The Last Chance

2. o funeral

Kelly olha detalhadamente sua pintura ao lado dá pintura de cinco, é estranho, mas era bom para ela saber que não foi esquecida, seu pai gostava muito dela, mas não sabia demonstrar, era oque ela achava.

Até ela ouvir uma conversa de seu pai com um negociador, Kelly descobriu que o pai "Gostava" mais dela pelo seu poder, um poder valioso demais.

Era difícil para Kelly quando criança usar seus poderes, parecia simples para senhor Reginald, estalar os dedos e pronto ganhe o mundo, A verdade é que seus poderes deram muita solidão a Kelly.

Era assustador, parar o tempo, tudo e todos, e descobrir que sua única figura paterna estava lá com ela somente por interesses, em seus poderes.
Que para Kelly bom, era seu maior defeito, sentir medo de seu poder é péssimo.

Quando Kelly usava seu poder era assustador, ela escutava vozes barulhos estranhos.
Os poderes de Kelly tem seus lados bons e seus lados ruins.

O lado bom é fazer oque quiser quando quiser e sem ninguém para atrapalhar, ela pode levar uma certa quantidade de pessoas com ela.
O lado ruim é que ela não pode ficar tanto tempo, pois seu poder é exaustivo.

Além de tudo, solidão, tristeza por seu pai, Kelly ficou presa no tempo por anos, mudando de ano infinitamente, parecia um pesadelo.

Kelly e seus mil pensamentos, é interrompida por cinco que senta ao seu lado e quebra o silêncio.

- " Isso é muito bizarro" cinco fala olhando pros quadros.

- " É bom saber que ele se importou o suficiente para fazer quadros da gente, mas não para nos colocar um nome de verdade, mamãe teve que fazer isso."
Kelly fala e olha para ele, ela analisa seu uniforme e ri fraco.

- " Bom é verdade, mas Eu não estava me referindo a isso." Cinco fala olhando para ela com um sorriso de canto.

Cinco nunca foi de sorrir muito as únicas pessoas que o fizeram rir de verdade em sua vida inteira, foram Kelly e Dolores mesmo Dolores sendo um manequim, ela tem um grande significado para ele.

Kelly era uma grande amiga para cinco sempre o apoiou em tudo, Era a única que lhe tirava risadas e seus sorrisos mais verdadeiros, e bonitos.

Kelly ri e balança a cabeça em negação.
- " Desculpa, do que especificamente você estava se referindo?" Ela pergunta.

- " Somos idosos no corpo de adolescentes, é estranho eu jurava que tinha feito meus cálculos corretamente." Cinco fala olhando para Kelly.

- " Pois é! Eu também pelo menos o uniforme ainda cabe em nós" Ela fala e solta uma risada alta, cinco olha para ela e começa a rir também.

Uma crise de risos, um momento tão bom para os dois, eles precisavam disso, eles param de rir e se olham.

Por um momento eles sentem uma explosão de sentimentos, é muito estranho, uma onda de energia.

Kelly sente suas mãos formigando, porém ela nem consegue desviar o olhar, o silêncio é bom pela primeira vez em suas vidas, seus olhares se encontrando.

Kelly se questiona se não é um simples momento de irmãos, é claro que é oque mais poderia ser, cinco tenta olhar para o lado olhando novamente para seu quadro.

- " Nossa mas que clima!" Klaus grita do outro lado da sala assustando os dois.

- " Que susto Klaus!" Kelly fala.

- " A quanto tempo tá aí?" Cinco pergunta.

- " O suficiente para ver que tem algo estranho rolando entre vocês." Klaus fala e bebe um gole de bebida que estava na mão.