Summer's wave goodbye

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Hey, olha quem voltou com um pequeno projeto que vai me ajudar a treinar diferentes tipos de escrita! Bom, essa pelo menos é a ideia ne haha


Espero que se divirtam comigo, teremos bastantes plot diferentes, porém serão histórias curtas que nos trarão diversos tipos diferentes de sensações, ou assim espero.


A sinopse desta história é: e se após a morte, você tivesse a oportunidade de assistir o amor da sua vida, se apaixonar novamente?


Boa leitura!


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"Do you know what I love most about fall?

No?

I love how it shows us how lovely it is to let dead things go"

***

Antes de começar esta história, é importante que eu esclareça um pequeno — e talvez enorme — detalhe, que apesar de não ser o foco aqui, é imprescindível para que entendam onde quero chegar.

Meu nome é Kara Danvers e há alguns anos atrás eu morri.

É, eu sei e entendo que esteja se fazendo inúmeras perguntas agora, porém os "como" e os "quando" não vem ao caso, pois esta não é uma história sobre como eu morri, muito menos sobre quando tal fato ocorreu e sim sobre o porquê de eu a estar escrevendo, e a compartilhando com você.

Esta, na verdade, se os céus me permitem descrever com tais palavras, é uma história sobre como eu morri uma segunda vez, ao assistir o amor da minha vida se apaixonar novamente.

Foram quatro momentos breves e tão lúcidos, e ao mesmo tempo tão inesquecíveis. Houveram outros. Houveram tantos. E houveram aqueles em que preferi fechar os olhos e ignorar o fato de que eu a estava observando me deixar ir, pouco a pouco, ao passo que outra pessoa tomava o que um dia fora meu. O que um dia me pertenceu por completo e me foi tirado bruscamente. Nestes quatro eventos marcantes e excruciantes, eu descobri que sempre alimentei uma ideia um tanto quanto precipitada sobre o que é o amor e sobre o que ele representa na nossa jornada pela vida.

Para isso, precisarei que me acompanhem e que me deixe, agora, contar sobre eles sobre a minha perspectiva. Serei os seus olhos e você, a minha consciência.

O primeiro momento.

Você se questionou uma terceira vez ao se deparar com a única barreira que separava o lado de fora, do lado de dentro e não soube ao certo o que a teria arrastado até lá. Não era como se tivesse muitos motivos para se estar fora de casa àquela hora, ou qualquer razão para continuar comparecendo às reuniões de família, assim como a noite de jogos, mas era óbvio. Rao, era tão óbvio, não era? Fora anos e não dias, não horas ou apenas vagos, passageiros e aleatórios compartilhar de tardes e noites ao lado daquelas pessoas tão únicas. Cada sorriso trocado, cada discussão e cada singular pormenor de si que fora um dia somado aos deles, fora memorável e você sabia. Sabia que se não comparecesse iria somente atrair uma atenção indesejada, perguntas cujas quais não queria responder e certamente que Alex iria te procurar, e insistir para que considerasse sua família.

Eles também precisavam de você, na mesma intensidade e proporção que você precisa estar junto a eles.

Te assisti respirar fundo, prestar atenção na conversa alta do outro lado sobre o feriado do quatro de julho e quais seriam os planos, com uma Kelly argumentando que tradição era tradição, o que significava que não havia como ou porquê quererem mudar o que já tinha sido diversas vezes planejado. Você rolou os olhos, imaginou que Alex estivesse, provavelmente discutindo os prós e contras de, pelo menos uma vez na vida, deixarem de lado o batido e já extremamente tedioso piquenique guardado para aquele feriado. Todo ano acontecia a mesma briga. Todo ano minha irmã perdia para o poder de convencimento que sua esposa tinha. Era sempre assim.

Coletânea Supercorp de fanficsOnde histórias criam vida. Descubra agora