Acampamento de Professores Apaixonados 2

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Merda, merda, merda, merda. 

Respira Leório, respira...

Vai ficar tudo bem, não é como se o seu chush supremo no qual você sonha em andar de mão dadas estivesse a caminho daqui amanhã de tarde e vai ter que muito provavelmente ficar com você em uma cabana meio afastada de todos os alunos. Só os dois.

Quer dizer, não é muito diferente de quando nos ficamos juntos na escola conversando, quase sempre passando o almoço com a companhia um do outro. 

Mas, parece diferente não importa o quanto que eu tente imaginar e me convencer que não é diferente.


 E alguns minutos depois de surtar silenciosamente, Leório vai dar a incrível noticia aos adolescentes ansiosos no meio do acampamento, pelo lado bom estenderem o tempo do acampamento e o seu amado loirinho vai vir ajudar pela semana inteira.

Dia seguinte, chegada de Kurapika Kurta. 

Leório estava com calor e cansado. Na noite passada, por estar pensando demais, demais no loiro, ficou cada vez mais difícil de pegar no sono.

No dia em que o conheceu, Leório entrou como substituto do enfermeiro que acabou em um acidente de transito. Ele estava obviamente nervoso, acabara de se formar e saiu do estágio a somente dois meses e estava estudando para um concurso, seu antigo colega de quarto na faculdade não o havia avisado, que o tinha escrito naquela escola, para ser o substituto. 

Então quando recebeu um e-mail da escola mais procurada de Tokyo, por ter ensino fundamental e médio, alem de cursos caros técnicos. Sua primeira Reação foi perguntar se tinham se enganado, apesar de estar claramente endereçado a si. A segunda foi ficar feliz e pulado de alegria com o colega atras de si, um curioso de primeira mão. Outras foram raiva de não ter sido avisado disso e gratidão. 

Claro, não iria deixar de continuar estudando para o concurso que mais tarde acabou por passar, agora dando aula em uma faculdade, de estágio.

Mas, quando o professor alguns anos significativos que dava aula de ciências e cultura, Leório não imaginava que um anjo dava aulas nessa escola.

Apesar de que só mesmo um anjo poderia trabalhar numa escola incrível.

Kurapika era bonito de uma maneira ridícula. Tinha o corpo em forma, saudável, inteligente ate demais, ele era gracioso ate utilizando todo aquele equipamento de laboratório. 

Kurta era bonito.

E Leório não conseguia ficar longe, como se ao menos ele quisesse. 

Quanto mais tempo ficava, olhava, conversava, via e ouvia. A beleza crescia de uma forma fenomenal, descobriu tantas coisas interessantes sobre o anjo, que tinha diversas vezes feito merda com a moto, que tinha tatuagens de correntes em quase todas as partes do corpo, cada ponta de metal tatuado era um significado. 

Leório lembrava de cada um deles.

Logo, o dia seguinte chegou, colocou as crianças cujos responsáveis não permitiram ficar até sábado no ônibus, e esperou de baixo do Sol quente pelo loiro.

O nervosismo de poder ver o loiro que ate agradecia pelas queimaduras de suas bochechas terem uma desculpa plausível.

Bocejou e quando abriu os olhos viu o a mais velho, vestido com uma regata azul com alguns desenhos amarelos e um shorts de mesmo padrão. 


Beautiful [Killugon]Onde histórias criam vida. Descubra agora