As palavras são a minha única morada no meio do caos da minha mente
Algumas delas são como tiros em meu peito
Honestamente
Eu exagerei na dose de morfina na última noiteLogo, me perdi nas águas rasas de um vasto falso amor
E as borboletas morreram pelo excesso de ácido clorídricoEu passei tempo demais na luminosidade do brilho dos astros
Que despercebido, o olhar dele passouNa primeira vez
De forma como os olhos tão radiantes
Se cruzaram aos meus
Eu pude jurar que a gravidade da terra
Despencaria sobre nósE despencou
mais sobre mim
mesmo assim
Eu tentei segurar o máximo
Para
não
te
machucarJá você
Observou os meus gritos, calado
Enquanto eu tentava
salvar-te– meu erro foi crer que ele precisava
de mim
mais que eu mesma.
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Poesia pelas dores
PoetryApenas algumas poesias (autorais) sem sentido de uma jovem, sem princípios fortes para se manter em pé, buscando salvação em palavras de conforto, (ou não)...