Capítulo 56

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ALERTA GATILHO

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Harry e Ron fugiram dos homens do ministério e se esconderam na casa dos gritos. Preocupados com seus amigos e família, se estavam bem ou se estavam vivos. No dia seguinte ao ataque do Natal o Profeta Diário anunciou a prisão da família Weasly e de Sirius Black.

- Maldita seja aquela vadia! – Potter explodiu.

- O que faremos com ela? – Weasly perguntou ao seu melhor amigo amassando o jornal.

- Faremos ela admitir que é uma comensal da morte e que matou Dumbledore. – Potter disse virando-se para Ron, com um olhar frio no rosto, que ele nunca tinha visto antes.

- E como ela iria admitir algo?

- Vamos torturar ela.

- E se ela não confessar nunca? – Ron disse preocupado. – Não vamos poder soltá-la, ela vai direto para o ministério.

- Nós a matamos!

- Vamos precisar pegá-la sozinha. – Ron constatou.

- Tory pode nos ajudar, ela odeia Lyra por causa de Draco, sei que faria de tudo para se livrar dela.

Harry mandou uma coruja para Astória, a convidando para jantar. Daphne viu que sua irmã estava se arrumando muito e achou estranho e resolveu segui-la.

Daphne viu que Astória entrou no Três Vassouras e se sentou na mesma mesa que Harry Potter, mas não queria chamar a atenção da irmã. Ela ficaria de olho, isso não podia ser boa coisa.

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Lyra estava no Beco Diagonal a caminho de Gringotts para buscar o vestido de sua mãe, a jovem estava feliz por começar os preparativos do casamento. Draco, como um bom noivo, a acompanhava em tudo, mas hoje ela quis fazer isso sozinha, afinal, não dava sorte o noivo ver o vestido antes da hora.

Lyra caminhava sem preocupações, o dia estava lindo, sem nenhuma nuvem no céu, e o Beco Diagonal nunca esteve tão tranquilo, de repente, a jovem sentiu um forte baque na cabeça e caiu desacordada.

Lyra aos poucos começou a recobrar os sentidos, conforme seus olhos se adaptavam a pouca luz do ambiente, ela começou desesperadamente a buscar por sua varinha.

- Procurando isso? – Potter exclamou com a varinha da jovem em mãos.

- O que você está fazendo?

- Eu quero que você confesse o que você fez!

- Eu não tenho nada para confessar, não fiz nada!

- Crucio – Harry gritou.

A jovem gritava e se dobrava, parecia que seu corpo estava sendo apunhalado por milhares de facas ao mesmo tempo, até Potter terminar a maldição.

- Confesse que matou Dumbledore, e eu paro.

- Eu não matei Dumbledore.

- Crucio!

A menina gritou novamente de dor. Lyra não saberia dizer quanto tempo ficou lá, mas a julgar pelo sol que se pós o dia já estava acabando.

- Vou deixar você pensar novamente no que fez, confesse e tudo isso acaba. – Harry disse saindo da sala.

Lyra sabia que só podia contar consigo mesmaagora, não fazia ideia do que iria acontecer, mas jamais iria dizer o quePotter desejava ouvir

Pra sempre Lyra BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora