Fique vivo Ok? Levi Ackerman X S/n

Capítulo II

Ele era... bonito.

- Ah, me desculpe, onde está aquela mulher?

- Se preocupando com os outros é? Ah - suspira - não é a toa que tentou salvá-la.

- Ela morreu?!

- Não, ela não morreu - dou um suspiro aliviada - ela está logo ali, conversando com aquela mulher de óculos - diz apontando.

Olho para o local indicado e vejo uma mulher alta, rabo de cavalo e, como ele disse, com óculos. A mulher de antes estava de frente com ela e ambas conversavam. Fui em sua direção ao menos para conhecer a mulher que tentei salvar.

Ao chegar mais perto, a mulher de óculos percebe a minha aproximação.

- Ah olá, está tudo bem? Você levou uma pancada forte na cabeça.

- Ah, não, tá tudo bem, estou um pouco tonta mas estou bem.

- Fico feliz, acabamos sendo um pouco descuidados por ser o último titã da área e não tomamos cuidado com você, nos desculpe por isso.

- Último titã da região? Tinha outros?

- Infelizmente, no momento não há titãs na área mas precisamos nos apressar para entrar na muralha Rose. Toda a área já foi evacuada, estamos revisando o equipamento porque tivemos alguns danos mas já estamos praticamente prontos pra ir.

Fico surpresa com isso, titãs realmente invadiram a muralha Maria, as histórias dos meus pais pareciam mais verdadeiras agora, mas algumas coisas ainda pareciam meio estranhas.

- Foi você que me salvou. - A outra mulher fala pela primeira vez - muito obrigada, não tenho palavras para agradecer.

- O que acha de agradecer depois? É melhor irmos. Vocês vão para aquela carroça ali. A propósito meu nome é Hange Zoe. - Diz indo em direção a um cavalo.

Como ela nos instruiu, vamos em direção a carroça.

- Subam rápido.

Diz um homem nos ajudando a subir.

Começamos então a andar, correr eu diria. Indo em direção a muralha Rose que por sorte era perto.

*Quebra de tempo*

Ao chegar na segunda muralha vemos várias pessoas tentando atravessar. Por serem soldados do governo, conseguimos pessar direto. Tudo estava lotado e uma bagunça total, desordem e caos para todo o lado. Mais a frente vi aquele homem de mais cedo, estava com a cabeça meio baixa e andava no chão, guiando o cavalo. As pessoas ao redor olhavam para eles com desprezo, alguns uivavam. Qual era o problema dessas pessoas? Não era culpa deles os titãs terem invadido a muralha.

Fomos em direção ao rio, provavelmente para irmos para alguma cidade. Havia muitas crianças perdidas ali, algumas desoladas, outras simplesmente aterrorizadas.

- Entrem aqui. - Diz o homem de olhos azuis escuro.

Ele nos levou a uma das barcas. Ao nos deixar lá foi se afastando.

- Eeeii moço! - ele se vira para mim. - Posso ao menos saber seu nome?

Ele dá uma sorriso mínimo, mas mínimo do mínimo, quase imperceptível, e se vira para continuar andando.

- Acho melhor acharmos um local confortável, pois sinto que a viajem vai ser longa. - diz a mulher ao meu lado.

- É... - digo ainda olhando na direção que o homem seguiu - acho melhor mesmo.

Me viro na direção da mulher e logo depois arranjamos um lugar perto da amurada da barca. Havia três crianças perto da gente, dois meninos, um de cabelo loiro e outro castanho, e uma menina de cabelos negros. O loiro parecia aterrorizado, a menina parecia neutra mas o outro menino parecia uma mistura de aterrorizado com determinado.