"Eu quero um beijo"

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Capítulo grande, pela minha volta amores ✨

Narradora on:

A inspetora termina de usar o telefone do "salva" e entrega ao mesmo

Raquel: obrigado!!

Salva: não tem de que - ele volta a olhar para a tv - desculpa mais não é você que...- diz e aponta pra tv

Se eu comecei contando uma história de um sequestro é porque todos vão se lembrar do dia de campana na casa da moeda da Espanha, as ruas do centro de Madri foram fechadas havia  programas ao vivo 24 horas por dia a polícia queimou os manuais da academia e ficou sem saber o que fazer para acabar com a alegria dos desgraçados que tentavam imprimir o próprio dinheiro.

Mais na verdade aconteceram muitas outras coisas que ninguém lembram, coisas que mudaram a todos nós, até o ponto de não saberem quem era os bandidos e quem era os mocinhos.

Salva: desculpa mais quando se negociam com gente assim tem que dar tudo que eles pedirem né? Ou fica só enrolando pra ganhar tempo?- pergunta mais Raquel não responde - bom não pre - Raquel o interrompe

Raquel: cada caso é um caso

Salva: lógico, me desculpa

Raquel: mas, mais é sim!! Tentamos acalmar os ânimos e ganhar tempo, obrigada - diz se levantando e se retirando

Na verdade nois que estávamos ganhando tempo, nunca frase: tempo é dinheiro foi tão literal, e que dinheiro.

A cada hora a gente imprimia 8 milhões de euros, de cada 1.400 placas de papel moeda a gente cortava 140 mil notas de 50 euros.

Tudo estava tão calmo ao anoitecer que o plano ia de vento e polpa, o professor era o nosso big brother ele controlava o rádio da polícia e 18 câmeras, então se alguém quisesse nos ferrar, íamos saber muito tempo antes.

A gente fazia turnos pra vigiar os reféns, as entradas, e é claro a produção, depois das primeiras vinte horas as rotativas já haviam cuspido 52 milhões de euros, então naquele momento a gente pensou que ia dá certo mais toda essa paz era a calmaria antes da tempestade.

As coisa iam dar tão errado que a gente ia ficar perto de perde o jogo, e se me perguntarem o porque, vou dizer que foi por um simples história de amor, afinal de contas o amor é uma ótima razão pra que tudo der errado.

Final de semana, os raios de sol refletindo nas janelas do banco me fizeram acorda do meu sono profundo, olho pelos cantos e vejo que dormi no escritório do Berlim logo o mesmo entra pela porta.

Berlim: Roma, meu amor finalmente acordou

Roma: desde quando eu te dei essa intimidade de me chamar de amor

Berlim: nós já transamos acho que temos bastante intimidade

Roma: eu não acho

Berlim: vamos, precisamos acorda a senhorita gaztambide 

Saímos do escritório e vamos até o salão principal aonde está a mônica

Berlim: nós queríamos te pedir um favor - diz acordando a mesma - levanta vamos lá fora

Pegamos as máscaras e fomos pra fora do banco, quando saímos vimos repórteres, policiais, tendas e Snipes aquilo estava uma verdadeira bagunça.

Pegamos um papel e um megafone e entregamos a ela.

Berlim: tira a máscara e leia - fala no ouvido da mesma

Mônica: por favor não atirem meu nome é mônica gaztambide eu só vim ler um comunicado eu falo em nome dos assaltantes, somos 67 reféns, todos com uma saúde perfeita e estamos bem cuidados não há vítimas nem feridos estamos vestidos iguais impossível nós distinguir dos assaltantes por isso qualquer tentativa de invasão pode custar a vida de pessoas inocentes - termina e entramos para falar com os reféns

La Casa De Papel (Parte 1 e 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora