Filha da máfia +18

...

Acho que nem transar com um cara que me xinga a cada dois segundos me fez esquecer que meu irmão morreu... Tentei dormir, mas, não foi bem sucedido.

Coloquei um casaco quente pelo meus ombros e fui para garagem.

Lá vi uma coisa que me deixou feliz e abalada.

Quando eu fiz 16 anos meu pai me deu um carro.

flashback on~

Pai_ s/n, eu tenho um presente para você!

S/n_ ma-

Pai_ shh, vem comigo filha

Ele me puxou pelo braço até a frente da casa onde estava um carro foda pra caralho!

S/n_ mas, pai.... Esse carro não foi caro?

Pai_ minha filha, o Daisuke pede um desses todo mês... E então gostou?

S/n_ eu amei papai, muito obrigada, eu amo você...- choro

Pai _ calma minha pequena, não é nada de mais, não chora.

.....

Pai_ mas, não conte para sua mãe, você sabe que ela não quer que você dirija!

S/n_ é eu sei pai... - sorri

Flashback off~

S/n_ Mãe... Eu nunca vou esquecer daquele dia.... Por que? Por que você tinha que ter feito aquilo? Eramos uma família tão feliz...

Entro no carro e passo a mão pelo volante, um aperto no meu coração é inevitável, caio em lágrimas.

S/n_ e para piorar eu menti.... Para ele...

"S/n_ minha mãe é uma prostituta, ela não me quis e me deu para meu pai.

Ryushi_ como assim?

S/n_ ué normal, meu pai comeu a puta sem camisinha ela engravidou e me deu para ele"

S/n_ eu tentei, tentei contar...

"S/n_ não..... O Daisuke

Ryushi_ aquele que ia te bater??? O que aconteceu?

S/n_ eu fiz uma c-"

S/n_ desculpa.... Desculpa Ryushi, eu não queria fazer isso. Aquela noite.... Foi demais para uma garota de 17 anos.

Liguei o som do carro e fui embora daquela casa.

.....

Parei em uma ponte abandonada no outro lado da cidade e me escorei no capô do carro.

Cada vez que passo pelos corredores onde cresci, cada vez que eu entro em um quarto, lembro da minha infância, do papai, da mamãe e do Chiyoko... Todos aqueles que eu amava e perdi, mas, olhando novamente vejo Ryushi brincando com com o Hima, lee murmurando pois fiz ele acordar cedo e Tereza cuidando de todos com se fossemos sua família.

Acendo um cigarro;

S/n_ eu preciso parar de fumar... Hima não ficaria feliz... Nem o Ryushi.

.....

Quando termino o cigarro entro no carro e vou em direção de um lugar que não vou a anos... A casa da Akiko.

Quando cheguei a porta estava entreaberta. Recarrego minha arma e me esquivo para dentro da casa.

O apartamento de Akiko era um duplex muito moderno e arrumado, ouvi barulhos de vozes no seu quarto e subi de vagar.

Eu estava atrás da porta, não conseguia reconhecer a voz mas sabia que se tratava de um homem.

- eu sei que foi você Akiko!

Akiko_ po-por favor, v-você sabe que eu nunca faria isso

- eu te amo, minha irmãzinha!

Eu entro tão rápido como um relâmpago, mas, foi tarde de mais, Daisuke deu um tiro na cabeça de Akiko.

Daisuke_ s/n... Não, n-não ache q-

S/n_ CALA A BOCA

Como um impulso apenas aperto o gatilho dando um tiro no peito de Daisuke.

Eu largo a arma e corro em sua direção o pegando no colo.

S/n_ d-desculpa

Daisuke_ e-eu t-te entendo, está tudo bem... Eu te amo

Ele fecha os olhos e morre nos meus braços.

Que tipo de mostro eu sou? E-eu matei meu irmão.

Soluçando levantei colocando delicadamente Daisuke no chão e faço uma ligação:

s/n_ ei, Jacob... Preciso do seu trabalho. Limpe a cena do homicídio e a transforme em algo como.... Uma luta corporal, que terminou em tiro.
....
São meus irmãos.... Tire todas as minhas impressões digitais... Obrigada.

Saio o mais rápido possível dali e volto para casa.

Lavo meu rosto e me olho no espelho...

- eu falei papai... Eu odeio a máfia!