Capítulo VII

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POV. Lena Luthor
Kara me levou para o restaurante mais caro da cidade, não que necessitasse disso, ficaria tão feliz quanto se estivéssemos na sala de casa. Agora estávamos voltando pra empresa, ela tinha uma reunião com um jornalista e depois com a Andrea.
- Lee, você quer participar da reunião comigo? – ela questionou. – É sobre o orfanato daqui, eu faço doações mensais, mas ele está praticamente fechando.
- Meu Deus! Eu fiquei naquele orfanato Kara. – ela disse. – Mas o que você quer com o jornalista?
- Ele descobriu e fez uma matéria denunciando, mas pelo visto não teve efeito. – a loira disse indignada.
- Tudo bem, eu participo. – falei. – Esqueci de te falar. A Sam conseguiu um contrato com um Hospital grande, que tem filiais por todo o mundo.
- Hospital que tem filial por todo o mundo que não é o da minha mãe. É o Meridian Hospital, a dona é a Alicia Hawkins. – Kara disse.
- Isso mesmo. – eu disse impressionada. – Você a conhece?
- Sim, ela a filha e o marido dela. – Kara disse. – É uma boa pessoa e esse contrato é muito bom, Eliza vai dar pulos de raiva.
- Eu sinto muito...
- Não sinta! Foi uma escolha delas, só vou sentir falta da Alex. – Kara disse triste. – Mas não quero falar com ela nos próximos cem anos.
Eu ri, pois era muito tempo. Ela estacionou e subimos de mãos dadas, fomos direto pra sala dela. Nia assim que nos viu abriu o maior sorriso.
- Lindas alianças meninas. – ela disse.
- Obrigada Srta Nal. – respondi. – Eu agradeço que tenha ajudado ela.
- Eu só a acompanhei, foi a descrição da Kara pra vendedora que resultou nessas alianças. – ela falou. – Algo como ela é meu mundo, inteligente, linda e com olhos verdes incríveis.
- Interessante. – eu disse olhando pra uma Kara extremamente corada. – Eu também acho tudo isso dela.
- Chega vocês duas. – Kara disse e nós sorrimos. – O Sr. Kent já chegou?
- Sim está na sala de reuniões. – Nia disse eficiente.
Kara entrou na sala e pegou o notebook dela e fomos pra reunião com o tal Sr. Kent.
- Boa tarde Sr. Kent. – a loira disse assim que entrou na sala. – Eu sou Kara Zor-El e essa é minha namorada e CEO da LCorp Lena Luthor.
- Boa tarde é um prazer conhecê-las – ele nos cumprimentou. – Podem me chamar de Clark.
- Então nos chame de Lena e Kara. – eu disse.
- Estou curioso, porque estou aqui Kara? – ele questionou.
- Eu li uma matéria sua sobre o orfanato. – ele assentiu. – Gostaria de saber mais a respeito.
- Sim, eu fiz uma investigação e uma fonte de confiança me forneceu as provas que eu não tinha. – ele explicou. – Então escrevi a matéria e fiz uma denuncia, mas como você pode ver não deu em nada.
- Eu vi, mas quem foi o alvo das denuncias? – Kara questionou e abriu o notebook dela.
- Foi o Sr. Morgan Edge. – Clark disse e vi ela digitar o nome rapidamente. – Desde que ele assumiu como administrador, além de desviar todo o dinheiro doado ele usava o orfanato para lavagem de dinheiro.
- Entendo. – Kara disse e enquanto ele estava falando ela havia descoberto tudo o que havia sobre o Sr. Edge. – eu mesma vou fazer uma denuncia e quero dar cobertura completa de todos os crimes que ele cometeu.
- Mas pra isso você vai ter que derrubar os grandes dessa cidade a começar pelo seu irmão Lena. – ele disse.
- Entendo, então a gente derruba ele também Clark. – eu disse. – Eu não gosto dessa injustiça toda, já esta na hora de devolvermos essa cidade para as pessoas boas ou vamos acabar como Gotham.
- Eu concordo. – ele disse. – Mas não sei se você vai conseguir Kara.
- Claro que consigo, sou estupidamente rica e tenho influencia no mundo todo. – ele olhou sem entender. – Eu era Danvers. – ele arregalou os olhos. – Voltei pra o meu nome de nascença recentemente, mas sou amiga de pessoas influentes pelo mundo.
- E o que você precisa de mim?
- Eu preciso de um jornalista honesto e de boa índole. – ela falou. – Vamos colocá-los na cadeia e quem sabe o você não ganha o Pulitzer.
- Seria maravilhoso, mas uma investigação desse nível precisa de mais um jornalista. – ele disse.
- Quem você indica? – Kara perguntou e ele corou.
- Minha noiva, Lois Lane. – ele falou.
- Quando podemos nos reunir com as provas que já tem e eu consigo as que vamos precisar. – ela disse.
- Podemos nos reunir mais tarde, daqui há duas horas se não tiver problemas. – ele falou.
- Por mim tudo bem. – Kara disse. – Até daqui a pouco Clark.
Ele se despediu e saiu para encontrar a Lois.
- Kah? – ela me olhou. – Por que você quer fazer isso?
- Primeiro pra que ninguém passe pelo que você passou com a Lori, segundo pelo orfanato, aquelas crianças não merecem isso e terceiro que o Clã Kieran vai se mudar pra cá, mais especificamente nas terras da mansão. – ela explicou.
- Eu entendo, e é muita gente Kara. – eu disse. – Precisaremos de proteção, incluindo o Clark e a Lois.
- Vou providenciar isso. – ela falou. – Tenho certeza que o Oliver ajuda ou a Sara com algum encantamento de proteção.
- Eu preciso aprender isso. – eu disse e ela riu.
- Você vai e muito mais. – Kara me olhou séria e continuou. – Nós teríamos que morar no prédio dos Supremos no clã Kieran, mas eu disse pra sua mãe que vamos continuar na mansão, me desculpa eu não te perguntei...
- Eu agradeço. – disse cortando ela. – Quero continuar morando na mansão e trabalhando como CEO, terei que diminuir minha carga horária para aprender sobre os Fae e minha obrigações para com o nosso povo.
- Sim... – Nia bateu na porta e entrou acompanhada de dois policiais.
- Desculpe incomodar... – mas os policiais impediram ela de falar.
- Boa tarde. – a mulher disse. – Eu sou a Detetive Sawyer e esse é o Detetive Isles.
- Em que podemos ajudá-los? – Kara disse.
- Gostaríamos de falar com a Srta Luthor. – a detetive disse.
- Okay. – eu disse. – Nia peça pra srta Rojas aguardar.
Nia saiu e fechou a porta.
- Srta Luthor podemos falar em particular? – o Detetive Isles insistiu.
- Tudo o que tiverem que falar podem falar na frente dela. – fui firme. – A não ser que precise da minha advogada.
-Não será necessário. – a detetive disse. – Bom a senhorita poderia nos dizer onde estava entre as nove horas da manhã de ontem até as de hoje?
- Claro. – respondi calma. – Eu fiquei aqui até as 17h, depois fui buscar minha filha na escola, deixei minha CFO Samantha Arias no aeroporto e fui pra minha casa.
- E depois disso?
- Eu tive um mal estar e desmaiei. – falei calma. – A assistente da Kara foi deixar alguns documentos pra ela, para quando voltasse de viagem e me achou desmaiada. Então fui levada inconsciente para o hospital e fiquei lá até a Kara ir me buscar, isso foi as 23hs.
- Segundo informações que tivemos do hospital, a srta Zor-El lhe levou contra recomendação médica. – a detetive Sawyer falou. – E que a senhorita não havia recebido tratamento ainda, mas está aqui muito bem ao que me parece.
- A minha mãe é médica e me tratou. – eu falei.
- Sua mãe está morta Srta Luthor. – o detetive disse.
- Me refiro a minha mãe verdadeira.
- Qual o nome dela? – ele questionou sem acreditar.
- Louise Kieran Summers. – Kara respondeu.
- Kieran? – a detetive questionou.
- Sim! – eu falei firme.
- Isles vá tomar o depoimento da Srta Árias. – ela falou. – Eu termino aqui.
Quando o detetive saiu e depois de uns minutos de silêncio a detetive colocou um joelho no chão e disse.
- Me alegro que foi encontrada minha rainha. – Eu arregalei os olhos e Kara sorriu. – Eu sou Margaret Ellen Sawyer, sou uma Fae de Gotham, mas devido há alguns problemas me mudei pra cá.
- Se levante e sente-se Srta Sawyer. – eu disse e ela fez. – Acredito que você descobriu sobre a morte do meu irmão?
- Sim, me perdoe pelas pergunta minha rainha...
- Fique tranquila, sabemos que você está fazendo o seu trabalho. – Kara disse. – Vivemos no mundo humano e temos que seguir a Lei humana.
- Sim Suprema, mas o capitão quer acusar a rainha de assassinato. – ela disse. – Pois ele fez muito mal pra ela e esse seria o motivo. Também acharam um brinquedo de criança, no local que encontraram os corpos do sr. Luthor e do sr. Spheer.
- Eles sequestraram a filha da Lena a mando dos Olsens. – Kara disse. – Foi uma tentativa de golpe no conselho supremo e como você deve saber eles foram executados.
- Sim, mas o capitão é um homem corrupto. – ela disse apreensiva e uma brilho branco passou pelos olhos castanhos da detetive mostrando que ela era realmente Fae. – E eles mereciam mais que a morte por ter feito mal a linhagem da Rainha.
- Acredite eles pagaram. – eu falei. – Mas o que eu posso fazer pra me defender?
- Seu álibi confere minha rainha, mas creio que ele possa usar de má fé. – ela disse preocupada.
- Seu capitão está envolvido com o Sr Edge correto? – Kara questionou.
- Sim, é uma rede de corrupção e não adianta chamar a corregedoria, pois fazem parte do esquema. – ela disse. – Estamos nos tornando Gotham.
- Não vamos não. – Kara disse séria. – Eu vou fazer uma denuncia, eu ia fazer aqui mais vejo que terei que ir mais longe.
- Quando fará isso? Pois se estiver preocupado com sua cabeça ele não vai acusar a rainha. – ela disse esperançosa.
- Você estaria disposta a ajudar a derrubar essa rede? – Kara perguntou.
- Mais é claro minha senhora...
- Vamos fazer um combinado. – ela olhou pra mim sem assentindo. – Nos chame de Kara e Lena, vamos deixar a formalidade para quando estivermos no conselho.
- Tudo bem, então me chamem de Maggie ou Mags. – ela sorriu um sorriso cheio de covinhas que a deixava linda.
- Eu vou pedir pra uma pessoa da minha confiança lhe procurar, o nome dela é Barbara Gordon. – Kara disse. – Acredito que você deve saber quem é.
- Sim, não a conheci, mas sei que ela combateu os poderosos de Gotham. – Maggie disse.
- Eu tenho os locais onde as transações escusas acontecem e precisamos de provas, uma vampira e uma Fae dão conta disso. – a loira disse.
- Sim, eu vou aguardar o contato. – ela disse se levantando.
- Mags? – ela me olhou. – Tome cuidado, não suportaria perder um dos nossos por causa da maldade humana e qualquer coisa ligue pra gente, não importa a hora.
- Não se preocupe minha rainha eu fui treinada pela liga das sombras ou liga dos assassinos. – eu olhei pra Kara sem entender.
- É o clã da Sara. – minha namorada disse. – Ela ensina técnicas de combate com o uso de magia, tornando o usuário letal.
- Mesmo assim, tome cuidado. – eu disse séria. – E que você vá com a benção dos Deuses.
Uma luz brilhou entre nós, enlaçando a magia da Maggie com a minha, eu não entendi e Mags ajoelhou de novo chorando.
- Será uma honra servi-la e honrarei seu clã até o fim dos meu dias. – ela disse e Kara estava assustada e também muito orgulhosa.
- Que assim seja. – eu disse e ela se levantou reluzente.
Maggie agradeceu e saiu com o parceiro, e eu olhei sem entender para a Kara.
- O que foi isso? – eu questionei.
- Sua magia está convocando seu próprio clã. – Kara disse e ao ver minha cara e explicou. – Originalmente você é do clã Kieran, mas pode acontecer da sua magia escolher seu próprio clã, eles podem viver entre os Kierans, mas são o seu povo o seu clã.
- Mas isso não vai gerar um problema no clã? – eu questionei.
- Não, pois o clã abriga os supremos, mas a líder do clã é a Louise. – Kara disse. – Será uma honra pra eles os membros do clã da rainha e da suprema viverem entre eles.
- Entendi, mas como será nosso clã?
- Nosso? – ela questionou.
- Sim nosso! Estamos juntas e somos os seres supremos. – eu falei. – A não ser que você não queira.
- Quero! Claro que quero, mas ... – ela respirou fundo e continuou. – Mas esse nosso é uma equivalente a um pedido de casamento no nosso mundo.
- Futuramente se você quiser eu também quero.- falei corada.
- Será uma honra inenarrável ser sua esposa. – Kara disse e seus olhos brilharam. – Me tornarei o ser mais feliz do universo quando isso acontecer.
Ela me beijou e se sentou no meu colo de lado, enlacei sua cintura e ela aprofundou o beijo mordendo meu lábio inferior me fazendo gemer baixinho.
- Eu sabia que você era a maior das passivas Kara Zor-El! – nos separamos pelo susto e eu olhei a mulher que nos interrompeu.
- Cala a boca Andrea. – Kara disse corada.
- Bom já que a minha amiga passiva está envergonhada e esqueceu a educação eu vou fazer a vez. – ela me estendeu a mão e disse. – Sou Andrea Rojas a amiga da passiva aqui.
- Eu sou Lena Luthor, a namorada. – ela arqueou uma sobrancelha e riu.
- É um prazer conhecê-la Lena Luthor! E quero deixar bem claro que estou muito feliz, mas muito feliz por vocês. Deus sabe que ela precisa de uma mulher forte na vida dela e pelo que vejo você é. – ela disse com sinceridade.
- Kara é uma mulher extraordinária. – eu disse e deixei minhas inseguranças de lado, Andrea era uma mulher linda, mas suas palavras foram sinceras, ela estava realmente feliz em me conhecer e que eu esteja namorando com a Kara. – E obrigada pelas palavras, mas não se engane ela não precisa de uma mulher de pulso forte.
- Parem vocês duas! Eu ainda tô aqui. – Kara disse.
Eu e Andrea nos olhamos e caímos na gargalhada e Kara se sentou indignada.
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POV. Kara Zor-El
Lena e Andrea estavam tirando com a minha cara, mas pra meu alivio elas estavam se dando bem.
- Vocês duas parem. – eu falei e elas se sentaram. – Vamos resolver logo isso, eu ainda tenho que ligar pra Barbs.
- Barbara Gordon. – Andrea disse. – Faz tempo que não a vejo...
- E nem vai ver Andy. – eu falei séria.- Você e sua mania de dar em cima das minhas amigas.
- E assistente super gata estudante de moda. – ela disse e eu a fuzilei com os olhos.
- Nia é uma mulher trans Andrea. – Lena falou. – E isso não é problema nenhum, mas não gostaríamos que você a magoasse.
- Luthor você é parecida com a minha amiga ali. – Andy disse. – Mas não pretendo magoá-la e nem a chamei pra sair.
- Chega de falar da Nia. – eu disse. – Me diga o que aconteceu Andy.
- Eu levei um golpe de uma empresa fantasma. – ela disse cansada. – Eles foram até minha empresa e me apresentaram um super projeto.
- E quem são eles? – questionei.
- Jack Spheer e Alexander Luthor. – ela olhou sem graça pra Lena.
- Merda!  - Lena disse. – Eles faziam isso, mas quando uma mulher se suicidou devido a perda da sua empresa e tudo o que trabalhou a vida toda, eu achei o que não faziam mais isso.
- Acho que eles mudaram o modo de dar golpes. – eu diz irritada.
- Bom eu sou a herdeira da LuthorCorp e de todos os bens da família Luthor. – Lena disse olhando para Andrea.  – Vou dar um jeito de devolver o que eles tiraram de você, nem que eu tenha que pagar parcelado e com juros, mas eu vou lhe ressarci.
- Isso eu posso... – tentei falar.
- Não! Lex é minha responsabilidade Kah. – Lena disse. – Eu vou ligar pra Laurel vir aqui e nos duas juntas podemos resolver isso Andrea.
- Claro Lena. – ela disse. – Mas quero que você não se culpe, seu irmão é um mal caráter e não você.
- Ele era. – eu disse. – Graças aos deuses foi assassinado.
- Santa madre de dios! – Andrea exclamou. - ¿ Lo mataste?
- Sim! Ele e o Jack. – eu falei séria. – Lena é a filha da Louise e ele a atacou e sequestrou minha enteada, tudo isso a mando do James e da mãe dele. Que a propósito já foram executados.
- E Eliza? Alex? – Andy questionou. – Sam deve está se sentindo vingada, elas viajaram em uma segunda lua de mel?
- Não! Eu não sou mais uma Danvers, sou Zor-El e Alex provavelmente vai se casar com a Kelly Olsen e se mudar pra Alemanha com a Eliza, elas vão se estabelecer lá sob observação da Barbs. – eu expliquei.
- E só deixaram elas vivas por consideração a você certo? – Andy falou. – Mas veja pelo lado bom, vão parar de tentar casar você com gente que não presta.
- Pra minha sorte. – Lena falou. – Apesar de ter ficado com ciúmes do que a Sam me contou sobre suas aventuras fictícias com minha namorada.
- Perdóname! Mas elas ficaram muito abusivas, Kara não queria me expor. – Andy disse. – Mas despois de tudo o que ela fez por mim era o mínimo.
- E eu agradeço. – Lena disse. – Mas agora ninguém vai fazer isso, eu não vou deixar.
- Lena Luthor você é minha favorita agora! – Andrea disse. – Sinto muito Kara, sua namorada é a melhor.
- Quem namora com ela sou eu. – ela me olhou com malicia. – Lee ligue pra Dinah e resolvam esse problema da LuthorCorp e qualquer coisa me chamem.
Lena me deu um beijo e Andy riu alto, só faltou dar pulinho. Elas saíram para a sala da minha namorada e eu comecei a pesquisar sobre essa rede de corrupção.
Meia hora depois eu estava indignada, o prefeito e vice são o topo da lista, eles tem três juízes, dois promotores e alguns empresários, Morgan Edge, Maxwel Lord, Jack Spheer e Alexander Luthor. Essa é a elite da corrupção, eles estão envolvidos em tráfico de drogas e de pessoas, são intocáveis, alguns tem crimes de traição na conta. Na base dessa rede estão quase toda a policia e o capitão de policia, Charles Owen, ele que arquiva os casos e entrega as vitimas que tentam buscar por justiça. Depois deles são os chefes das gangues e de tráfico, o crime é organizado mesmo, eles fazem reuniões uma vez por mês e pra minha sorte é hoje. Não podia perder tempo, precisava agir e agora.
LIGAÇÃO ON
- Barbs Boa tarde.
- Oi Kah, tudo bem?
- Ta sim, preciso de um favor e preciso que você venha até a LCorp sem ninguém lhe ver e agora se possível.
- Okay, já estou indo. Beijos.
LIGAÇÃO OFF
Não demorou cinco minutos e a Barbara entrou na sala de reuniões.
- O que precisa de tão urgente? – ela questionou.
Não falei nada  só mostrei o meu notebook pra ela, Barbara leu com atenção todos os detalhes e me olhou séria.
- O que você quer que eu faça? – ela questionou.
- Preciso que você entre em contato com a Detetive Maggie Sawyer, ela é Fae e foi chamada pela magia da Rainha, então é a primeira convocada do clã de supremos. – Barbara me olhou séria. – Com a ajuda dela quero que você consiga provas incontestáveis e tragam pra mim, mas vocês não podem serem vistas.
- Fácil. – ela disse. – Onde eu levo as provas?
- Na mansão amanhã. – eu falei. – Vou passar o dia recebendo materiais para um projeto que eu estou desenvolvendo.
- Eu passo lá amanhã e quando conseguir tudo eu entro em contato com você. – ela falou. – Ah, sua ex família esta enrolando pra sair daqui, vou falar com a Eliza ela está muito relutante.
- Convença ela Barbs, não quero ter que bani-la. – eu disse. – Porque ela está sendo tão teimosa?
- Porque perdeu o controle sobre você. – ela falou. – E a Alex e a Kelly aceitaram o que foi proposto pelo conselho, elas estão super felizes com a mudança para Alemanha, mas a matriarca Danvers está vendo como uma afronta.
- Fale com ela, mas antes fale com a Alexandra e a Kelly. – eu falei. – Elas podem ajudar, senão vou deixar nas mãos do conselho.
- Perigoso isso. – Barbara disse preocupada. – Eles podem bani-la.
- E eu vou sentir muito, mas não há nada que eu possa fazer. – eu desabafei. – Se você não conseguir eu vou falar com ela.
- Certeza Kah?
- Barbs eu não posso não tentar. – falei. – Ela por um tempo foi minha mãe, apesar de ter me enganado a respeito dela.
- Te entendo Kah e se precisar de algo estarei sempre aqui. – Barbara me abraçou e se foi.
Salvei num pen drive tudo o que eu achei, era coisa pra caramba. Precisava fazer uma denuncia no FBI, eles iam dar jeito nisso. Nia anunciou os jornalistas e falei pra ela ir que já estava ficando tarde.
- Boa tarde Srta Lane. – eu cumprimentei. – Clark.
- Boa tarde, me chame de Lois. – ela disse. – Clark me contou o que pretende.
- Já está em ação, tenho uma lista de todas as pessoas envolvidas nessa rede de corrupção. – mostrei meu notebook pra ela. – Preciso entrar em contato com alguém do FBI.
- Eu tenho uma indicação. – Lois disse.
- Quem? – perguntei, pegando meu notebook de volta.
- John Jonzz. – ela disse e eu rapidamente pesquisei.
- Ele parece ter uma boa índole.
- Tem sim, confio minha vida a ele. – Lois disse.
- Então amanhã entrarei em contato com o senhor Jonzz. – Falei. – Assim que ele aceitar, vocês vão começar a divulgar os podres que não comprometem a investigação. – eles me olharam ansiosos. – vou dar um jeito de proteger vocês, moram juntos?
- Sim moramos e tem meus pais em Smallville. – Clark disse. – Mas não acho que vão atrás deles.
-De qualquer forma mandarei um amigo meu pra lá. – falei. – Ele vai ficar de olho e vocês vão ficar com outro.
- E você?- Lois questionou.
- Eu não corro perigo, e se precisarem de mim estarei na minha mansão. – eu disse. – Ou podem simplesmente me ligarem, não importa a hora.
Entreguei o Pen drive pra eles e combinamos como iram proceder. Mandei mensagem pra Lena e ela ainda estava em reunião, então me ofereci para ir buscar a Lori, pois estava na hora dela sair da escola.
********************
Estava em frente a escolinha quando vi uma roda de alunos e até alguns professores. Fui até lá e quase tive uma sincope, Lori estava deitada no chão e seu material escolar rasgado ao redor dela.
- Você não é a espertona! - uma menina muito mais velha que ela disse. – Você me envergonhou pela ultima vez.
Lori ainda estava encolhida no chão e eu agi quando a menina foi pra cima dela.
- Se tocar nela vai se arrepender! – eu disse muito brava.
- Você não pode fazer nada comigo eu sou menor...
- Eu não ligo pra você, não me importo com nenhum de vocês. – disse olhando em volta.
Peguei a pequena no colo, e vi se ela estava bem. Ela estava com um corte no super cílio o que me encheu de ódio.
LIGAÇÃO ON
- Lena, preciso que venha até a escolinha da Lori e traga a Laurel. – eu disse.
- O que aconteceu com a minha filha?
- Bullying. – eu disse me controlando. – Venha logo.
LIGAÇÃO OFF
Peguei a pequena no colo e fui até o meu carro, a sentei no banco e com um kit de primeiros socorros limpei seu machucado e fiz um curativo, graças a deus ela não precisa de pontos.
- O que aconteceu princesa? – eu perguntei.
- Eu fui mudada pra uma turma maior, por causa da minha inteligência. – ela disse chorando. – Na quinta série temos um grupo de debate e eu envergonhei a Carla.
- Esse era o nome da menina que te bateu?
- Sim Carla Bates, mas eu não fiz por mal Sir Zor-El. – ela disse desesperada. – Eu só sabia a resposta certa e respondi.
- Você não fez nada de errado princesa, é uma pequena gênia. – eu disse terna. – Vai revolucionar o mundo. Há quanto tempo está acontecendo isso?
- Não briga comigo Sir Zor-El. – ela disse. – Eu não queria chatear a mamãe.
- Calma pequena! Ela não vai ficar chateada, vai ficar nervosa no começo, mas não com você e sim com quem fez isso.
Lena chegou no carro da Laurel com a própria Laurel, ela veio correndo até nós.
- Quem fez isso com ela? – questionou e seus olhos estavam dourados.
- Foi Bullying Lena, Lorelai é muito grande pra eles. – eu falei. – Causa inveja, eles são apenas humanos.
- Eu não me importo...
- Eu cuido disso, afinal humanos são da minha conta. – eu falei e ela assentiu. – Lori qual o nome da professora que estava assistindo, junto com os outros? – Lena me olhou com mais raiva ainda.
- Tia Siobhan, Leslie e Gayle. – ela disse.
- Eu sei quem são. – Lena disse.
- Então vamos até a sala da diretora. – eu disse. – Laurel você já sabe o que fazer.
- Pode deixar Kah, eles vão se arrepender de terem mexido com a princesa. – ela sorriu pra Lori.
Fomos até a sala da diretora, que nos recebeu logo.
- Em que posso ajudá-la srta. Luthor? – ela questionou.
- Minha filha sofreu bullying e foi agredida dentro dessa instituição. – Lena disse possessa.  -  E o pior é que haviam três professoras assistindo a agressão.
- Srta. Luthor... – Laurel a cortou.
- Sem desculpas, quero que resolva essa situação. – a advogada disse. – Estou entrando com uma ação contra essa escola e contra as professoras e irei indiciar os pais da criança que a agrediu.
- Não vou ser ameaçada...
- Isso não é uma ameaça, é um fato. – Eu falei.
- São crianças, creio que podemos resolver isso sem extremos.
- Não podemos, porque isso não é de agora. – falei para a diretora. – Lorelai fez reclamações e a senhora as ignorou.
- Ela é mais avançada que qualquer um aqui, não é justo com as outras crianças. – a mulher disse com desdém. – É consequência...
- Não termine essa frase. – Eu falei séria. – Nos vemos no tribunal.
- Se for assim ela não vai poder mais estudar aqui. – a mulher rebateu.
- Quanto a isso fique tranquila. – Lena disse. – Eu já tenho entrevistas com escolas melhores.
Laurel saiu de lá para fazer a denuncia e eu voltei para mansão com a Lena e Lori.
- Porque não me contou pequena gênia? – Lena questionou enquanto estávamos no carro.
- Eu não queria lhe preocupar mamãe. – ela disse. – Sempre são ruins com a gente, mas nós somos Luthors aguentamos qualquer coisa.
- Juntas pequena! Aguentamos juntas. – Lena disse.
- E onde eu vou estudar agora mamãe? – Lori desconversou.
- Eu entrarei em contato com algumas escolas. – Lena disse. – Nia encontrou algumas que aceitam pequenas gênias.
- Sério mamãe?
- Sim filha, mas vamos fazer um trato. – Lori arqueou a sobrancelha igual a Lena. – Se algo assim acontecer de novo, você vai me contar imediatamente, sem essa de ser Luthor e aguentar tudo sozinha.
- Tudo bem mamãe. – Lori disse. – Eu prometo.
- Amanhã vou pedir pra uma babá cuidar de você...
- Eu posso ficar com ela! – eu disse e corei.
- Kah, você trabalha todo dia... – eu a cortei.
- Na verdade não. – eu fale. – Estarei em casa esses dias, pois tenho um projeto pessoal na propriedade.
- Mas...
- Se você quiser chamar uma babá tudo bem, mas eu posso cuidar dela, alimentar no horário e até ajudá-la a estudar se quiser. – eu falei. – E ainda tem o Leoch pra me ajudar.
- Okay, mas que projeto é esse? – Lena questionou.
- Vou construir um celeiro para cavalos. – eu disse e Lena me olhou sem entender. – Vai ter um leilão de cavalos premiados e eu sempre quis adquirir alguns, mas eu nunca me estabeleci.
- E agora você vai ficar? – ela perguntou.
- Eu estarei onde você e a Lori estiver Lee. – eu falei e ela corou.
- É isso ai Sir Zor-El! – Lori disse. – Vejo que seguiu meu conselho.
- Claro princesa, não há namoro sem aliança. – eu disse e Lena olhou incrédula pra filha. – Aceita me acompanhar na construção princesa?
- Eu posso mamãe? – Lena sorriu pra mim e pra pequena.
- Pode sim. – ela disse e Lori gritou comemorando.
******************************
Levantei cedo e dei um beijo na minha linda namorada que dormia tranquilamente. Fiz um café da manhã pras minhas meninas e deixei coberto na mesa da cozinha, onde geralmente tomávamos  café da manhã.
Ontem eu descarreguei minhas ferramentas novas para eu usar hoje. Tirei meus carros da garagem e os cobri com uma capa protetora, recebi a notificação que a escavadeira e trator que aluguei chegaram, fui até o portão e abri para o caminhão entrar, eles deixaram as maquinas onde eu pedi e se foram. Segundo o email da Nia os materiais chegariam daqui a uma hora, as seis e meia, fui até a área que iria construir o celeiro e marquei com um spray as dimensões e onde iria cada coisa, com super velocidade isso foi rápido. Reparei que eu esqueci de comprar um betoneira para misturar o concreto da base, então peguei uma caminhonete e fui num local que funcionava 24h e vendia esse tipo de coisa.
Quando voltei, fui recebida pela Lena que estava na varanda de robe.
- Senti sua falta na cama. – ela disse.
- Me perdoe, mas eu tinha que receber as maquinas. – falei indicando onde elas estavam ao longe. – Depois fui comprar uma maquina que faltava.
- Eu acordei com os entregadores no interfone. – Lena disse. – Pedi pra colocarem tudo na garagem e as madeiras não couberam lá.
- Me perdoe, eles entregaram mais cedo. – eu disse. – Mas me diga meu amor como conseguiu que eles colocassem tudo tão rápido na garagem?
- Eu só pedi. – ela disse sem entender. – Eles foram muitos gentis.
- Claro que foram, uma deusa de olhos verdes os atendendo de robe. – eu disse enciumada.
- Nossa! Será que é por isso que recusaram a gorjeta? – ela disse corada.
- Não tenho duvidas. – eu falei e me aproximei mais dela. – Mas não posso culpá-los meu amor.
Lena sorriu e me beijou, retribui aprofundando mais ainda o beijo. A peguei no colo e ela enlaçou as pernas nas minhas costas, a levei até o balcão da cozinha e a sentei lá. Desci os beijos para o seu pescoço e abri o robe, Lena estava com a camisola de seda com que dormiu. Acariciei seus seios e por cima do tecido, ela suspirou com o toque.
- Cadê a Lori? – eu questionei.
- Dormindo com o Leoch, ela tem o sono pesado. – Lena falou pressionando seu corpo no meu.
Rasguei sua camisola e tomei um dos seus seios com a minha boca enquanto o outro era acariciado com vontade. Tirei sua calcinha e desci os beijos até sua intimidade, que estava encharcada. A chupei com vontade, e ela enlaçou uma das mãos nos meus cabelos, começando rebolar na minha boca, a penetrei com dois dedos me movimentando rápido e forte, Lena já estava no limite e não demorou muito pra se derramar nos meus dedos e boca.
Subi beijando seu corpo tremulo e a beijei compartilhando seu gosto, Lena gemeu em resposta e gradativamente parou o beijo.
- Melhor bom dia! – ela disse sem fôlego.
- O melhor. – eu disse olhando seu corpo parcialmente nu com luxuria. – Uma delicia!
- Kara Zor-El! Você é minha perdição! – ela disse e eu sorri.
- E você a minha meu amor, agora ponha sua calcinha que eu ouvi a Lori se levantar. – ela me olhou frustrada.
- A noite você não me escapa Sir Zor-El. – Lena vestiu a calcinha e subiu rapidamente para o quarto.
Depois que elas tomaram café, Lena se despediu e foi pra empresa, me deixando com a Lori.
- Eu vou levar a caminhonete pra lá e você pode ficar nela tudo bem princesa? – eu perguntei.
- Pode sim, mas você me leva pra andar de trator? – ela pediu com aqueles olhinhos lindos.
- Sim, mas no meu colo e com o protetor de ouvido. – Ela pulou feliz da vida.
Peguei um cooler que havia preparado para ela, havia agua, suco e frutas, pra ela comer caso sentisse fome antes do almoço. Ela havia pegado um mochila com seu tablet, celular, livros e fones, para ficar lá.
- Sir Zor-El?
- Oi pequena. – disse enquanto prestava a atenção na direção.
- Você poderia me ensinar a cavalgar? – ela pediu.
- Claro que posso e a usar o arco também se quiser? – eu disse.
- E a espada? – ela disse com seus olhos brilhantes.
- Sim, mas precisaremos falar com sua mãe antes.
- Tudo bem, mas você me empresta um cavalo? – ela pediu. – Até eu pedi pra mamãe comprar o meu?
- Eu te dou um, mas você vai ter que cuidar dele ou dela. – eu falei séria. – Só podemos ter o privilégio de montar um cavalo se tivermos a responsabilidade de cuidar dele.
- Eu cuido, mas você me ensina?
- Ensino tudo o que você quiser pequena e quando eu for pro leilão, vou levar você junto. – ela sorriu e assentiu feliz.
Quando estacionei, fui com a pequena pra escavadeira, já que a primeira fase era cavar. Coloquei uma bota que comprei pra ela e os protetores auriculares no ouvido dela, eu já estava devidamente trajada e entrei na maquina, coloquei a Lori no meu colo e passei o cinto de segurança prendendo nós duas, não que eu precisasse, mas ela era meia humana.
Abri as valas pra fazer o alicerce, e com uma ferramenta própria abri os buracos para o as vigas de sustentação. Quando terminamos a pequena estava radiante, fui até a garagem com o trator e peguei o que precisava para construir o alicerce.
Já estava perto do meio dia quando terminei toda a base do alicerce, tudo isso por causa da minha velocidade sobre humana.
Guardei as ferramentas, pois precisava de pelo menos uns dois dias para eu conseguir continuar. Voltei com a Lori pra mansão, dei um banho nela e tomei outro, pois íamos almoçar e conversar com alguns fornecedores.
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POV. Lena Luthor.
Depois do bom dia excepcional que a Kara me deu, a deixei com minha filha para ir até a empresa. Tinha uma reunião com a Andrea e o advogado da família Luthor iria executar o testamento do Lex.
- Buenos dias! – Andrea me cumprimentou, ela estava sentada na mesa da Nia que estava corada.
- Bom dia Andrea! Bom dia Nia! – eu disse e ri da cara da menina. – A Kara disse que você tem uma lista de escolinhas pra crianças super dotadas.
- Tenho sim. – ela disse, abriu a gaveta e me entregou uma pasta. – Aqui está e com as referencias. Assim que escolher eu posso marcar as visitas de acordo com sua agenda, posso verificar com a Jess e não atrapalhar sua rotina.
- Você é perfeita Nia! – eu disse e ela corou. – Você tem alguma indicação já que fez a pesquisa?
- Sim, tem uma escola que fica perto da mansão, eles tem um excelente currículo sem falar que estimulam a genialidade e criatividade das crianças. – ela disse. – Eles tem profissionais especializados e não toleram discriminação já que bolsistas e pagantes estudam juntos.
- Uau! Qual o nome dessa escola e quem é a diretora? – eu questionei e Andrea estava impressionada pela eficiência da Nia.
- Themyscira High, a diretora é a Sra. Hipólita Prince e a vice é a filha dela Diana Prince. – ela disse. – E todo o corpo docente é composto por mulheres.
- Marque uma hora com eles e se possível uma visita. – eu disse. – Caso não gostarmos de algo veremos as outras opções, mas eu acho difícil.
Nia corou e assentiu, Andrea se inclinou e deu um beijo no rosto da menina que quase teve uma sincope e saiu comigo.
- Se a Kara ver você fazendo isso ela vai te jogar pela janela. – eu disse e Andrea caiu na risada.
- Eu vou correr o risco.
Entrei na recepção da minha sala e Jess estava meio agitada.
- Bom dia Srta. Luthor, a leitura do testamento do seu irmão foi adiantada. – ela me olhou meio preocupada. – Os advogados estão na sala de reuniões lhe aguardando.
- A Laurel já chegou? – questionei.
- Ela está a caminho com a srta Árias. – Jess disse.
- Se você quiser eu posso lhe acompanhar até a Laurel chegar. – Andrea disse. – Uma das minhas formações é direito, prometo que esperamos a Laurel chegar pra assinar qualquer coisa, mas posso esclarecer qualquer duvida que tiver.
- Tudo bem, vamos acabar logo com isso. – eu disse. – Jess assim que a Laurel chegar mande ela pra sala de reuniões.
Entrei na sala com a Andrea que assumiu a postura mais séria, eles nos olharam e sorriram, como se fosse fácil me enrolar.
- Senhores gostaria que seguissem o combinado. – Eu disse. – Marquei com vocês mais tarde.
- Bom dia Srta. Luthor, o conselho da LuthorCorp tem pressa para resolver essa situação. – eles disseram.
- Isso não é problema meu, mas vamos acabar logo com isso. – eles assentiram.
- Segundo o testamento dos seus pais, no caso de morte ou prisão do Sr. Alexander Joseph Luthor todos os bens da família Luthor passariam para a outra herdeira, no caso a senhorita. – eles disseram.
- E sobrou alguma coisa? – eu disse meio com deboche, já que meu irmão estava falido.
- Sim, com exceção da mansão que foi vendida. – eu olhei sem entender. – Havia uma clausula no testamento do sr. Lionel Luthor que os outros bens da família só poderiam ser vendidos com a sua autorização, como a mansão não estava no inventário dos bens que ele colocou a clausula ela pode ser vendida.
- E quais são esses bens? – Andrea questionou, pois eu estava atônita. E a olhei agradecida.
- Contas bancarias em paraísos fiscais, uma ilha, e vários imóveis espalhados pelo mundo. – eles entregaram os documentos e Andrea viu que estava tudo okay. – Esses são os bens da família Luthor que estavam em posse do Sr. Alexander.
- Certo, agora tudo isso é meu? – eles assentiram.
- Sim, é seu por direito devido ao testamento do seu pai, inclusive 80% das ações da LuthorCorp. – eles disseram. – Agora vamos ao testamento do Sr. Alexander.
- E quem é o beneficiário? – eu questionei.
- O Sr. Luthor deixou todos os seus bens e empresas para sua Irmã Lena Kieran Luthor. – ele disse. – Como todos os projetos pessoais e contas bancarias.
- Estranho, mas continuem. – eu disse. – Essas empresas são fantasmas como vocês devem saber.
- Bom todos os bens dele são seus, incluindo a LuthorCorp. – eles falaram. – Mas como a senhorita já tem uma empresa os acionistas fizeram uma oferta de compra.
- Eles me mostraram um documento e um dos membros estava oferecendo uma pequena fortuna, pelas as minhas ações. – eu li e olhei o nome do acionista. Era o Morgan Edge, Andrea sabia da denuncia que a Kara ia fazer e sorriu.
- Mas eu não vou vender as minhas ações. – eu disse séria e rasguei o contrato. – É a empresa da minha família e além do mais vou usar todo o poder que tenho para quitar os débitos que tem em nome do Lex, inclusive as empresas e empresários que faliram por golpes que ele aplicou.
- A senhora enlouqueceu! – eles disseram. – Não pode fazer isso!
- Claro que posso eu sou a dona! – eles me olharam com raiva. – Vocês vieram fora de hora na minha empresa com mais advogados do que é necessário para me intimidarem,
- A senhorita está imaginando coisas. – eles disseram. – Viemos também aplicar o testamento do Sr. Spheer, ele deixou tudo pra filha ou assim ele disse no testamento já que sabemos que ele não é o pai, mas enfim ele deixou todos os seus bens para Lorelai Luthor. – eles disseram. – Incluindo os 15% das ações que ele possui da LuthorCorp e a senhorita como representante legal da menina herdou.
- Um conselho com três membros , Luthor, Spheer e Edge – eu disse. – Então torna a proposta do sr. Edge mais descabida ainda, pois eu sou dona de 95% das ações.
- Se eu fosse a senhorita aceitava a proposta. – o advogado disse. – Tem uma filha pequena e acidentes podem acontecer.
Eu ia acabar com a raça deles, quando a Laurel entrou na sala de vez e com mais raiva ainda.
- Os senhores estão ameaçando minha cliente e sua família? – ela disse. – Enlouqueceram?
Laurel estava com os olhos meios brancos, indicando que estava prestes a se transformar. Andrea levantou de vez e segurou sua mão fazendo ela olhar pra ela, isso bastou pra Laurel se controlar.
- Pois aqui está minha proposta. – ela disse. – Ou o sr. Edge vende os míseros 5% que possui, ou eu vou obrigá-lo a vender judicialmente. – os advogados estavam em pânico.
- Sim senhora. – eles disseram.
- Agora esperem na recepção que eu vou ler esses documentos e se estiverem certos minha cliente vai assinar e tomar posse imediatamente. – eles assentiram. – E quando voltarem, espero que já tenham a contra proposta ou aceitação do sr. Edge. – eles saíram apavorados da sala.
- Minha rainha me perdoe! – Laurel disse mais calma. – Mas ontem teve o atentado a princesa e esses lixos hoje ameaçam ela novamente.
- Eu lhe entendo Laurel, se você não tivesse entrado aqui eu mesma iria atacá-los. – eu disse. – Mas tem uma coisa estranha nessa história, Lex estava falido.
- Na verdade a LuthorCorp está quase falida, Lex se manteve isento. -ela disse ao avaliar os documentos. – Ele deve ter feito desvios da própria empresa.
- E as outras filiais? – eu questionei.
- Ele as fechou a anos. – ela disse. – E maquiou os relatórios, era muito esperto.
- Sim, uma pena que pro mal. – eu disse. – E o Jack?
- Ele sim estava falido, quase não tem nada. – ela falou ao ler o inventário. – A única coisa valiosa são as ações da LuthorCorp.
- E o dinheiro da empresa da Obsidian? – eu questionei e Andrea a olhou interessada.
- Precisamos ir até a empresa e acessar os arquivos no computador do Lex. – ela disse.
- Okay, posso assinar tudo então? – ela assentiu e eu assinei onde ela indicou.
Os advogados voltaram e disseram que o sr. Edge ia falar comigo pessoalmente, já que eu ia na empresa assumir tudo. Informei que depois do almoço iria pra lá e eles assentiram, e eu estava multibilionária de novo.
- Laurel eu quero fechar a LuthorCorp e transferir os bons contratos para a LCorp. – eu disse assim que os advogados saíram. – E encerrar os que financiam armas e afins.
- Concordo, acredito que seja o certo a se fazer. – ela disse. – Mas vamos deixar desempregados muitas pessoas e isso pode impactar na LCorp.
- Você ainda quer sua empresa de volta? – eu questionei a Andrea.
- Quero, Claro que quero. – ela disse. – Ainda mais porque eu tenho contratos ativos.
- A Obsidian não é uma ameaça pra LCorp, pois trabalhamos em nichos diferentes. – eu falei. – Dentro do que eu tenho que lhe devolver, posso lhe dar o prédio e todo equipamento e a mão de obra. – Ela me olhou incrédula.
- Lena isso é muito mais do que me foi tirado. – ela disse.
- Na verdade não. – eu falei. – Todo o transtorno que você teve, principalmente em demitir seus funcionários, só não posso garantir a honestidade de todos os funcionários.
- Isso é o de menos, posso pedir que a minha irmã faça um feitiço de honestidade. – Laurel disse. – E isso resolve o problema e não demitiremos em massa e sim alguns gatos pingados.
-Você é igual a Kara e espero fazer uma parceria com a LCorp. – Andrea disse. – Mas antes precisa conseguir os 5% do Edge.
- Vamos conseguir. – eu disse firme.
- Sim vamos minha rainha, vou conseguir algumas das provas que a Kara tem contra o Edge e força-lo a vender as ações. – Laurel disse.
- Perfeito. – eu disse. – Vou resolver algumas coisas da LCorp e deixar Sam a par de tudo, para ela assumir enquanto eu resolvo essas pendências.
-Laurel você pode me representar? – Andrea questionou. – Eu não posso fazer isso por conta própria nesse caso é contra lei.
- Claro que posso Andy. – ela disse.
- Lena eu posso usar a sala da Kara? Ou alguma sala daqui, vou precisar traçar um plano corretamente. – ela explicou.
- Pode usar a minha sala ou a da Kara se preferir. – eu disse. – Mas creio que a Nia conhece os fornecedores que eu usei na reforma desse prédio, acredito que você queira mudar a cara da LuthorCorp.
- Vou usar a sala da Kara. – ela sorriu.
Saímos cada uma pra resolver uma função, pedi pra Jess avisar a Sam que eu preciso falar com ela e entrei na minha sala e guardei os documentos no meu cofre escondido na parede.
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Passei horas lendo relatórios e decidindo quais projetos a LuthorCorp tinha que serviria para a LCorp, Sam me ajudou bastante e no fim dos cinquenta projetos que a LuthorCorp possui, quarenta passarão para a LCorp e os outros dez serão cancelados e seus contratos reincididos, pois se tratavam de armas.
Jess trouxe uma salada para o meu almoço e eu comi perdida entre pensamentos, a ameaça dos advogados estavam me preocupando, pois sei o que essa corja é capaz. Peguei meu tablet e fiz uma vídeo chamada pra minha mãe.
- Filha! – Louise disse. – Estou com saudades, mesmo fazendo só dois dias.
- Eu também mam. – ela sorriu. – Eu queria lhe pedir um favor.
- O que você quiser minha pequena.
- Ontem a Lori sofreu uma agressão por ser mais inteligente que a média. – minha mãe me olhou com a expressão séria. – E hoje eu sofri uma ameaça de morte direcionada a ela.
- Quem ousou? – ela estava furiosa.
- Mam se acalme, foi um humano e Kara já está trabalhando para resolver as coisas, mas temos que trabalhar de acordo com a lei humana. – ela assentiu. – Eu sei que o tempo em Skyer passa diferente, um dia ai são equivalentes a três aqui.
- Já entendi, você quer que eu fique com a Lori até resolver as coisas com os humanos. – ela disse e eu assenti. – Vou fazer o seguinte, lançarei um feitiço de proteção na mansão o que vai impedir de entrarem lá. Fico com a Lori durante o dia e a noite ela volta pra mansão, pode ser traumático a distancia pra ela.
- Eu aceito, iria propor ir visitá-la todo dia, mas eu aceito assim e terá dias que a Kara estará em casa. – eu disse. – Ela esta construindo um celeiro para cavalos.
- Então ela vai ficar. – ela disse.
- Na verdade ela disse que viverá onde eu e a Lori estivermos. – eu disse feliz.
- Kara te ama e fico muito feliz da união de vocês, mesmo que seja futuramente. – ela disse. – Quando Lori virá?
- Se puder vir até aqui agora eu agradeceria... – a chamada foi encerrada.
Um portal se abriu e de lá saiu minha mãe com dois guerreiros do clã. Corri até ela e a abracei, senti o peso que estava nas minhas costas se dissipar.
Mamãe fez um gesto coma mão e Kara e Lori apareceram.
- Poderia ter avisado antes. – Kara disse com Lori no colo.
- Faz de novo vovó. – Lori pulou do colo da Kara para o da minha mãe.
- O que você acha de passar uns dias com a vovó? – Lori olhou pra mim e eu assenti.
- Quanto tempo? – ela questionou.
- Todo dia, você vai pra Skyer comigo e a noite eu te trago de volta. – ela explicou. – E se você quiser ficar a noite a gente liga pra sua mãe e vê se ela deixa.
- Mas eu vou com Sir Zor-El ver os cavalos. – ela disse e eu olhei pra Kara.
- Quando for o dia do leilão princesa, se você ainda estiver lá eu vou te buscar. – A loira disse.
- Jura de dedinho Sir Zor-El? – ela esticou o dedinho na direção da Kara.
- Juro de dedinho. – ela disse ao enlaçar o dedo com a pequena.
-Então eu vou vovó. – Lori pulou no meu colo e me abraçou. – Eu volto a noite mamãe. Eu te amo!
- Também te amo pequena gênia. – eu disse a agarrando mais. – Até mais tarde.
Lori se foi com minha mãe e eu fiquei com a Kara que me abraçou, ela sabia o quanto era difícil eu me afastar da minha filha.
- O que aconteceu amor? – ela perguntou.
- Os advogados ameaçaram a Lori em nome de Morgan Edge. – Kara me soltou e encarou com raiva. – Eu não quis arriscar, então liguei pra minha mãe e inicialmente a Lori ia ficar lá até resolvermos tudo isso, mas minha mãe achou melhor trazê-la todo dia pra casa.
- Sim, vou pedir pra ela reforçar a segurança das terras onde está a mansão. – Kara disse.
- Não precisa, ela já vai fazer isso. – eu dei um selinho nela. – Agora que você ta aqui pode me ajudar e invadir o computador do meu irmão na LuthorCorp.
- Claro que eu vou. – ela disse. – E se o Edge fizer algo...
- Vamos ganhar deles através da lei. – eu disse séria.
Não demorou muito Laurel e Andrea vieram, e Sam veio junto, pois conhecia a Kara e sabia que ela poderia se descontrolar. Nós cinco fomos no carro da Sam, e quando chegamos a LuthorCorp respiramos fundo.
Kara segurou a minha mão e lideramos, nos identificamos na recepção e entramos no elevador. Entramos na sala da presidência e na cadeira do CEO estava Morgan Edge.
- Essa é a sala da presidência e como tal minha sala. – eu disse
- Sabe Luthor jogada esperta essa sua. – ele disse. – Matou o Lex e o inútil do Spheer e herdou as ações.
- Eu não matei ninguém. – disse séria.
- Não foi isso que o capitão de policia me disse. – ele falou e senti Kara apertar minha mão. – Daqui a pouco pode ser presa e quem vai cuidar da empresa, seria sábio me vender. A pequena vai ficar num orfanato e quem sabe o que pode acontecer com ela sem você por perto.
Kara perdeu a cabeça e se moveu tão rápido que nem uma de nós conseguiu pará-la, ela estava com o maldito pendurado pelo pescoço.
- Você se acha esperto né Edge. – ela falou com ódio. – Acha que vai sair impune e ameaçou a MINHA enteada, duas vezes pelo que ouvi. – ele tentou se mexer e ela apertou mais. – Você vai fazer uma coisa, vai vender essas suas merdas de ações e se ousar chegar perto dessa empresa, da LCorp e de qualquer uma das minhas amigas, namorada e enteada, você vai ter um destino pior que a morte.
Ela largou ele no chão que mal conseguia respirar, tentei me aproximar e ela fez um gesto pra que ninguém se aproximasse.
- E-EU V-VOU MANDAR P-PRENDER VOCÊ! - Ele rosnou.
- Não vai não! – Laurel disse e jogou algumas fotos na frente dele no chão. – Se fizer qualquer coisa, eu vou pessoalmente lhe denunciar para o FBI e não vai ser o daqui, será na matriz.
Ele arregalou os olhos, e balançou a cabeça varias vezes. Estava acuado e animais acuados agem e foi o que ele fez, sacou uma arma e atirou na minha direção, Kara parou na minha frente e foi baleada, então eu surtei. Com meus poderes ataquei o Edge e foi com tanta força que ele se desintegrou, foi quando me virei pra minha namorada e ela se transformou, os projéteis começaram a sair e ela me olhou e vi a luta no olhar dela precisava se alimentar. Coloquei meu punho na boca dela e ela mordeu, não senti dor o que eu estranhei, senti prazer e um que estava destruindo minha calcinha. Kara passou a língua na mordida fechando o ferimento.
- É melhor pararmos. -  ela me disse com a voz rouca.
- Você está bem? – perguntei e ela assentiu. – Eu só reagi Kah...
- Eu sei Lee, fica tranquila. – ela disse e se levantou.
- Pena que não conseguimos a assinatura dele. – Laurel disse.
- Você está bem Lena? Kara? – Andrea perguntou assustada.
- Estamos Andy. – Kara respondeu. – Como você está?
- Estoy bien! Mas eu também concordo com o que aconteceu aqui. – ela disse séria. – Se você não fosse imortal teria morrido e todas nós pelo jeito. Pena que não assinou antes!
- Precisamos resolver isso Kara, o Edge tem que ser dado como desaparecido. – Sam disse pratica. – Kara invada o sistema de câmeras e apague qualquer vestígio que exista dele.
Kara abriu o notebook dela e começou a invadir o sistema da empresa.
- Lena eu quero que você faça aparecer a assinatura do Edge no documento de compra e venda, depois transfira o valor pra conta dele. – Sam disse. – E por favor faça o carro dele desaparecer e a bolsa dele também.
- E-Eu... – eu estava desconfortável com isso. – Não sei se é certo.
- É o que deve ser feito minha rainha. – Laurel disse. – Eu lhe ensino o feitiço se quiser.
- Eu agradeço, mas eu ataquei... – Sam me cortou.
- Aquele homem ameaçou a sua filha e teria matado cada um de nós se tivesse a chance. – ela disse séria. – Sei que é a primeira vez Lee, mas ele tentou matar você e a Kara foi seu escudo, se ela fosse humana teria morrido.
- Okay entendi, só preciso me acostumar com isso. – eu disse. – Laurel me ensina esse feitiço.
Deus! Meu irmão só me deixou problema, esse dinheiro da minha família é amaldiçoado.
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...Continua

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