A volta do rei de Nova Orleans

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Klaus on

Minha família já estava pronta para irmos embora daquela cidadezinha. Por sorte, não havíamos trazido tantas coisas para Beacon Hills, torcíamos para que fosse rápido e realmente foi. As malas já estavam dentro dos carros e eu colocava a Hope no carrinho que estava acoplado no banco de trás.

A menina estava dormindo calmamente, por sorte. Viu seu pequeno corpo mexendo lentamente conforme ela respirava, e eu suspirei em alívio. Era muito bom saber que ela estava segura e comigo. Deixei um leve beijo em sua testa e encostei meu nariz em sua cabeça, sentindo o leve cheiro de bebê e um pouco do cheiro do garoto.

Me afastei da pequena e fechei a porta com cuidado, afinal não queria acordá-la. Entrei novamente na casa vendo os meus irmãos andando de um lado para o outro procurando por coisas fora do lugar e se estavam esquecendo algo. Rebekah descia com três malas, reclamando que ninguém ajudava ela naquela casa.

Elijah terminava de se arrumar em seu quarto, suas malas já estavam dentro de seu carro. Freya teletransportou as malas dela direto para o veículo e já saia da casa entrando no meu carro. Kol estava largado no sofá mexendo no seu celular.

- Niklaus, - Elijah me chamou e eu olhei para ele. - Você tem certeza que isto é o certo a se fazer?

- Ela é minha filha, e a casa dela é em Nova Orleans, comigo - eu falei irritado por ele trazer esse assunto à tona novamente.

- Eu sei, e não me entenda mal, Niklaus, mas ela vê aquele garoto como sua mãe - Elijah argumentou - Não seria justo tirar isso dela, já que Hailey negou Hope.

- Eu entendo o seu ponto, irmão, porém isso é o certo - Eu finalizei aquele início de uma discussão e saí de casa, indo para o meu carro. - Só espero que Hope veja isso também.

Entrei no meu carro e me certifiquei de que minha filha dormia quieta no banco de trás. Liguei o motor e, finalmente, sai daquela cidade pequena. A viagem não seria tão longa, por sorte, mas ainda ficava cansativa, especialmente por eu estar sozinho no carro com um bebê que requer atenção em diversas partes do caminho.

Quando cheguei, o sol já estava se pondo e por sorte, Hope não havia reclamado nenhuma vez de saudades daquele garoto. Entro dentro de casa e deixo o bebê conforto em cima do sofá. Volto para o carro e tiro as malas.

Hope estava quietinha desde que chegamos. Ela ficava olhando em volta e depois brincava com as suas mãos e seus pés. Ela se distraia fácil, o que foi bom para eu guardar todas as coisas. Assim que termino, pego ela do bebê conforto e levo ela para tomar um banho.

Ela ficava balbuciando palavras que eu não entendia, mas ela sorria para mim com aqueles dois dentinhos dela. O banho estava na temperatura certa e no final acabou que eu estava mais molhado do que ela. "Assim não pode, meu amor." Eu falei para a pequena e dei um beijo em sua bochecha. Ela faz um biquinho chateado e vira o rosto.

"Isso é chantagem emocional. Com quem você andou aprendendo isso?" Perguntei para ela chocada e ela sorri pequenininho. "Pepe" Ela falou e eu a olhei confuso. Ela segurou o cordão em volta do seu pescoço e falou novamente "Pepe".

"Certo, alguém da família do garoto" Eu falo e reviro os olhos. Enrolei ela em sua toalha e vou com ela para o quarto dela, colocando a mesma no trocador. Escolho uma roupa confortável para ela e visto a pequena. Dou mais um beijo em sua bochecha e peguei ela no colo.

Desço as escadas, já ouvindo o som dos meus irmãos chegando. Vejo Elijah entrando com as malas e Rebekah conversando com ele. Ela falava e falava sobre como aquela cidade cheirava a cachorro molhado e que era muito bom voltar para Nova Orleans. Só ignorei os dois e fui até a cozinha preparar alguma coisa para Hope comer.

Originais em Beacon Hills (Stlaus)Onde histórias criam vida. Descubra agora