PÁGINA 02

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Lorenzo Baldocchi

- Buongiorno amico mio. - Nem tínhamos acordado direito e esse cretino está aqui.

- Buon giorno. - Falo, me levantando da cadeira do meu escritório para abraça-lo. - Como foi a viagem? - O abraço por alguns minutos.

- Foi bom, tirando o fato que meu amigo não foi me buscar no aeroporto. E eu fiquei duas horas esperando por ele. - Fala como se eu tivesse cometido um crime.

- Eu não te encontrei. - Me defendo.

- Tenho certeza que você não ficou nem dois minutos lá. - Levantou a sobrancelha esquerda.

- Isso é calúnia irmão. - Socó seu braço direito divagar, tentando tirar o meu dá reta. - Encontrei uma maluca e ela esbarrou em mim no aeroporto.

- Bonita? - Pergunta.

- Sim, muito. Ela tinha um olhar de mulher determinada! - Lembrei daquela pequena petulante e linda, muito linda.

- Escultou o que eu disse? - Luca me cutuca.

- Claro que sim, continue.

- Mentiroso. - Me olha debochado. - Eu falei que você só gosta de mulheres complicadas.

- A qual é? Eu vi ela ontem, nunca tinha visto em toda a minha vida e tenho certeza que não vou mais vê-la. Não precisa disso tudo. Por favor!

- Está nervoso?

- Claro que não. Vem, vamos tomar café da manhã. A Victória deve tá acordada já, ela estava ansiosa para te vê. - Andamos em direção a cozinha e quando chegamos, apenas vi um vulto se jogando nos braços de Luca.

- Padrinho, trouxe alguma coisa pa mim? - Perguntou com os olhinhos brilhando, essa menina vai ser perigosa quando ficar maior. E eu estou totalmente ferrado.

- Você não vai perguntar se eu estou bem princesa? Está apenas interessada no presente?

- Diculpa. - Só está fazendo isso por causa do presente. - O senhor está bem?

- Estou bem princesa, deixei seu presente lá em cima da mesinha de centro. - Minha filha foi correndo com as suas perninhas para pegar seu presente. Não importa o quão rico eu seja ela sempre vai se importar com coisas básicas. Igual a mãe!

- Ela está crescendo! - Luca faz uma observação.

- Eu pensei que crescer era normal para uma criança. - Ele me olha com indignação. - Mas, mudando de assunto. Você conseguiu se divorciar ou eu vou ter que meter bala em alguém? - Olho pra ele sugestivo.

- Nem tudo acaba em morte, sabia?

- Se separou ou não?

- Não, não consegui. Diz ela, que me quer de volta.

- Quer que eu mate ela ou ameace? - Volto a ser sugestivo.

- Você é inacreditável, vocês mafiosos não sabem conversar? - Pergunta.

- As vezes sim, mas as vezes é melhor matar, acaba mais rápido. - Sorri.

- Quem te vê assim todo debochado pensa que voce é bonzinho.

- Mas eu sou bonzinho. - Faço cara de anjinho. - Apenas mato pessoas e torturo. - Faço cara de mal, nós dois sorrimos.


    - Bom, eu preciso ir

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- Bom, eu preciso ir. - Luca se levanta da cadeira vindo em minha direção. - Amanhã nos vemos na festa de inauguração do meu hospital na minha casa. Você vai, né?

- Claro, eu nunca faltaria. - O abracei.

- Te vejo lá em casa as 22:00 horas.

- Está bem. - Acompanho ele até a sala de estar.

  - Pra que uma casa desse tamanho pra duas pessoas? - Pergunta o invejoso

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- Pra que uma casa desse tamanho pra duas pessoas? - Pergunta o invejoso.

- Eu gosto de casas grandes. Sou rico, eu posso. - Falo para provoca-lo.

- Está bem senhor riquinho. Vic!? - Chamou por a coisinha de cabelos loiros que veio correndo.

- Sim padrinho?

- Padrinho já vai pra casa, mas semana que vem eu venho te pegar para passar o final de semana comigo. Combinado? - Minha filha balançou a cabeça confirmando. - Gostou do presente?

  - Sim, eu amei as pulseiras

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- Sim, eu amei as pulseiras. Obrigado padrino. - Fala em italiano. Que fofura!

- Ahhh você é muito fofa falando italiano. Aprendeu comigo. - Se gaba, realmente foi ele que a ensinou. - Bom, até amanhã. - Beijou a cabeça de Vic e me deu um abraço rápido.

- Até.




Buon giorno: Bom dia.
Buongiorno amico mio: Bom dia amigo meu.
Padrino: Padrinho.

OS PRIMEIROS CAPÍTULOS FORAM PEQUENOS PARA EU TER UM RACIOCÍNIO DO COMEÇO DA HISTÓRIA, MAS OS CAPÍTULOS A SEGUIR SERÃO MAIORES.


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⏰ Última atualização: Jul 07, 2023 ⏰

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