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Miya Osamu
•••••••••••••••••Havia três momentos favoritos que eu amava observar em Shoyo.
O primeiro, quando ele comia. Ele era simplesmente adorável comendo. Ele mastigava tudo de forma lenta, dizia que era importante para não se engasgar. Ele bebendo vinho também era uma visão deliciosamente sexy e atrativa.
Depois, vinha quando ele estava dormindo. Shoyo adormecido era um mundo novo. Ele resmungava palavras aleatórias em português. Agarrava-se a mim em seus sonhos. E a maneira como abria os olhos no horário de acordar, decidia que não queria levantar, virava para o lado e se enterrava debaixo das cobertas era completamente apaixonante.
E por fim, o momento em que fazíamos sexo. Ele era rendido ao meu toque de uma forma que nunca imaginei ser capaz. Nesses momentos, ele se entrega completamente. E suas expressões tornam-se viciantes. Como agora.
Eu me enterro mais fundo dentro dele. Me abaixo para fazer mais um chupão em seu peito. Eu amo deixar marcas em seu corpo. Podem me chamar de possessivo, mas quero que todos saibam que ele me pertence. E ele também não fica atrás.
— Ah.... — geme. — Eu devia deixar as unhas crescerem.
— Pensando em me arranhar? — Mordo seu mamilo. — Eu deveria te comprar um par de orelhas de gato?
Invisto mais forte e ele arqueia o tronco, recua em sincronia comigo. Meus dedos estão apertados em seu quadril.
— Talvez uma calda — sugere, um sorriso travesso nos lábios. Fodo ele, tocando em sua próstata. Sua expressão se contorce de prazer. Ele finca os dedos em meus ombros. — Você ainda tem dentes, pode muito bem usa-los.
Eu o abraço, bombeando dentro dele rápido, duro e forte. Ele se agarra em mim, incapaz de falar; soltando sons que apenas servem para aumentar meu tesão. Fico feliz que ele segue meu conselho e me morde.
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— Samu? — chama enquanto eu o carrego para um banho.
— Hm?
— Você ta sangrando.
Olho para o meu ombro, que lateja, realmente tem sangue ali. Mas isso não me incomoda, é uma marca invicta do prazer que eu proporcionei a Shoyo.
— Eu me sinto na obrigação de retribuir — digo. Ele sorri e beija meu pescoço enquanto eu nos abaixo na água. Ele se move em meu colo, fica de frente pra mim. Arqueia o pescoço.
— Sou todo seu.
— Vamos ver até onde você aguenta.
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Faz três dias que Atsumu me olha como se eu não fosse seu irmão. Acho que essa é a melhor forma de explicar. Ele me olha de canto de olho, franze as sobrancelhas e torce os lábios. E nem fica no mesmo cômodo que eu por muito tempo.
E eu estou cansado disso.
— O que deu em você? — pergunto. Ele pula com o susto. Estamos arrumando a mesa para o jantar.
— Como assim? Não há nada errado comigo.
— Eu te conheço desde o útero, então não tente mentir pra mim. — Atsumu não sabe mentir, nunca soube. Apoio minhas mãos na cadeira. Estou me sentindo irritado, eu odeio quando ele tenta mentir pra mim.
— Não estou mentindo....
— Atsumu! Fale logo!
Ele larga os pratos na mesa. E, subitamente, parece tão irritado quanto eu. Ele me encara com fúria.
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Feijoada & Onigiri (OsaHina)
FanficOsamu nunca imaginou que o que lhe daria coragem para confessar seu amor seria onigiris e uma feijoada.