Tão bom o amor fervido, a sós, suado
por entre toques e prazer, gemido...
Aquele que liberta o que retido
e exprime-se, ao ouvido, suspirado!...
Amor sem medo, solto, permitido,
sem ter qualquer pudor, vivenciado;
aquele, com tesão e gana, arfado
entre os lençóis, no quarto, a escondido...
Que não tem hora ou prazo, amor presente
de conchas, pelas costas, frente a frente,
e é santo, verdadeiro, puro e terno...
Amor de uma mulher tenra e brejeira;
de um homem que a recebe por inteira...
Amor, tal como o nosso, sempre eterno!
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Paulo Braga S. Junior/Setembro/2021