No alto do morro

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Subindo o morro do alemão embaixo de um sol terrível havia me mudado com minha mãe nos mudamos para cá depois que ela conheceu meu padrasto no (face).

Carregava uma mochila maior que eu nas costas andava em passos curtos ate avistar um certo tumulto logo me apressei e vi algumas mulheres gritando em frente de um salão, fiquei observando a cena de longe a mesma chamava do, uma Bruna, que estava lá dentro ameaçando e gritando todo tipo de palavrão que conseguia pronunciar.

__ Aparece aqui seu projeto de biscate - ela gritava do lado de fora. __ Vou arranca esse teu mega hair barato se eu entrar aí

__ Ou qual foi Renata! — Um moreno chegou para conter a loira.

__ Essa filha da puta deu pro meu homem lá no barraco vou da, uma surra nela.

Não contive uma risada e logo alguém acabou com toda aquela palhaçada. Alemão o chefe do morro chegou junto de alguns vapores armados ate o dente e levaram ela dali, minha mãe foi saindo de casa me chamando e então ajudei a mesma arrumar as coisas mora em uma casa simples como todas aqui do morro esquece aquelas mansões do wattpad, que colocam aqui na favela era tudo diferente e a parti de agora contarei a minha história.

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Desci para pracinha que tinha aqui, hoje ajudarei a Júlia a vender lanche com a mãe dela ambas já moravam aqui e quando descobriu que eu mudará para cá logo me convidou para ajuda-la e eu como uma boa amiga recusei, mas minha mãe me obrigou enfim.

___ Olha ela ai - me aproximei da mesma e peguei o avental de sua mão e coloquei.

___ Vacilona - ela sabia que não queria estar aqui.

___ Eu também te amo - ela disse enquanto sorria e apontava a mesa que eu precisava atender, fui andando em direção a mesma onde estava sentado um moreno com um fuzil do lado seu olhar mostrava maldade sorria enquanto observava as crianças brincar, dei uma olhada de cima a baixo que deu ate vontade de bater palmas. Que espetáculo de homem.

__ O meu Deus - murmurei baixo o mesmo se virou e encontrei seus olhos negros que brilhavam conforme a luz.

Dei um sorriso, mostrando o bloco de notas esperando o mesmo me dizer o que pedirá ele sobressaltou a sobrancelha sem entender.

_ boa noite! O que vai querer?

_ Uma cerveja. — me encarrou e logo me ignorou em seguida, sorri e sair queimando de raiva.

Fui ate dona rosa informando o pedido e logo peguei a cerveja levando ate o mesmo pus sobre a mesa e logo minha atenção foi tomada ao final da rua onde uma menina que aparentava ter uns 12 anos subia na garupa da moto de um traficante que subiu a rua com a mesma e outras meninas ficaram ali naquela esquina.

__ E normal de ver! — fui tirada do meu transe quando ele disse aquilo. _ Não tem ninguém para ajudar a molecada acaba se perdendo.

__ Isso não deveria ser normal são crianças

Deixei a cerveja e dei as costas pro mesmo enquanto andava desviando o olhar por um segundo e então bati contra um homem que, mas parecia um muro de tão alto o mesmo me encarou e arrumou a camisa.

Continuou caminhando ate a mesa onde o moreno estava sentado, peguei a bandeja e encontrei Júlia que estava rindo.

__ ta doida? — encarei a mesma que lacrimejava enquanto ria.

__ você deveria ver sua cara quando esbarrou no dono do morro. — a vida e oportunidade e eu acabei de aproveitar a minha última.

𝙄𝙣𝙙𝙚𝙘𝙚𝙣𝙩𝙚 +18Onde histórias criam vida. Descubra agora