Capítulo 5

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Adorava o baile de carnaval que a minha escola fazia quando era criança, a minha mãe me dava um pacote inteiro de confete com serpentina, que eu jogava para cima e brincava de guerra com as amiguinhas. Era uma pena que, por mais divertido que fosse, nunca durava muito porque não havia moderação, usava o conteúdo todo do pacote de uma só vez.

No entanto, sempre sobrava os que estavam no chão. As professoras nos proibiam de pegá-los porque estavam meio pisoteados e cheios de areia, mas a criançada não se importava. Ainda eram confetes de papel colorido! Então, eu pegava um punhado e jogava para o alto, rodopiando de alegria sem me importar que, se algo caísse em meu olho, poderia me machucar.

Beijar Leonardo me trazia de volta esse sentimento perdido. Era um misto de felicidade plena e diversão com um toque de proibido, mas não havia nada de inocente ou infantil na sua mão envolvendo minha cintura para unir os nossos corpos ainda mais ou a outra que se embrenhou nos meus cabelos. Leonardo não apenas beijava, ele dominava minha boca.

Os lábios eram macios e quentes contra os meus, sua língua se entrelaçou com a minha, explorando-me. Eu me vi presa entre os seus braços, derretendo aos encantos. Meu coração bateu acelerado, fiquei hiper consciente de cada movimento dele, da respiração contra o meu pescoço quando trilhou um caminho ali, subindo e descendo perto da minha orelha. O ar me escapou com a ereção pressionando onde eu era mais sensível. Ofeguei e ele aproveitou para tomar a minha boca de novo, devorando o fôlego que me restava.

— Desta vez não vá embora — agarrou minha bunda, puxando-me contra sua ereção —, suba comigo para um dos quartos.

Eu queria! O meu corpo implorava para segui-lo, para descobrir o que ele poderia fazer entre quatro paredes.

— Não posso.

Leonardo parou e envolveu meu rosto entre as suas mãos, espalhando beijos por minha face, linha da mandíbula e queixo, indo e voltando do pescoço e para a boca. Ele era uma tentação ambulante e eu queria muito me deixar levar.

— Prometo que não vai se arrepender.

Duvidava da veracidade de sua afirmação, ele não estava ciente da situação completa.

— Eu quero — confessei. — Juro que quero, mas...

Sem deixar que eu terminasse de falar, pousou o dedo nos meus lábios e fez um som de "shh", antes de me abraçar mais apertado.

— Escute minha proposta antes de negar, por favor. — Aguardou que eu acenasse em concordância, o que fiz. — Não precisa acontecer nada que você não queira, ficaria mais do que feliz em passar o resto da noite te beijando.

— Por que não podemos ficar apenas aqui, então?

Olhou para os lados, mostrando as pessoas ao nosso redor.

— Conforto, silêncio e privacidade. — Numerou nos dedos com um dar de ombros. — Nunca me importei em compartilhar as mulheres, mas acredito que você não esteja familiarizada com esse tipo de prática.

Definitivamente, não! Se bem que a curiosidade me fazia pensar duas vezes, como seria estar nua e entregue na frente de outras pessoas? Não... Não... Ah, ok. Deveria dar uma resposta.

— Se você tentar algo que eu não queira...

Aquela proposta poderia muito bem ser o início de um filme como Doce Vingança.

— Não sou um estranho, Thaís, mas você também não me conhece tão bem. Saiba que nunca precisei me forçar a uma mulher e jamais irei. Posso te levar para casa agora, se quiser.

(AMOSTRA) O CEO cafajeste e a virgem que quer um astro do popOnde histórias criam vida. Descubra agora