Nada Pode nos Parar- TodoDeku (Pausado/sendo Corrigido)

Plano B

Izuku não dormiu mesmo depois de voltar de sua caminhada noturna, então levantou junto do Sol e começou a fazer o café da manhã para os amigos, fez uma torta de maçã e a deixou esfriando ao lado da janela, cerca de meia hora depois Katsuki apareceu, seu cabelo estava mais bagunçado que o normal e para a surpresa do esverdeado, o loiro estava usando uma camiseta (coisa que normalmente não fazia por achar desconfortável).

- Bom dia Kacchan.- Sorriu, Katsuki olhou para o esverdeado que estava sentado à mesa tomando um chá, o loiro respondeu com um som preguiçoso e se dirigiu ao banheiro.

Um raio sol entrou pela janela, batendo no caldeirão de Katsuki, a água pura da noite anterior brilhou e uma luz emanou do caldeirão, Izuku olhou surpreso e se levantou para ver, derrepente a água começou a ferver.

- Kacchan..!- Chamou olhando para o caldeirão, Katsuki resmungou um palavrão antes de sair do banheiro.

- Que caralhos Deku o que...- Parou de falar quando viu o que estava acontecendo, correu para perto do caldeirão.- Caralho... caralho é isso!- Sussurrou e correu pela cozinha procurando por algo.

- "Isso" o que?- Perguntou confuso, não teve resposta.

- Se afasta, tenho que fazer isso explodir um pouco.- Sorriu jogando algumas coisas na água que foi mudando de cor.- Não sei como eu não tinha pensado nisso antes.- Jogou uma pétala de alguma flor apodrecida e se afastou, como havia dito, ocorreu uma pequena explosão, apenas fumaça para todos os lados o barulho acordou à todos que saíram dos quartos assustados.

- O que aconteceu?- Perguntou Eijiro coçando o olho, estava com seu cabelo para baixo e apenas de calças.

- Acho que eu consegui.- Katsuki disse sorrindo, correu para seu quarto, pegou um colar e correu pela cozinha para pegar um copo e entrou no quarto de Ochako.

O loiro abriu as janelas do quarto para que o sol entrasse, murmurava alguma coisa baixo, alguma língua que ninguém ali conseguiu entender, Ochako estava desacordada por conta da doença, Katsuki usou o colar que havia pego para pingar uma gota do medicamento na testa da morena, ainda murmurando algo, puxou o queixo da garota para abrir sua boca e cuidadosamente jogou o líquido para que ela bebesse.

- Ele sabe o que está fazendo?- Perguntou Denki à Izuku.

- Provavelmente sim...- Respondeu vagamente observando o amigo passar o polegar pela gota que estava na testa de Ochako para espalhar pela testa toda.

- Vamos vamos...- Apoiou a mão na testa da amiga.- Algum de vocês aí! Coloquem um espelho próximo à janela para o sol bater na cama!- Mandou.- TÁ ESPERANDO O QUÊ?!- Gritou, Izuku entrou no quarto e fez o que o loiro pediu com um espelho que estava pendurado em uma parede do quarto, quando um raio de sol bateu na cama Katsuki voltou a murmurar o mesmo de antes.

Nenhum dos outros estava entendendo direito, mas então Katsuki tirou a mão na testa de Ochako e se afastou, a pele da testa da garota começou a brilhar, e a umidade sumiu, ninguém ali entendeu direito o que aconteceu.

- O que aconteceu...?- Eijiro questionou sem entender direito.

- Esperem...- Disse calmo, Izuku ainda segurava o espelho para o raio de sol bater na cama.- Por quê...- Katsuki pareceu não entender algo.- Deku, já pode soltar o espelho.- Falou visivelmente cabisbaixo.- Porra...- Olhou para baixo, Kirishima colocou a mão no ombro do amigo.

- Tudo bem Bakubro?- Perguntou sem obter uma resposta.

- Aconteceu alguma coisa, pessoal?- Ouviram uma voz doce, não era de Mina nem de Tsuyu, imediatamente todos olharam para a cama de Ochako vendo a mesma de olhos abertos e tentando de sentar.

- Uraraka!- Exclamaram o nome da garota em uníssono, Izuku foi até a amiga e a abraçou.

- Kacchan conseguiu realmente deu certo.- Sussurrou feliz.- Como se sente?- Perguntou soltando a morena.- Tem fome? Sede? Deve estar com fome com certeza, vou pegar algo para você.- Se afastou enquanto perguntava, Ochako sorriu.- Expliquem o que aconteceu eu vou terminar o café da manhã.- Pediu limpando algo em sua bochecha.

- Eu ajudo ele.- Shoto disse e seguiu o amigo até a cozinha.

Katsuki foi para perto da cama novamente.- Você se lembra do que aconteceu certo, cara de lua?- Perguntou, baixo e calmo para a surpresa de todos.

- Vagamente...- Disse colocando a mão no queixo.- Estávamos no laboratório e então derrepente havia uma gosma estranha, e então eu comecei a passar mal e desmaiei.- Comentou pensativa, como se tentasse se lembrar.- Passou muito tempo?- Olhou para os amigos.

- Dois meses.- Dessa vez Mina falou.

- Com licença pessoal.- Pediu Izuku entrando no quarto novamente com uma bandeja com um pedaço da torta de antes, um pote com frutas picadas com mel e um copo com chá.- Come.- Mandou colocando a bandeja no colo da amiga.

- Sério Midoriya?

- Ela acabou de acordar depois de dois meses, mágica não é suficiente para que ela fique de pé! Agora saiam de cima e parem de sufocá-la com perguntas.- Ochako riu com a preocupação do amigo.

- Deku calma.- Segurou o pulso do amigo fazendo com que olhasse para ela.- Obrigada.- Sorriu.

- Desculpa.- Disse coçando a nuca.- Mas coma, chame se precisar de algo.- em seguida empurrou o resto do grupo para fora do quarto e deixou Ochako sozinha com a porta aberta.

Todos fizeram suas higienes (que haviam sido deixadas de lado por todos terem acordado com um susto) e comeram seus cafés da manhã.

Ochako pareceu cem porcento recuperada, depois de comer o que Deku lhe havia dado conseguiu se levantar da cama e foi de encontro com os outros que estavam na sala, Tsuyu, Eijiro e Mina contaram à ela tudo o que havia acontecido enquanto estava desacordada, Izuku voltou ao seu quarto para estudar um mapa que levava até um dos reinos vizinhos, Denki, Sero e Katsuki foram até a aldeia para pegar mais dos ingredientes que Katsuki havia usado para o medicamento que havia salvo Uraraka, Todoroki foi para os arredores do palácio encontrar com Kyoka e Momo para contar o que havia acontecido esta manhã.

O plano era ir até o reino de Eraser, tentar conseguir a ajuda que não haviam conseguido em Endeavor, claro, era o reino vizinho mais próximo, mas nem por isso pode-se dizer que era tão perto, eram dois dias de caminhada e três em alto mar.

Era o caminho seguro mais rápido, além do mais, agora que tinham uma cura para o vírus, precisavam ser rápidos.

Continua...