Depois de milênios no Inferno, Lúcifer, agora sob o nome de Jungkook, retorna à terra para encontrar sua Lilith que vive a última de suas sete vidas na pele de um humano chamado Park Jimin depois de ter recebido de Deus a benção de se redimir de seu...
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Leiam as notas finais! Obrigada.
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— Tudo o que quero é uma noite, uma noite com você.
— Você é louco. — Jimin soltou sem pensar, rindo soprado em indignação pelo que ouviu. Um olhar tocava o outro, e ambos podiam sentir as faíscas que ali nasciam. — Só pode ser.
Lúcifer, em resposta, sorriu cínico. A mão que se encontrava no rosto do Park agora desceu bruscamente até o queixo desse, puxando-o para si logo depois, criando mais proximidade, tanta essa que um sentia o hálito do outro tocando os lábios. Estavam perigosamente perto.
— Por que seria? — O Diabo usou questionar. — Parece-te tanto uma ideia absurda assim sendo que estava pedindo para que o fizesse mais cedo?
Diante de tais palavras, Lúcifer viu o garoto ter suas bochechas fartas serem tomadas por um tom rosado.
— Estávamos em um sonho, um sonho meu onde pensei que você não passasse de um fruto da minha mente, — Respondeu firme, mesmo sentindo-se intimidado com aquele olhar intenso da criatura em forma humana diante de si. Então o tom de Jimin se tornou pesado, tentando competir com o alheio ao proferir: — Se eu realmente soubesse quem você era, eu jamais lhe deixaria sequer me tocar. — E tentou desviar da mão que o segurava no rosto, dando um passo para trás, mas falhando, pois Lúcifer rapidamente o impediu, pousando sua mão na cintura do Park, o puxando para si até que os corpos estivessem colados.
Jimin sentiu seu corpo todo se arrepiando mais uma vez, respondendo silenciosamente àquele toque intenso, firmando-o a si. Não havia como o Park sair dali, a não ser que Lúcifer o deixasse, coisa que esse estava longe de desejar.
— Não esqueça que sou eu quem sou conhecido como Pai da Mentira aqui, Jimin. — O Diabo o lembrou. — Eu posso ver claramente a dúvida de suas próprias palavras em seus olhos. — O sorriso cínico continuava lá, agora maior nos lábios finos desse enquanto seu olhar descia descaradamente até a os lábios alheios no qual a respiração do mais novo saía entrecortada. Jimin percebeu para onde foi a atenção do outro, tentando novamente afastar o rosto de si, falhando mais uma vez e conseguido os lumes cor de jabuticaba voltando a centrar nos seus.
Ali, naquele segundo, ambos viram um no outro o desejo que se mesclava junto as cores das orbes, mesmo que no caso do Park, houvesse um misto também de estranheza e receio. Jimin jamais ousaria dizer o quanto estava confuso diante de Lúcifer, porque mesmo tendo plena ciência agora de que era o próprio Diabo que se encontrava diante de si, também havia aquela sensação tomando o peito, aquela que era quente, intensa, que o fazia pensar que se o dono dos lumes escuros estava olhando para sua boca com luxúria era porque esse o desejava, algo que fazia o Park se sentir tão bem...
