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CAPÍTULO NOVE

POV Narradora.

Domingo, 19h 37min.

Normani dirigia seu carro em uma velocidade média até a casa de Dinah. A menina estava empolgada, mas ao mesmo tempo nervosa. Será que conseguiria fazer tudo certo?

— Oi, Mani. Que bom que chegou. — A loura cumprimentava, entrando no Audi 6 de coloração branca, pertencente a Normani.

— Boa noite, DJ. Eu espero que goste de comida japonesa, você não tem alergia, certo? — Normani pergunta, temendo a resposta, já havia feito a reserva em um restaurante japonês três estrelas para as duas.

— Tá brincando? Eu amo comida japonesa. Anda logo, Mani. — a loura falou sorridente, colocando a mão na coxa de Normani por cima do vestido branco que a mesma usara naquela noite parcialmente fria. Com o ato, Normani sentiu arrepios, e logo voltou o olhar para as ruas movimentadas de Miami, seria uma longa noite se ela decidisse não ceder à tentação chamada Dinah Jane.

— Ok, apressadinha. Estamos indo. — Normani seguiu o caminho até o restaurante, aumentando a velocidade quando permitido. — Então, chegamos, donzela. — ela diz, e Dinah não precisa virar o rosto para a de pele negra, afinal já observava a mesma desde que havia entrado no carro.

— Donzelas não merecem um beijo? — a loura disse, encarando Normani com uma expressão manhosa.

— Dinah, eu estou tentando ser cavalheira aqui, ok? Apenas um beijo. Um. — Normani segurou a loura pela nuca, puxando alguns fios de cabelo daquela região firmemente, e arranhando com leveza seu couro cabeludo, e com a outra mão puxava a cintura de Dinah mais para si, e com seus lábios quase grudados, a loura encostou suas bocas, trazendo Normani para perto segurando em seu rosto. Quando seus lábios se chocaram, uma onda de calor percorreu pelo corpo de ambas, e somente alguns segundos se passaram, já que Normani afastou a loura, e deu alguns selinhos ao final do beijo. — Vamos, não podemos nos atrasar.

Ambas desceram do carro, apesar de Dinah um pouco incomodada, ela realmente queria beijar mais Normani, porém parou de pensar sobre isso quando a de pele negra segurou sua mão para entrarem no restaurante. E logo que Normani se apresentou na recepção, um garçom as levou até a mesa, que ficara em um canto reservado do ambiente, com iluminação quente e baixa, trazendo sensação de aconchego. A mesa e cadeiras de madeira foram ocupadas pelas duas adolescentes, que fizeram o pedido ao mesmo garçom, e conversavam livremente. Normani algumas vezes precisara desviar do assunto “sexo”, já que a loura aparentemente estava sedenta.

Depois de parcialmente trinta minutos ou mais conversando sobre o cotidiano, Dinah resolve perguntar sobre uma pauta mais específica.

— Mani, mudando de assunto rapidinho, a Lauren tem algo contra a Mila? — a loura perguntou com curiosidade.

— Não, amor, por que acha isso? — Normani questionou, soltando o apelido carinhoso sem intenção, e nem havia percebido, somente a loura percebeu, porém guardou a reação para si, porque se fosse externalizar sua felicidade, sairia pulando por toda a Miami.

— Ah, a Mila chegou a me falar que Lauren tinha sido super grossa com ela, e mais de uma vez. Tipo, quando fomos à festa do Zayn, a Lauren derramou bebida no cabelo da Mila, e em outra festa elas deram um esbarrão, e também teve ontem que a Lauren tratou a Camila mal, algo assim. — a loura disse, olhando Normani que ouvia atentamente, e levou a mão direita a encontro à de Dinah, segurando e fazendo um leve carinho com o polegar.

— Não, amor, a Lauren é assim mesmo. Se ela conversa com a Camila, sinal que gosta dela. Mesmo com toda a grosseria e a cara de brava às vezes, somente o jeito Lauren de ser. Ela não demonstra afeto, é normal.

— Ela é meio difícil, eu entendo. — a loura disse compreensiva, segurando mais firme a mão de Normani.

[...]

21h 58min.

A esse ponto da noite, Normani já seguia o caminho da casa de Dinah, com o intuito de deixar a loura.

— Amor, para aqui, por favor. — A loura pediu, e Normani avaliou o lugar rapidamente: um estacionamento enorme com apenas dois carros.

— Mas a gente tá quase chegando na sua casa. — Normani respondeu confusa.

— Mas eu quero atrasar um pouquinho isso. — a loura deu um sorriso, e Normani logo procurou a vaga mais afastada, indo parar o carro no local, ela já havia sacado as intenções de Dinah.

— Então, por que quer o atraso, senhorita? — Normani perguntou, virando o rosto para o lado onde Dinah se encontra, e dando um leve sorriso.

— Eu estou tão carente ultimamente, sabe? Gostaria de beijos. — a loura disse com um olhar manhoso, e logo Normani alargou o sorriso. A de pele negra encostou seus lábios, e então segurou a cintura da loura, trazendo para mais perto, e deixando a mão escorregar para as nádegas avantajadas de Dinah. Então a loura abre espaço para que suas línguas desesperadas entrem em contato, e começam uma pequena guerra por poder em suas bocas, mas no fundo, não se importavam de quem iria ganhar, apenas queriam curtir o momento. Normani apertava a bunda de Dinah com gana, e a loura segurava em sua nuca, quase sentada no colo de Normani, ela só queria um jeito de aliviar esse desconforto em suas pernas. O beijo estava tomando proporções grandes, mas pela segunda vez na noite, a de pele negra precisou frear seus sentimentos.

— Espera, Dinah, calma. — Normani disse ofegante, se afastando um pouco da loura.

— Como assim “espera”, Normani? Você tá evitando isso há dias! E eu sei que você leva as pessoas pra cama em questão de horas, mas por que toda essa enrolação comigo?

— Você não é aquelas pessoas, Dinah. Eu quero mais que isso, eu quero ir com calma. Eu não quero te foder em um carro depois de duas semanas que te conheço, quero ir com calma. Eu sinto algo por você, eu nem sei explicar ainda o que, mas quero explorar. Tenha paciência, loura. — Normani disse, praticamente suplicando ao fim da frase.

— Ah… você deveria ter falado antes. — quando a loura disse isso, ambas deram risada, e ficaram apenas ali conversando mais, procurando saber mais uma da outra.

[...]

Na casa da família Cabello, acontecia uma pequena reunião em família. Sinuhe, Alejandro, Camila e Sofia Cabello estavam na sala de estar, assistindo um filme infantil depois de terem pedido comida mexicana e se empanturrado. Camila fazia um leve carinho em Sofia, ela realmente ama sua irmã com todas as forças de seu ser, e deseja proteger do mundo. Até que Camila percebe que a menor dormia em seu colo, parecendo um pequeno anjinho.

— Pai, leva ela pra cama? Eu não aguento. — a adolescente sussurrou em direção à Alejandro, que prontamente atendeu seu pedido, pegando Sofia no colo cuidadosamente.

— Então filha, como estão as coisas? E os meninos? Algum na escola nova? — Sinuhe perguntara a Camila, que logo sentiu um desconforto. A menina sempre havia gostado mais de se relacionar com meninas, mesmo que tenha demorado dezesseis anos para descobrir. Ela ainda tinha a meta de namorar um menino, para que pudesse orgulhar sua família, mesmo preferindo mulheres.

— Ah, não, mãe, nenhum. — Camila respondeu desviando o olhar. — Eu tô com sono, mamãe. Boa noite. — a menina se levantou do sofá, não dando tempo para sua mãe aprofundar o assunto anterior.

Quando Camila encostou a cabeça em seu travesseiro, lembrara de uma coisa “Por que aquela idiota teria comprado chocolates pra ela depois de ser completamente ignorante e sem noção?” os pensamentos que rodeavam na cabeça da menina procuravam entender um pouco sobre Lauren Jauregui. A de olhos verdes é um mistério, e Camila é uma curiosa completa.

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FIM DO CAPÍTULO NOVE

oi oi gente, tudo bem com vocês? o que vocês acharam desse date da Normani e da Dinah? vocês shippando esse casal como eu??? me contem aqui nos comentários! e se gostaram desse capítulo, dá fav aí por favor. obrigada, se cuidem!! 💜

𝒑𝒆𝒓𝒇𝒆𝒄𝒕 𝒄𝒉𝒂𝒐𝒔 Onde histórias criam vida. Descubra agora