Capitulo 1

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Olá, seja muito bem vindo (a) ao nosso mundinho LT.
Antes de tudo, não esqueçam de add a história na biblioteca e lista de leitura de vcs e de votar no capítulo.
Aqui vocês vão conhecer um pouquinho do meu Joshua, apreciem com moderação 😌
Ao final do cap tenho outro recadinho importante para vocês.

Boa leitura,
Lali 🏀❤️‍🔥

A quadra começa a encher, e eu já estou em meu aquecimento

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A quadra começa a encher, e eu já estou em meu aquecimento. Hoje temos um jogo importante, os United Ravens, time que sou armador e capitão, enfrentará os Lions em uma classificatória para as regionais.

Jogar basquete é tudo o que sei fazer. Jogo desde os 9 anos de idade e, para ser sincero, no início era mais por querer seguir os passos do meu pai. Por ele, não por mim. Se for olhar o Josh do passado, esse cara tinha outros sonhos, os quais estavam bem longe das quadras, mas o lance do basquete era - e continua sendo - muito grande para Simon Beauchamp, o maior pontuador da história dos Ravens e ex-astro absoluto, que, após descobrir um problema cardíaco, nunca mais pôde jogar. Depois de toda a decepção, meu pai teve a sorte, ou não, de ter um filho em quem poderia depositar todos os seus sonhos frustrados. Se alguma vez cogitou me perguntar se era isso que eu realmente queria? Com certeza não. E o que eu fiz? Apenas aceitei como se fosse uma espécie de predestinação.

"Você nasceu para isso".

"Acha mesmo que vai ter algum futuro longe do basquete?".

"Se continuar jogando assim jamais irá passar o meu recorde".

"Se soubesse que jogaria assim teria ficado com seu irmão, não com você".

Outro irmão. É, eu tenho um, mas gosto de chamá-lo de bastardo. Eu não sei muito sua história, mas basicamente o meu querido pai engravidou duas mulheres com meses de diferença e preferiu ficar com a minha mãe - com quem era casado e de brinde me levou junto. A amante ganhou a criança e, segundo meu pai, não o deixou se aproximar de seu filho. Simon diz que tentou de todas as formas, mas a mulher com algum tipo de alienação parental fez com que Noah, o bastardo, tomasse ódio do nosso pai e o infeliz jamais o procurou, nem a mim. Por mais que estudemos na mesma escola desde sempre, eu e ele não trocamos uma palavra sequer, e não faço questão alguma. Meu tio Kyle, por sua vez, criou o garoto junto com a mãe e me jura que o meu pai mente. Porém, confio no que Simon me diz, afinal, ele é tudo o que tenho desde que minha mãe deixou o país para trabalhar para ONU como médica em países pobres pelo mundo... admiro seu trabalho, mas sinto sua falta. Tio Kyle escolheu um lado, o de Noah, então não posso fazer nada. Desde que meu meio irmão continue fora do meu caminho, está tudo certo.

Sinto o suor escorrendo pelo meu rosto, e o treinador grita dizendo que faltam poucos minutos para o término do aquecimento. Olho para a cesta e arremesso a bola com tranquilidade, e não preciso olhar novamente para ter a certeza que acertei. Meus olhos vão parar nas lideres de torcidas que ensaiavam ao lado, e é incrível como todas são extremamente gostosas, com um destaque para Sabina, minha melhor amiga desde que me entendo por gente, e claro para Sina, minha namorada. Namoramos há um ano e poucos meses, eu acho, não sou muito bom com esse lance de datas e muito menos com isso de namoro. A verdade é que o lance com Sina, como tudo em minha vida, não passa de um modo de manter as aparências e o estereótipo de astro do basquete que namora a líder de torcida gata - quando digo que estou seguindo os passos do meu pai estou falando sério, já que minha mãe também era líder de torcida quando eles começaram a namorar, a diferença era que os dois se amavam, já eu e Sina... Não, não existe amor envolvido, na verdade eu nem sei que tipo de sentimento é esse, nunca senti e nem faço questão. Meu lance com Sina é atração, sexo e status.

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