A ALTA PARTY

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Era agosto em WÜRTTEMBER,  e numa manhã ensolarada estava um rapaz de dezassete anos ainda com a baba a escorrer-lhe da boca enquanto dormia. Abre os olhos ensonados e vira a cara para o outro lado para não lhe bater o sol na cara.
– Ai, ultimo dia de férias – diz bocejando e passando a mão no seu cabelo escuro.
– Tenho que fazer algo fixe hoje! – diz dando um pulo da cama.
Pega no telemóvel para ver se tem mensagem de algum amigo para o convidar para alguma coisa, não, ninguém, então levanta-se da cama, veste-se e vai para a cozinha.
– Adivinha que dia é amanhã? – pergunta a sua mãe a pular de alegria.
– O meu primeiro dia de aulas. – responde o rapaz revirando os olhos mas sorrindo.
– Ai graças a deus, estava a ver que nunca mais tinha paz nesta casa! Olha que maravilha vais de manha cedo, e vens à noite. – Diz a mãe ironicamente
– Oh mãe!!!
– Eu e o teu pai, em casa a descansar depois de três meses de tortura. Diz sentando-se no sofá onde estava o pai de Tom a ver televisão.
– Ai é, então deixa me fazer vinte anos...
– Oh meu amor! Não precisas de fazer vinte, aos dezoito podes ir!
– Deixa lá o rapaz Alda, ainda vais chorar quando ele sair de casa, e vais ser logo a primeira a dizer "eles crescem tão depressa" – comenta o pai.
Tom toma o pequeno almoço avisa os seus pais que vai sair e vai ao parque ter com o seu melhor amigo James um rapaz ruivo um pouco mais alto que ele e olhos claros que o espera todos os dias no mesmo sitio, encostado a um poste com a sua bicicleta.
Chega ao pé dele e cumprimenta-o:
– Então mano, tudo bem?
– Tudo! Olha tenho que falar contigo! Hoje à noite vai haver alta party numa das mansões dos riquinhos , a gente podia ir, o que achas. – diz James empoleirado no ombro do amigo.
– E como o génio pensa em entrar nessa manção? – pergunta deitando o braço de James a baixo.
– Tranquilo meu amigo, aqui o "génio" pensou em tudo, a gente vai até lá e depois deixa comigo.
– Dês de que não nos metas em problemas esta tudo bem. – comenta tom pondo as mão no ar como sinal de confiança.
Depois disto dirigiram-se ao parque, conversaram sobre tudo, desabafaram, tom chegou ate a ir buscar a sua bicicleta a casa para andarem pela cidade, compraram comida e por volta das sete da tarde iam para as suas respetivas casas quando tom se lembra que a sua mãe não o ia deixar ir assim a uma festa sem mais nem menos.
– Podias vis jantar agora lá a casa para me ajudares a convencer a minha mãe a deixar-me ir à festa contigo, ela adora-te...
– Oh pá, tenho que ligar à minha a avisar. – responde James pegando no telemóvel
A mãe dele autoriza e vão para casa de tom.
À mesa James com o seu sorriso de anjinho com covas nas bochechas derretendo o coração da senhora Alda que lá autoriza a ida mas pedindo juízo como sempre.
Depois de pedirem licença para sair da mesa os dois sem incomodarem muito o senhor e a senhora Dott saltam da mesa e saem de casa, Tom agradece a ajuda do amigo para convencer a sua mãe e dirigem-se ao bairro dos "ricos".
– Bem eles sabem mesmo organizar festas. – diz Tom olhando de boca aberta para todos aqueles enfeites e luzes enquanto se aproximavam de uma mansão que ficava quase no fim da rua.
– Mas tem seguranças como é óbvio. – interrompe James quando chegam à entrada do portão.
– Deixa comigo. – continua James com confiança.
Entram pelo portão e aproximam-se da porta enquanto os dois seguranças tapam a entrada com seus corpos musculados dentro de ternos pretos impedindo a entrada.
– Pode deixa-los entrar, eles estão comigo. – fala uma voz doce e delicada de uma rapariga por traz dos seguranças que rapidamente abrem o caminho de novo deixando Tom e James entrar.

CONTINUA...

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⏰ Última atualização: Mar 09, 2022 ⏰

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