01. a imprescindibilidade são irmãs gêmeas

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capítulo um

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capítulo um. ( clar )

 ( clar )

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══════ •『 01

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══════ •『 01. CLAR 』• ══════

A passagem feita por Clar no portal lançado por um feiticeiro de Idris não foi agradável. Nunca se acostumaria com o embrulho em seu estômago todas às vezes que passará pela grande esfera brilhante atrás de uma missão com sucesso, exatamente como agora. Apesar de muita prática, a sensação era a mesma de sempre, como da primeira vez, quando tinha seis anos.

Sua confusão durou segundos ao ver para onde havia sido mandada. Um prédio comum do centro de New York estava sob seus pés, e não poderia perder tempo analisando todos os outros a sua volta, pois, antes que pudesse, um demônio dragonidae sobrevoou sua cabeça, passando a milímetros de distância e fazendo seus fios loiros encaracolados voarem pelo vento forte. Bufou, esses com certeza eram um das piores espécies e Clar com toda veracidade e convicção, os odiava com cada partícula do seu ser.

Sua forma de matar era um pouco complicada e necessitava de uma mira excelente e flechas especiais. Por sorte, a loira possuía os dois. Estralando o pescoço e se alongando um pouco, se preparando para o show, levantou seu capuz até que cobrisse todo o seu rosto e respirou fundo, pegando seu arco e uma das flechas específicas para o momento. A roupa em seu corpo, apesar de ser de couro — em um tom de verde bastante escuro, quase preto — não atrapalhava os movimentos que faria a seguir.

Posicionou a flecha na mira, e sem hesitação, soltou-a ao alvo, acertando exatamente onde queria. No coração. Ao ter a confirmação da morte do demônio, sorriu de lado e se pôs a correr pelo prédio, já com suas runas de agilidade ativada e outras derivadas da mesma forma, não perdeu tempo em pular, dar giros e saltar por entre os prédios para facilitar seu caminho, e mesmo praticando todas essas acrobacias, continuava disparando flechas para todos os lados, matando os demônios.

Seus pés batiam contra o concreto com força, sua respiração controlada — como treinou sua vida inteira — facilitava todo seu trabalho. E após matar a incrível maioria de demônios que continham no local, só restava um.

O som do seu coração acelerado ecoava por seus ouvidos enquanto corria em direção ao parapeito de um dos prédios, onde pularia, basicamente em câmera lenta, como em todas suas missões. Era como se tivesse todo o tempo do mundo para executar suas ações, mesmo que não tivesse. Em um único sopro de ar saindo pela sua boca, se jogou de ponta, onde apesar da gravidade, conseguiu girar seu corpo e soltar a flecha no coração do último demônio, acertando precisamente, digno de Clint Barton, seu personagem favorito do universo cinematográfico da Marvel. Observou o pó do último dragonidae ao se desintegrar, e logo após isso, como se não houvesse acabado de pular de um prédio de seis andares, pousou no chão com maestria, em uma pose digna da viúva negra, com direito até a jogada de cabelo que resultou no capuz caindo sobre seus ombros. Não havia dúvidas, Clar era fã dos Vingadores.

Levantando como se nada tivesse acontecido a segundos atrás e não tivesse acabado de salvar uma boa quantidade de pessoas, passou a caminhar. Apesar de tudo, era apenas mais um dia comum para Clar.

Mas definitivamente não era para o quarteto que observava essas ações a alguns quilômetros de distância. Choque parecia ser uma palavra pequena em comparação ao que sentiam.

Clary tinha sua boca aberta — literalmente — junto a uma testa franzida pela confusão devido o acontecimento. Isabelle, apesar de também estar confusa, achou a cena um arraso e pensou consigo mesma que quem quer que estivesse por trás do capuz, seria um ótimo shadowhunter. Jace piscava algumas vezes para ver se era realmente real, pois achou incrível a forma e a facilidade da qual a pessoa lidou com tudo. E por último, Alec, com sua carranca usual, seus braços cruzados e pensamentos que seriam de longe agradáveis, sentia-se um pouco enciumado, já que arco e flecha, até agora, era uma coisa somente sua, pelo menos entre o seu grupo.

— É Alec, parece que não é o único bom no arco e flecha. — o comentário de sua irmã não foi bem-vindo no momento, apesar do sorriso presente em seu rosto com seus lábios carnudos banhados em vermelho vivo.

— Agora não, Izzy. — rebateu Alec, mal-humorado.

O assunto morreu assim que observaram o motivo de todo alvoroço caminhar em suas direções. Pela distância, a única coisa predominante que podiam ver eram seus cabelos loiros ondulados, após identificarem se tratar de uma figura feminina. Porém, conforme a pessoa se aproximava, mas nítido era sua aparência, o que ocasionou espanto em todos do local.

— Clary, por que tem outra de você, loira e com um arco e flecha vindo em nossa direção? — Jace questionou, não sabendo de onde tirou forças para perguntar o que todos queriam saber no momento. Não conseguia desviar os olhos da estatura baixa, com um grande poder exalando vindo de Clar.

A situação estava mais confusa que antes, perguntas sem respostas rodeavam as cabeças do quarteto. O que estava havendo? Quem era aquela garota idêntica, a não ser pelo cabelo, de Clary?

A pergunta feita por Jace foi escutada por Clar, que se aproximava cada vez mais. O sorriso irônico apareceu em seus lábios, encarando sua irmã gêmea agora diante de si, e mesmo que não tentasse, foi inevitável o olhar rancoroso lançado em sua direção, após o sorriso cair lentamente de seu rosto ao observar sua cópia ruiva em sua frente.

— Olá, irmã. — a voz feminina rouca e lenta, foi ouvida pelos outros. As pequenas duas palavras conseguiram paralisar tudo e todos, ocasionando telão azul em suas mentes confusas. Menos em Clary, que apesar da surpresa, sabia o que estava acontecendo, em partes.

— Clar?

vocês vão me perdoar qualquer coisa, tô meia enferrujada k

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vocês vão me perdoar qualquer coisa, tô meia enferrujada k

os capítulos não serão todos narrados em terceiro pessoa tá, fiquem tranquilos que teremos a visão de cada um 

mas em alguns momentos ainda teremos capítulos assim, para mostrar a situação ao todo

o que estão achando? tá bom? tô meia assim, sla

t̶w̶i̶n̶s̶ | 𝖺𝗅𝖾𝖼 𝗅𝗂𝗀𝗁𝗍𝗐𝗈𝗈𝖽Onde histórias criam vida. Descubra agora