Assistia TV, e vi a cena.
Ele estava com raiva e acabou matando.
Não acho que foi. Caso pensado, mas um fato precipitado.
Olhei no relógio, decorria-se meia noite.
Ia deitar-me quando ouvi, baterem palmas, ignorei, continuou a bater.
Abri- o portão e ligou a torneira.
Me obriguei a sair para ver de quem se tratava.
Vi ele se lavando, do sangue que escorria de seus braços.
Eu o reconheci, mas não sabia quem ele era.
Se tratava de um homem lindo, representava ter seus vinte e oito anos, possuía cabelos encaracolados e olhos bem azuis, suas sobrancelhas arqueadas passavam uma mistura de ares para sua feição.
Não representava que estava com raiva e nem passava medo. Apenas a sensação de um ser superior.
Não lembro-me de como ele entrou.
Conversamos por um tempo.
Chegou meus amigos, sentamos na varanda á falar.
Eu não conseguia tirar meus olhos de cima dele.
Fui ao meu quarto e vi uma de minhas amigas pegando o carro, indo embora ele com o seu fazendo a volta.
Algo tomou conta de mim.
Via-se marcas de sangue no acento detrás do seu carro.
Não foi o necessário para me repelir.
Fui tentar dar pelo menos um Tchau para aquele homem.
Liguei meu carro dei a volta.
Então quando estava prestes a gritar a ele um Tchau.
Ele desceu e foi ao meu encontro.
Não consegui de imediato desligar o carro.
Ele parou perto da porta e enfim parei o meu carro.
Não desci foi ali mesmo.
Com meus amigos na varanda sem poder nos ver, mas se vissem não me importava, no fim eles até viram.
Com a janela do carro abaixada.
Ele encontrado na porta.
Nos beijamos.
Foi diferente de tudo que já senti. Foi como um sonho.
Acordei lembrei dos seus olhos azuis e em seu acento do carro manchado de sangue vermelho.