Zoldyck.

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Aviso, a família é bem diferente do anime. Ela é legal

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Killua sempre cresceu com alguém, nunca sozinho, com monte de irmãos e uma mãe bondosa e protetora.

Mas odiava ver o pai tão longe da família, quando chegou e viu sua mãe na sala, soube que seu pai não iria conseguir voltar hoje ou então, durante a ligação, caiu no sono. Ele simplesmente trabalhava demais. E logo, se o projeto desse certo, iria ser promovido e trabalharia bem menos. E para a felicidade da família, iria voltar pelo menos para dormir.

Illumi trabalhava em casa. Então descia para o almoço e janta. Chegando até ajudar Killua e Alluka em seus deveres ou então conversar com a mãe enquanto assistiam novela.

As vezes, quando tinha uma folga, saia com seu namorado, ele é muito esquisito, e todos sentiam ciúmes do irmão mais velho, já que o namoradinho do próprio o levava para fora de casa.

Milluki e kalluto não tinham que se preocupar, um era otaku e gamer, meio gordinho mais era o charme dele, principalmente com abraços calorosos e meio sufocantes. Já kalluto, estuda tanto quanto as horas que o pai trabalha, para se tornar um estilista. Quer fazer seus próprios vestidos e fazer outras pessoas felizes. Porém, um tal de Feitan tem rondado, dando sorrisinhos sempre que vem aqui. Alluka tem estado em alerta sobre ele. Ela disse que ele é do Rock. 

E Alluka está fazendo amigos na escola, e estranhamente, o mesmo menino veio em casa três vezes, para fazer trabalho. Alluka seria roubada em breve por outro cafajeste.

Bem, Killua nem tava percebendo que iria ser roubado em breve também. Por um cafajeste com olhos âmbar, pele escura como seu preferido chocolate ao leite, e que ainda é atleta alto inteligente presidente de classe, gentil.

Um verdadeiro galã de filmes adolescente.

Antes de ir para o seu quarto, o mesmo deu um abraço forte na mãe, beijinhos que a fizeram rir com a gracinha que era seu pequeno. Killua subiu dois lances de escadas longas, entrando então, no que era a poucos meses atrás um quarto quase abandonado, se não fosse um depósito dos irmãos mais novos para colocar coisas que não usavam mais. Agora, era seu ateliê. Deixou a porta aberta e desceu para colocar sua mochila na cama e separar o que tinha de lição para fazer.

Trocar de roupa, para uma já suja de tinta e digitais. Pegar os pincéis e potes que tinha deixado secando na janela. E antes mesmo de todos perceberem sua presença na casa, se trancou no ateliê, no seu segundo quarto.

Hoje, Killua estava com raiva e algo crescia em sua garganta, sempre que tentava falar, parecia que iria chorar e cair se joelhos. 

Era por causa de Gon.

Do que ouviu de outras bocas imundas dizerem de Gon. Da sua musa que nunca jamais fizera nada do que falavam, pensando que estavam as escondidas.

A cada pincel cheio de fúria.

Expulsou as palavras a cada tocar de tela.

O

Que

Tem

De

Errado

Em

Ser

Gay!?

O albino simplesmente não entedia. Ele provavelmente não iria entender tão cedo, a inocência que persistia ainda no oitavo ano. O mundo era cruel em todas as partes.

E quando a última pincelada pintou de cor vermelha e laranja, estava chorando em silêncio. 

Com olhos ardendo.

Bochechas vermelhas e gastas por tentar secar as lágrimas que desciam com as mãos ásperas e cheias de tintas.

Boca e dentes fechados.

Killua só queria entender o porquê de fazerem isso com Gon.

E o porquê daquilo afetar tanto ele.

As vezes, as musas não permanecem para sempre somente musas. 

E ao olhar no espelho, as cores se misturaram.

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Beautiful [Killugon]Onde histórias criam vida. Descubra agora