... Capítulo 1...

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Era a segunda semana do mês de janeiro e hoje em dia eu tenho 15 anos. Quando eu estava dormindo tranquilamente, acordei com minha tia Nathalie gritando:

Nathalie: S/N, ACORDA! VENHA VER RÁPIDO!!

Desci as escadas quase caindo de pressa e cheguei lá totalmente ofegante.

S/N: O QUÊ? O QUÊ? ESTOU AQUI, O QUE ACONTECEU?!?

Nathalie: EU TENHO UMA NOTÍCIA PARA TE CONTAR!

Antes disso...

Flashback ON

Era mais um dia sem cor para mim, presa junto com meu horrível pai... Eu só tinha 12 anos!

S/N: NÃO! -grita-

S/P: VOCÊ É UMA INÚTIL! IMPRESTÁVEL QUE NÃO SERVE PARA NADA! EU DEVERIA ARRANCAR SUA CABEÇA FORA, ASSIM COMO FIZERAM COM SUA MÃE! - Falou enquanto segurava S/N pelo pescoço -

S/P: EU NEM SEI POR QUE AINDA ESTOU COM UMA MEDÍOCRE COMO VOCÊ!

Eu apenas chorava, pois era a única coisa que eu poderia fazer...

S/P: EU PERDI TUDO POR SUA CAUSA! - Joga S/N na parede, que quebra no meio -

Eu corri logo depois que consegui me levantar, mas eu mesma sabia que nunca iria conseguir sair daquele lugar horrível...

Vi o portão, mas não tinha forças o suficiente para pular, de tanto que meu pai me bateu...

Só que, quando eu estava quase pulando, meu pai me puxou pela perna e eu caí no chão

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Só que, quando eu estava quase pulando, meu pai me puxou pela perna e eu caí no chão.

Ele me colocou para dentro de casa, puxando-me pelos cabelos. Eu apenas gritava e gritava.

E vários fios do meu cabelo caíam.

Meu pai ativou seu poder e atacou minhas duas pernas, que logo ficaram imobilizadas.

S/P: Daqui você não sai!

Falou isso enquanto pegava um canivete e riscava minhas coxas de cima para baixo. Eu apenas gritava até que desmaiei.

Passei sete meses apanhando do meu pai. Cada dia, cada hora, ele me deixava uma marca ou um corte.

Só que um dia ele disse que ia me treinar. Não acreditei muito, mas fui.

Cheguei lá e havia uma ferramenta estranha, tipo aquelas que queimam os cavalos, mas nem liguei, pois eu e meu pai estávamos em um celeiro.

S/P: Hoje esse dia será marcado pelo resto de sua vida.

Não sei por que, mas comecei a chorar.

Meu pai pegou o ferro quente com a letra "S" e queimou minha perna...

Eu não tinha amigos nem nada, mas um amigo do meu pai sempre saía com o filho dele para vir na casa do meu pai. Eu sempre usava roupas pretas de mangas compridas e calças jeans escuras, mas pela primeira vez eu vi o filho do amigo do meu pai e, bem... Daí surgiu meu primeiro amor de infância. O nome dele era...

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