CRIMINAL MINDS- Vinnie Hacker

I'm not that innocent

Eu não conseguia parar de pensar no que Vinnie havia dito. Como assim, eu sou criança? Que idiota.

Estava disposta a mostrar para ele que ele estava enganado ao meu respeito, eu iria lhe provar que eu posso ser mulher pra ele e que eu não sou tão inocente assim.

Durante todo o dia Vinnie esteve fora. Aproveitei para voltar ao shopping e comprei um conjunto de lingerie bem sexy e provocativo. Vinnie mudaria a imagem que tinha sobre mim naquela noite e eu já sabia o que faria. Esperei ansiosamente pela hora em que ele chegasse em casa, assim poderia colocar meu plano em prática. Peguei na cozinha uma lata de chantili e fuçando suas coisas no escritório, encontrei um chicote e algemas. Pois é, Vinnie tinha lá suas fantasias.

Assim que o ouvi chegar em casa, corri para o banheiro e tomei um longo banho. Esfoliei minha pele, lavei meus cabelos com um shampoo que eu adorava, saí enrolada na toalha e fui para o meu quarto. Passei hidratante por todo o meu corpo, deixando minha pele ainda mais macia e cheirosa. Tanto a calcinha quanto o sutiã eram de renda preta. A calcinha era bem pequena, devo dizer. Coloquei a camisola por cima, que era transparente e só mantinha meus seios cobertos, pois naquela região tinha detalhes também em renda. Sequei meu cabelo e em seguida o joguei para frente e depois para trás, deixando que ele caísse naturalmente. Passei um pouco de rímel nos cílios, contornei meus lábios com batom vermelho e borrifei um pouco de perfume em meu pescoço e pulsos. Olhei-me no espelho, gostando do resultado. Eu estava bonita, sexy. Vinnie com certeza não resistiria.

Saí do quarto, carregando comigo o chicote, o chantili e as algemas, e caminhei até o quarto dele torcendo para que a porta estive aberta. E estava. Um ponto para mim, só estava encostada. Entrei sem fazer barulho e ele já estava dormindo, usando apenas uma cueca boxer. Tão lindo, mas tão imbecil. Me aproximei dele com passos lentos e cuidadosos, e quanto cheguei até ele, puxei suas mãos com força e o algemei na cabeceira da cama com o máximo de rapidez que pude. No exato momento ele acordou.

- O que? – ele murmurou sonolento, abrindo os olhos. – Aisha é você? O QUE É ISSO?

- Algemas?

- Que engraçada você é, claro que são algemas né, porra? Mas o negócio é, porque eu tô algemado? Tá ficando maluca?

- Só quero brincar um pouco.

- Vai brincar de dormir, garota, tá perturbada hoje? Me solta AGORA! – ele gritou. Estalei a língua no céu da boca três vezes, reprovando sua atitude.

- Acho bom você não gritar muito, senão eu vou ser forçada a te amordaçar – ele riu.

- Você não se atreveria.

- Hm... Será?

- ME SOLTA PORRA! AGORA, SUA MALUCA!

- Shhh! Eu já te avisei.

Subi em cima dele e comecei a acariciar de leve seu tórax.

- O que você quer, Aisha?

- Quero você.

- E eu quero uma mulher, não uma criança. Boa noite.

Ele virou o rosto e fechou os olhos. É, ele achava mesmo que iria dormir algemado, ainda mais comigo ali. Puxei seu rosto o apertando com força.

- OLHA PRA MIM AGORA, VINCENT COLE HACKER!

Ele me encarou.

- Tá, Aisha. Você quer que eu fique algemado e olhando pra você a noite toda. Ok, isso não muda o fato de eu não te querer, enquanto você ainda ser e agir como uma criança.

- Você não sabe o que diz – me ajeitei sobre ele, sentando sobre seu membro. – Eu não sou tão inocente como você pensa.

Comecei a rebolar sobre ele e logo seu pênis endureceu. Satisfeita, saí de cima dele e arranquei sua boxer.