Nada Pode nos Parar- TodoDeku (Pausado/sendo Corrigido)

Unindo forças

- Vocês... ouvi falar de vocês.- Falou surpreendendo os dois.

- O-ouviu?- Perguntou Izuku surpreso e o bicolor assentiu com um pequeno sorriso.- E-espero que não tenha sido nada de ruim...- Pôs a mão na orelha mexendo-a com os dedos ansiosamente e Shoto deu de ombros ainda sorrindo.

- Eu só fiquei curioso.- Pôs a mão no queixo como se estivesse pensativo.

Izuku direcionou um olhar ilegível para Kirishima, os dois ficaram se encarando por um tempo, que pareceu uma eternidade para os outros três que permaneceram observando-os, até Eijiro suspirar e indicar que sim com a cabeça.

- Quero dizer para vocês o motivo de nossa visita, mas não agora e nem aqui.- Falou brincando com seus dedos ansiosamente.- Sabem onde fica nossa cabana?- Os três assentiram.- Vão até lá mais tarde, depois do horário de almoço daqui.- Pediu.- Desculpe mas temos que ir agora antes que o Kacchan venha nos levar arrastado.- Falou sem graça.- Adeus.- Despediu-se do trio com um aceno e foi embora junto de Kirishima.

- Adeus.- responderam em uníssono vendo-os se afastarem.

...

Izuku e Kirishima voltaram o mais rápido que conseguiram, a cerca de uma semana Ochako Uraraka ficou doente. uma praga criada pelo All for one matava todo ser vivo que se contaminava, porém não poderia ser contaminado que. não entrasse em contato com o "vírus" diretamente. E com a bruxa do grupo doente, Katsuki Bakugo estava tentando procurar uma cura com um pouco da ajuda de Eijiro Kirishima e Izuku Midoriya

- Voltamos!- Anunciou Eijiro ao entrarem na cabana.

- Conseguiram tudo?- Katsuki olhou para os dois com sua costumeira feição carrancuda.

- Sim.- Izuku colocou a cesta em cima da mesa ao lado do caldeirão para o loiro.

- Nós conseguimos falar com o Príncipe.- Eijiro se jogou do sofá.- Ele virá aqui logo depois do horário de almoço deles.

- Isso não é em três horas?- Izuku assentiu se apoiando em uma estante.- Toma cuidado, aquela desgraça que faz você falar a verdade está do seu lado.- Falou jogando algumas folhas no caldeirão e misturando um pouco, antes de ouvir qualquer resposta que Izuku poderia dar escutou um barulho de algo caindo.- Cabelo de merda.- chamou o ruivo.- me fala que ele não derramou a porra da poção em cima dele.

- Er... v-você quer que eu minta Bakubro?- Falou alterando seu olhar entre o esverdeado que estava molhado por ter derrubado o frasco em si acidentalmente e o loiro que estava evitando olhar para Izuku pois sabia que iria jogar a colher de madeira que tinha em mãos na cabeça do mesmo.- Midoriya vá se trocar.

- Eu disse pro Bakugo não deixar aqui mas ele simplesmente não me ouve!- Falou antes de sair pisando forte, já não era a primeira vez que isto acontecia consigo.

- Eu tenho medo de quando ele te chama de Bakugo.- Comentou levantando-se e indo para um armário pegando um pano para limpar o chão.

(Macumba temporal)

- Eu tenho que voltar ao castelo, se notarem minha ausência agora que de Shoto fugiu podem achar estranho.- Falou a cavaleira logo após depositando um beijo na testa de Kyoka e se despedindo dos dois.

- Se quiser eu posso lhe acompanhar até a cabana dos viajantes alteza.- Ofereceu com um sorriso simpático.

- Sim, obrigado- atravessou a porta sendo seguido pela menor.- Jiro não precisa usar formalidades comigo, me chame pelo meu nome está bem?- A morena assentiu trancando a porta e puseram-se a andar para a direção que ficava a cabana.

{Ao chegarem}

Shoto e Kyoka se entreolharam e a garota bateu na porta, sem demora a mesma foi aberta por Eijiro.

- Oh... vocês vieram.- falou com um sorriso largo que deixou a mostra seus dentes pontiagudos.- Entrem.- Abriu espaço para os dois entrarem e assim eles fizeram.

- Aqui tem cheiro de canela...- Jiro comentou mexendo ansiosamente em uma mecha de seu cabelo que ficava ao lado do rosto.

- É o Izuku... provavelmente.- Coçou a nuca e viram Midoriya sair de um quarto "rosnando" e bater a porta.- Tá tudo bem Midoriya?

- Não pergunte...- Olhou na direção de Eijiro e logo olhou para Kyoka e Shoto.- Ah! Vocês vieram!- Deu um sorriso espontâneo.- Sentem-se estou procurando uma coisa.- pediu e entrou em outro cômodo.

- Se ele murmurar mais do que o normal ou xingar ignorem, ele derrubou uma poção em cima de si mesmo e se irritou, vai dar patadas no Bakugo até passar o efeito...- falou pegando dois copos d'água e dando para os dois.

- Poção do quê?- Shoto perguntou com uma sobrancelha arqueada.

- Da verdade ou sinceridade.- Izuku respondeu ao voltar com um livro grande em mãos; parecia uma espécie de Atlas(Conjunto de mapas ou cartas geográficas).- Kiri, explica o que tá' acontecendo.- Abriu o livro procurando uma página em específica.

- Tá bom- Voltou o olhar para o Príncipe e á guarda real.- Vocês devem saber quem é o All for One certo?- Os dois assentiram.- Bom.. ele fez uma espécie de vírus bem estranho, não é contagiosa tipo uma gripe ou coisa do tipo, uma pessoa pode ficar doente ao beber água que a coisa caiu ou tocando na coisa em si, e com "coisa"- fez aspas no ar.- eu quero dizer uma gosma estranha.

- E o que fez vocês chegarem até aqui?- Shoto perguntou calmo.

- Seus remédios, seu reino tem curandeiros ótimos e ervas também.- Izuku se juntou a eles e colocou o atlas na pequena mesa de centro.- Porém, All for One sabe disso.

- E provavelmente ele vai mandar um exército atacar para se livrar dos possíveis antídotos que pode haver aqui.- Kirishima completou.

- O Kacchan e eu estamos tentando fazer um antídoto, nossa amiga Ochako Uraraka foi contaminada, estão estamos tentando nela.- continuou com o olhar baixo, suspirou e pôs o dedo em um grupo de ilhas da folha.- O laboratório que eles desenvolveram esse vírus é por aqui.- Olhou para Shoto que fitava a folha com atenção.- Fizemos um pouco de bagunça por lá para atrasá-los.- Sorriu de canto quando os olhos heterocrômicos do príncipe encontraram-se com os seus.

Uma porta se abriu, do cômodo saiu o garoto loiro de olhos vermelhos, sem olhar para ninguém o mesmo passou as mãos nos olhos e pegou alguns frascos e algumas ervas, ligou o fogo em que estava um caldeirão com água e despejou os líquidos dos frascos e jogou as ervas, misturou rápido com a grande colher que estava ao seu lado, colocou em um copo com uma concha e voltou para o quarto fechando a porta.

Izuku e Eijiro se entreolharam com expressões tristes e ao mesmo tempo preocupadas, mas logo Kirishima voltou o olhar para o atlas.

- De lá para cá, até eles conseguirem recompor o que perderam, pode levar semanas, depois eles mandarão barcos com armas de fogo e pelo menos cem pessoas em cada um.- Kirishima tomou a fala.- Entenderam?- Alterou o olhar entre Shoto e Kyoka.- Nós só queremos ajudar, para que pessoas inocentes não se machuquem.

- Como acham que podem fazer isso?- A morena questionou erguendo os ombros.- Se vierem navios com cem guerreiros cada para nos atacar não teremos chance alguma.

- Além de curandeiros, alguns de vocês tem dons especiais.- Izuku sorriu para o príncipe.- Fogo e gelo, certo alteza?

- Sim, e não precisa de formalidade comigo Midoriya, apenas me chame pelo meu nome.- Izuku sorriu sem graça e assentiu.- Então vocês querem que...- Foi interrompido.

- Vocês nos ajudem? Sim, é exatamente isso que queremos, e tem mais algumas pessoas que vamos procurar.- Kirishima sorriu abertamente permitindo que seus dentes pontudos aparecessem.

- Vocês podem?- Izuku perguntou esperançoso.

Shoto e Kyoka se entreolharam por um momento, ambos sorriram ao voltarem o olhar para os viajantes.

- Contem conosco.- Falaram em uníssono e praticamente no mesmo tom, Midoriya e Kirishima sorriram.

Continua...?