Mestre: A imortalidade - Livro 6

Capítulo 5: Todos precisam de Limites

Marco saiu do quarto descendo até a cozinha e Lisa tinha tudo pronto, o homem respirou pesado, ainda tantando se acalmar, então a mulher o deu um copo de  água e ele tomou rápido.

- Deixa que eu levo...

- Não... ela esta muito agitada, deixa comigo - Disse sorrindo agora para Lisa, então a beijou na boca, ela sorriu se afastando um pouco.

- Você ta indo muito bem - Disse o animando e ele sorriu pegando a bandeja, onde viu que tinha o chá.

- Depois que ela estiver mais calma, temos que a dar a injeção, mas por esses dias não seria uma boa idéia - Marco assentiu carinhoso, então se pois a ir até o quarto, onde Amy não estava e  Marco largou rápido a bandeja em cima do criado mudo - Mais não é possível! - Disse irritado, então viu a janela aberta e correu até ali, onde viu Amy subindo na moto e seu coração acelerou, pois ela não sabe andar naquilo, então pulou a janela rápido, pisando do telhado, para logo em seguida pular direto no chão de pé, sem nem se machucar, Amy ouviu o barulho e olhou para trás, vendo Marco pousar no chão como se fosse nada.

- Anda motinha... como tu se liga?! - Disse tramando as mãos com a chave que roubou do bolso de Marco, quando ele estava a segurando a pouco, o que ela não sabia como tinha essa habilidade, mas achou um bom momento para usar, então Amy achou onde ligava e virou a chave, a moto ligou andando rápido o que a menina tentou controlar, mas estava difícil e ela ia bater em uma árvore.

Marco vendo Amy saindo como uma irresponsável com a moto, usou sua velocidade, indo ao lado da menina e a pegando pelo cintura, então a puxou em seu colo assim que a moto bateu na árvore, se quebrando todo, o que Marco virou rápido de costas protegendo Amy e os destroços bateu nele, o fazendo dar uma passo para frente, Amy que estava de olhos fechados tremendo, por achar que iria bater na árvore, se encolheu agarrando a camisa dele pelo barulho alto do choque, o que a deu mais tremor.

Marco olhou a pequena em seu colo e a abraçou forte, pois foi por pouco, então esperou um pouco, pois suas costas estava regenerando, o que Amy afastou o rosto do peito dele e o olhou com olhos arregalados, o homem a olhou quieto e ela engoliu em seco, tantando entender como parou ali no colo dele, o que claramente ele a salvou, então ele não é um sequestrador? Pensou enquanto o olhava tremendo ainda, pelo susto.

- Eu tentei do jeito fácil mocinha... mas pelo visto você não se lembra também da palavra Limites - Disse bem sério e Amy se encolheu confusa e o olhando com olhos arregalados, o que isso significava? Pensou enquanto ele caminhava, então ela ficou com mas medo quando ele estava se aproximando da mansão.

- Me solta! - Disse Amy se mexendo sem parar agora, Marco bufou a ajeitando no colo, o que ele a pois de pé, com o braço de baixo da bunda da menina e com a outra nas costas dela, a afirmando e Amy não conseguia se livrar dele - Você não pode  prender aqui!!... - Gritou deitando o rosto no ombro dele, pela fraqueza que sentiu de relutar, Marco apenas ficou quieto andando pela casa e os jovens que estavam na sala se levataram vendo a cena, Mel suspirou olhando os jovens.

- Sentem e fiquem aqui - Disse séria e eles sentaram com medo, então Mel seguiu Marco, o que Rony suspirou rezando para que Mel conseguisse acalmar o pai, a mulher entrou junto do irmão no quarto e Marco pois Amy sentada na cama, o que a menina tinha lágrimas nos olhos, por chorar em silêncio, ela o encarou irritada e ofegante e Mel suspirou se aproximado.

- Eu disse que você não ia gostar... - Marco disse pegando Amy pelo braço e a menina se atirou para baixo, deslizando na cama.

- Me solta!!...

- Marco, ela esta fraca... - Disse Mel com pena e o homem apertou a mandíbula, pois ele jamais perderia o controle, Mel estava de coração mole e ela mesma o disse para ser rígido e Amy merecia, pelo menos entender o que aconteceria se continuasse com essas atitudes, então sem ouvir a irmã levantou Amy fácil a colocando de bruço na cama, a menina chorou forte tantando com todas as forças se virar, mas ele apenas com uma mão a afirmava na cama pela cintura.