Originais em Beacon Hills (Stlaus)

Criança Misteriosa

Narradora on 

Mais uma bruxa havia tentado sequestrar Hope, no entanto foi morta pelos Mikaelson rapidamente. Klaus invadiu o último cômodo furioso ao ouvir o choro de sua filha, logo a encontrando no colo de uma outra bruxa.

"Aproxime-se e a criança se machucará ainda mais". A bruxa falou apavorada, já sabendo qual seria o seu destino, a morte. Mesmo assim, ela começou a recitar um feitiço em latim, ficando vulnerável para que Klaus a atacasse, mas antes de que pudesse salvar Hope, ela desapareceu. Klaus prendeu a  bruxa levantando-a pelo pescoço. "Fique a vontade para me matar, nunca a encontrará. Eu mesma nem sei para onde ela possa ter parado". Klaus irritado quebrou o pescoço da bruxa e encarou seus irmãos, até encarar Freya.

"Não precisa falar, já sei o que tenho que fazer". A loira falou se dirigindo ao corpo largado no chão e o pegando no colo, logo recebendo olhares confusos de seus irmãos. "Eu preciso do corpo para encontrar Hope". 

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Stiles on 

Acordei mais uma vez assustado e ofegante. Já faz três meses que começou isso, desde que conseguimos expulsar o espírito japonês do meu corpo. A pack se afastou. Scott não falava mais comigo, o meu próprio melhor amigo, aquele que dizia ser meu irmão. Nem mesmo Derek, com quem estava tendo um caso, olhava para mim. Os únicos com quem posso contar agora são meus pais, minha querida irmã, minha melhor amiga e meus filhotes.

O relógio ainda apontava que eram duas da manhã, já estava frustrado com isso. Minhas mãos pousaram em meu rosto e voltei para deitar em minha cama, porém um barulho foi feito no andar debaixo. Estranhando, sai do meu quarto, com meu taco em mãos, nas pontas dos pés. Tudo parecia normal, até que coloquei meus olhos em algo diferente. Esfreguei os mesmos, afinal poderia ser uma alucinação, meu cérebro finalmente provando que eu estava exausto e precisava dormir. Mesmo assim, depois de cinco vezes fazendo o mesmo movimento, a criança ainda estava no meio da sala de estar.

Corri para o andar de cima, ignorando completamente que ainda estava de madrugada, socava a porta do quarto dos meus pais, logo indo para a porta de Malia e fazendo a mesma coisa. Os três rapidamente apareceram assustados.

"Filho, o que está acontecendo? Foram novos pesadelos?" Meu pai Noah perguntava preocupado e neguei, mordendo a minha unha em nervosismo.

"Não, calma, sim, mas não por isso que estou acordando vocês as 2 da manhã" Eu falei agora chacoalhando minhas mãos e então apontando para as escadas. "Tem uma coisa estranha no andar debaixo, e eu preciso saber se eu só to imaginando ou de fato tem o que eu acho que tem lá". Peter me encarou erguendo uma sobrancelha estranhando.

"Você acordei a gente às duas da manhã por conta de uma alucinação?". Ele perguntou e assenti lentamente. Malia não estava com uma cara nada boa, ela bufou e desceu as escadas, sendo seguida por meus pais e eu. 

Os três ficaram atônitos com a criança que os olhava com uma feição duvidosa, até que colocou seus olhos em mim e começou a rir. Fiquei confuso com o ato, e comecei a me locomover pelo cômodo sentindo o olhar dela me seguir. Me escondi atrás de Peter, e a mesma ao perceber o que fazia, voltou a rir.

"Só eu que vejo um bebê no meio da minha sala". Noah perguntou apontando para a criança.

"Não... Mas aparentemente ela gostou do Stiles" Malia comentou, vendo a criança engatinhar até mim, que ainda estava escondido atrás de Peter. Ela batia as pequenas mãos uma na outra, como se pedisse para que eu a pegasse no colo. "Acho que ela quer seu colo, Stiles".

Cheguei mais perto da criança e a peguei no colo. Ela se acomodou colocando sua cabeça no meu ombro e abraçou meu pescoço. Olhava meus pais com um olhar questionador.

"Tudo bem, como ela entrou aqui?" Meu pai perguntou e ninguém o respondeu. Ele suspirou e voltou a olhar para mim. "Acredito que ela irá querer dormir com você, Stiles, somente hoje. Amanhã irei procurar por seus pais".

"Como assim? Eu não posso ficar com uma criança, pai. Eu sou uma criança" Falei exasperado. "Stiles, por favor", meu pai franziu o cenho. "Eu tenho TDAH, você me conhece" Nesse momento quase gritava, assustando a criança que começou a chorar. Estava tudo bem, até que os vidros quebraram, quando ela gritou, além dos moveis começarem a voar. "Calma, criancinha estranha que faz as coisas voarem e vidros estilhaçarem. Para de chorar, está tudo bem." Falava tentando ninar a bebê. Ela logo parou de chorar e olhava pra mim, rindo do meu desespero. As coisas logo começaram a cair no chão e virei para o meu pai.

"Acho que se você for procurar os pais dessa criança e colocar que ela faz as coisas voarem, vão a levar para um laboratório ou a gente pra um hospício." Comentei sarcasticamente. "Só vamos dormir, Stiles. Está muito cedo pra isso. Amanhã, eu prometo que resolverei." Meu pai Noah falou passando a mão em sua sobrancelha. "E antes que reclame de novo, sim, você dormirá com a criança".

"Não ia falar nada". Peter tossiu desacreditado, negando com a cabeça, seguindo meu outro pai escada acima. Os dois desejaram um bom resto de noite, sendo seguido por um vindo de Malia, que ainda estava irritada. Subi as escadas, entrando rapidamente no meu quarto e me deitando na cama junto com a menina.

Como a mesma ainda estava agitada, comecei a cantar uma canção de ninar que minha mãe cantava, a vendo fechar os olhos e dormir. Não demorou muito para que eu dormisse também. 

Aquela noite, depois de 3 meses sofrendo com pesadelos e terrores noturnos, eu dormi tranquilo e leve.

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Bom gente, é isso, espero que vocês gostem de como eu vou levar a história criada por @hellouguysturubom,prometo que vou me esforçar.

Bjos, Bia