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Gente mudei o plot de última hora, porque algo muito ruim iria acontecer com o Yoongi. Ficou pequeno porque eu tive um bloqueio criativo e agora estou voltando a escrever, mas o próximo será maior.

Obrigada MichellyAlmeida347 por me ajudar a escrever :)

Dois dias após o cio do Yoongi...

- Yoongi?

- Papai! - correu até o alfa o abraçando. O senhor o abraçou forte e deixou um beijo sobre os cabelos do filho. - Senti saudades.. - diz com a voz cortada pelo choro.

- Eu também senti saudades filhote. - a mãe do Yoongi sorriu e abraçou os dois homens da sua vida.

Taehyung observava tudo com uma expressão séria. Nunca tivera aquilo. Digo, uma família amorosa e unida. Sua mãe era uma híbrida ômega que nunca quis filhos, engravidou por um descuido e durante toda a gravidez sua mente era ocupada por pensamentos de como se livrar do pirralho, havia tentado até um aborto porém a criança era mais forte do que imaginava. Quando Taehyung nasceu ela ao menos se deu o trabalho de lhe dar um nome e o abandonou em frente a porta do pai, o rei. MinHyuk lhe deu o nome de um antigo líder dos híbridos, o mais amado e que nunca será esquecido por seu povo pois lutou até o fim, Choi TaeHyung. MinHyuk podia até ser um ótimo rei para seu povo, mas nunca fora um exemplo de pai. Nunca foi amoroso, nunca teve tempo para o filho e sempre que tinha tempo livre o gastava com suas mulheres, não era casado até então, mas não precisava o ser para poder se divertir. Taehyung aos cinco anos de idade, andando pelo Palácio, viu seu pai em um momento íntimo com um ômega e nunca conseguiu se esquecer de tal cena. Nunca teve alguém que cuidasse de si, no máximo uma serva que "cuidava" dele até seus 7 anos quando passou a ser ele por ele. Inclusive foi quando já tinha seus sete anos completos que a mulher que lhe gerou voltou, pois "mãe" é uma palavra forte de mais para ser referir a ela.

In JiYeong voltou de repente como se tivesse apenas saído para um passeio, como se seu filho ao menos a conhecesse, forçando uma intimidade que não tinha — e, sinceramente, Taehyung sempre odiou isso. Obrigado por seus conselheiros, e para sua infelicidade e de seu filho, MinHyuk se casou com JiYeong. Ela então passou a controlar a vida dos dois alfas, e inclusive foi ela que sugeriu o casamento para selar a paz entre os povos. Taehyung odeia a mulher desde que teve idade o suficiente para entender o que ela havia lhe feito. Quanto a MinHyuk existe apenas indiferença, não tem sentimentos bons nem ruins quando pensa no homem.

Talvez tudo o que vivenciou tivesse contribuído para a pessoa que se tornou, talvez apenas seu pai tivesse orgulho e sua mãe sentisse desgosto toda vez que o visse — sendo totalmente recíproco, o sentimento — e seu povo o visse como a salvação de uma possível guerra. Taehyung já pensou em como poderia ser uma boa pessoa se tudo o que acontecia com ele era desgraça.

Taehyung coçou a garganta para se livrar dos pensamentos — era indiferente quanto tudo aquilo, mas preferia não lembrar —, sem querer, fazendo com que a atenção ficasse sobre ele.

— Hm.. o café da manhã será servido no jardim, fiquem a vontade. — disse antes de fazer uma reverência e sair do ambiente. Não precisaria se alimentar durante esta semana.

Yoongi olha suas costas meio preocupado, havia se afeiçoado ao alfa nos últimos dias. Respirou fundo, voltando seu olhar a seus pais.

— Ele está bem? — seu pai perguntou. Porque por mais mau que o vampiro pudesse ter feito a seu filho, ainda era um ser humano e o Rei não é uma pessoa ruim. Não desejava o mal a ninguém. Mas é claro que toda regra tem sua exceção e JungKook era esta.

— Acho que sim, papai. O alfa não está "normal" a algum tempo. — disse olhando para o chão. — Vamos antes que o café esfrie. — os puxou pelas mãos assim como fazia quando ainda era criança.

Seus pais relevaram o que ele havia dito sobre o alfa e sorriram sendo levados para o jardim.

— Quando vocês vão? — perguntou se sentando na cadeira.

— Ainda hoje pela tarde. Não posso ficar muito tempo, ainda tenho afazeres em nosso reino. — respondeu enquanto sua xícara era servida de café forte e sem açúcar.

— Ah, que pena! Achei que passaria ao menos três dias comigo, papai. — disse com um biquinho.

— Sabe que pode ir me ver sempre que quiser, eu sempre vou ter tempo para você, filhote. — disse acariciando a bochecha do ômega que sorriu. Seu pai sempre era carinhosos consigo.

— Ah, que surpresa encontrá-los aqui. — ouviram uma voz vinda de algum lugar próximo, e logo foi possível ver JiYeong, rainha dos híbridos e mãe de Kim Taehyung.

Prometidos - Hiatos Onde histórias criam vida. Descubra agora