vez...

too young {wolfstar}Onde histórias criam vida. Descubra agora