capítulo VII

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Porém quando chegamos, umas 22 horas da noite, o Dylan estava lá, na porta do meu prédio.

- Oi Dylan- a garota ao meu lado cumprimentou- eu to indo para o ape da Mady, ela ta precisando de ajuda.

- Com o que??- eu falei mais fria do que pensava, mas eu conhecia as duas.

- Com roupas, acessórios, esse tipo de coisas sabe- agora sim era o ápice da mentira- tchauzinho.

Ela foi, nos deixando sozinhos.

- Posso entrar??- ele quebrou o gelo- trouxe comida- estava sério.

- Não to com fome- a maior mentira do dia até agora- e não temos muito o que conversar, pode falar aqui.

- Temos sim s/n- de novo aquele olhar de cachorro sem dono, que ódio.

- A gente não tem nada, então se for um "fim"- mesmo que não tinhamos nada eu me sentia apegada, o que era um problema- pode dizer aqui.
- Que?? Não- ele levantou o tom de voz.

- Então o que é?? Depois do amendoim e da empresa vai dizer que é casado??

- S/n não precisa falar assim, me deixa entrar- baixou novamente o tom de voz e pegou no meu braço.

Foi quando percebi umas pessoas na rua nos olhando, eu que não queria dar showzinho, subimos e sentamos na mesa de jantar.

- Eu não sou casado- ele começou- e você nunca perguntou se eu tinha alergia a algo, a propósito, lactose ta na lista- abriu um sorrisinho tentando quebrar a barreira que havia se formado.

- Você que sumiu por uma semana por motivos "pessoais" ou sei lá oque- eu continuava com raiva.

- Por que você não quer que eu saiba da sua vida pessoal?? Lembra que só soube o que você cursava uma semana depois e foi por causa dos livros??

- É diferente.

- Então, você entende?? Eu tenho uma empresa e da problema de vez em quando- o Dylan seguiu usando mais alguns argumentos, até sobre o tempo, etc. Mas enquanto comiamos ele mudou o assunto e eu nem reparei.

Terminamos de comer mas não terminamos de conversa, então sentamos no chão da varanda, meu ape ficava no quinto andar de uma região com poucos prédios.

- Que bela paisagem você tem aqui- ele disse.

- É.

- Essa semana foi horrível.

- Por que??- me virei para ele.

- Porque você não falou comigo um único dia e eu não podia vir- ele deu um sorrisinho e um beijo na minha testa.

Parei e apreciei o Dylan, naquele momento ele ja havia retirado o blazer e o sapatos, eu me envolvi em um dos braços dele que era quente junto daquele cheiro intoxicante.

Eu tomei iniciativa e o beijei, como eu estava com saudades dele, ele retribuiu com mais intensidade, aproveitei o momento e subi no colo, ele começou a passar a mão por de baixo da minha blusa e ali comecei a me movimentar para mostrar o que eu queria. Ele entendeu o recado.

- Você quer mesmo??- em tom de sussurro.

- Com certeza- respondi e voltei a beija-lo.

Me pegou no colo e fomos até o quarto, lá me colocou na cama com cuidado e trancou a porta. Em seguida foi a briga com as roupas, ajudei ele a desabotoar a blusa social e o meu vestido foi parar no chão fácil, junto com meu sutiã que cedeu passagem para beijar e moder meus peitos, aquilo me fazia querer mais e mais dele, ele tirou o cinto e a calça, foi quando apreciei o corpo dele, como ele tinha músculos e uma cicatriz peculiar no lado do corpo que parecia recente.
Não era a única cicatriz, mas ele não me deixou solta por muito tempo, tirou o último tecido que havia em meu corpo e beijou minha intimidade, até enfim, colocar. Eu gemi seu nome.
Foi um misto de emoções que meu corpo sentiu, quando ele terminou, eu não sabia descrever, estavamos suados e ofegantes.

- Nós somos uma boa dupla- ele sussurrou e se virou para mim.

- Eu nunca senti nada disso- falei para ele, mas me arrependi e fiquei vermelha.

- Tudo bem, eu posso dizer o mesmo.

Infinitos- Dylan O'brien Onde histórias criam vida. Descubra agora