RaveDead - Pølø_Dėäd《Parte 1》(CONCLUÍDO)

Raquel

Nome: Raquel;
Idade: 19 anos;
Habilidades: arquearia, lutadora e magia;

      Eu nasci aqui, em San Francisco, vivia minha vida normalmente, até que eles chegaram. Rave e sua suposta mãe. Há noite eu escutava barulhos, gritos, pancadas e móveis caindo da casa dele o tempo inteiro. Eu ficava toda noite com medo, enrolada no meu lençol. Fiquei assim por muito tempo, até que um dia na escola resolvi falar com ele. Nós dois nos tornamos muito amigos, fiz aulas de proteção junto com ele, aulas de luta. Depois de um tempo descobri que Rave tinha poderes e que também tinha pesadelos a noite, por isso se escutava aquilo a noite.
      Cresci, e logo depois minha família descobriu sobre Rave também. A mãe do Rave e a minha mãe se tornaram super amigas, Rave e eu ficamos bem mais próximos, daí eu comecei a gostar dele secretamente, mas ele não dava indícios de que gostava de mim, então resolvi desistir. Mais tarde conheci um garoto chamado Jackson, ele era do clube de basquete, era alto e muito bonito, digamos que fazia o meu tipo, ele começou a dar em cima de mim e logo eu me apaixonei. Ficamos juntos por muito tempo, mas nunca falei pra Rave, não sei por que, mas nao queria conta-lo sobre isso.
      Eu nunca conheci o meu pai, pelo menos nem se quer sei se eu realmente tenho um. Mas não fazia falta, eu estava muito bem apenas com o meu irmão e a minha mãe. E por mais que vivesse brigando com eles, eu os amava muito, não sei o que seria de mim sem eles.
      Rave me disse que um garoto do clube de basquete queria fazer amizade com ele, mas não disse seu nome. Estava tudo normal até que fui investigar a vida do Rave, mas quando voltei, vi o Jackson cheio de gracinha para cima do Rave, no momento eu fiquei com tanta raiva. Jackson veio falar comigo, me perguntado o por que de eu estar ignorando ele, e aí ele percebeu que eu também gostava do Rave, caramba, nós dois somos namorados e estamos gostando da mesma pessoa. O que que tá acontecendo? Jackson ficou com muita raiva por que ele achava que tudo era culpa do Rave, foi quando rolou uma confusão no ônibus e um garoto chamado Brendon que também é do time de basquete resolveu ajudar Rave, mas acabou que os três foram expulsos do ônibus. Brendon no início ficou com raiva do Rave mas depois se acertaram, já eu, ainda estava com raiva de todo mundo, é como se tudo que eu estava vivendo agora girava em torno do Rave, eu não aguentava mais. Até que fui sequestrada pelo meu ex estúpido, Rave e Brendon me salvaram, voltei a falar com eles, mas sempre estávamos nos metendo em confusão, mataram a mãe do Rave, eu fiquei muito triste pois todos éramos apegados a ela, mas tínhamos que seguir em frente, incluindo o Rave, mas ele não parecia lamentar, ele nem se quer chorou no enterro que por sinal só apareceu quando todos já tinham ido embora.
      Tivemos que ir mais afundo nessa história, onde aconteceu o sequestro do Rave e eu salvei ele usando um arco e flecha. Aquela arma era simplismente incrível. Todos sempre elogiavam minha pontaria e nem eu sei por que minha pontaria é tão boa.
      Tivemos que fugir para Detroit, mas eu não gostei nem um pouco, mal tinha chegado lá e já estava com saudades da minha família, dos meus amigos, mas tive que ser forte. Aconteceu várias outras coisas incluindo o incidente da bruxa louca que deixou um livro de feitiços e maldições cair no chão, e a lesada aqui resolveu dar uma de feiticeira e acabou errando o feitiço. Acabou que eu apliquei o feitiço em mim mesma e agora tenho poderes, mas também tenho a maldade das bruxas dentro de mim, depois fizeram diversos testes em mim. Me colocaram em um quarto com vários monstros gigantes, mas era tudo ilusão da minha cabeça. Depois Rave explodiu aquele lugar e voltamos para o prédio, já Rave ficou na casa da mãe biológica que estava aprisionada também naquele cativeiro. Agora recebemos um chamado do Rave e cá estamos aqui, desacordados presos nos nossos próprios pensamentos.
      Finalmente acordei, estava dentro da minha casa. Não entendi o que acabara de acontecer. Quando vou para o quintal da minha casa vejo minha mãe e o meu irmão amarrados em uma corda, acima de uma fogueira. Eles iriam ser queimados, e então a corda rompe e eles caem em cima da fogueira, assim, os matando. Eu não sei o que acontece comigo na hora mas eu estava em pânico, não sabia o que fazer, o que estava acontecendo. Até que eu vejo quem tinha acabado de fazer aquilo. E então eu o jogo na fogueira junto, e vejo o sofrimento dele pedindo ajuda. Nunca senti tamanho prazer. Mas depois eu olho para a fogueira de novo e vejo que a minha vida tinha acabado, eu não conseguia viver sem a minha família, sem a minha mãe pra cuidar de mim, e sem o meu irmão para bagunçar tudo e acabar sobrando pra mim, eu os amava de mais para conseguir viver sem eles, então eu pego uma corda e me enforco.