10 - 𝓶𝓮𝓾 𝓽𝓲𝓹𝓸

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|A/N: hoje o cap tá longo, mas prometekkkk|

POV: Megumi

No dia seguinte, depois de treinar, fui até as máquinas de bebida com a Kugisaki.

"Sabe Fushiguru, quando você vai se declarar pra {nome}? Eu tô tentando ajudar mas ser cupido da trabalho." A ruiva disse.

"Não se intrometa na minha vida"

"Vai fushiguroooo, eu sei que vocês estão se evitando a manhã toda o que rolou ontem?"

"Nada da sua conta"

"Oi Fushiguro" disse uma mulher de cabelos curtos, com uma voz sutilmente sensual.

"Ei, Fushiguro, qual seu tipo de mulher?" Um homem musculoso perguntou.

Os dois alunos do primeiro ano estavam pasmos.

"Por que eu deveria falar meu tipo de garota pra alguém que eu não conheço?"

"Sou Todo Aoi, do terceiro ano da escola de Kyoto, agora que me conhece, responda"

"Mas tudo mundo já sabe que seu tipo de mulher é a {nome}" Nobara sussurrou no ouvido do moreno.

"Fica quieta"

Preciso pensar, se eu não responder, ele vai atacar e a Kugisaki está desarmada.

"Desde que ela tenha uma personalidade inabalável, eu não peço mais nada"

"Que fofo, se você falasse algo tipo uns peitões eu te matava" a ruiva riu.

"Como eu pensei, sem graça"

A partir daí, começamos a lutar e fui arremessado pra longe, o cara tava realmente puto.

POV: {nome}

Eu estava com o pessoal do segundo ano, estávamos conversando depois dos meus 2 amigos sairem pra pegar bebidas, mas eles tavam demorando.

Do nada, começamos a ouvir barulhos altos e vozes, como se fosse uma luta.

E era.

Corremos pra ajudar o Megumi que estava todo machucado.

Depois de usar sua voz, Inumaki parou Todo, então eu fui na direção do moreno.

"Megumi! Você está bem?"

"Claro que sim olha como eu estou" ele disse com um sorrisinho leve.

"Que momento pra piada, vamos, eu cuido do seus ferimentos"

"Não precisa disso tudo {nome}"

Mesmo contra a vontade dele, eu o ajudei a andar até a enfermaria, mas ele era pesado e eu era fraca então foi difícil.

Chegando lá, o ajudei a sentar em um sofá onde ele praticamente desmaiou quanto sentou.

"Ei Megumi fica comigo"

"Tô aqui" ele disse com a voz fraca.

"Eu vou pegar os curativos, tenta não morrer aí fecho?"

Ele assentiu enquanto fui pegar o kit médico, quando voltei ele não tinha se mexido um centímetro, devia estar doendo bastante.

"Megumi"

"Oi"

"Vou precisar que você tire a camisa"

"Ah" ele disse com um sorrisinho no canto da boca.

"Não no sentido errado, ah você me entendeu"

Ele riu enquanto retirava o moletom que usava, com dificuldade.

"{nome}, por mais duplo sentindo que essa frase possa ter, me ajuda a tirar a camisa por favor?

"Claro"

E assim fui lá ajudar o menino, e tenho que adimitir que era difícil não encarar, não pelo ferimento mas pelo abdômen em si.

Ele era bem definido, e eu nunca percebi o quão forte seu corpo realmente era.

"Eu vou usar minha técnica agora"

Com uma pequena faca, faço um corte na palma na minha mão e coloco sobre o ferimento (nunca agradeci tanto por ter essa habilidade) e me concentro pra ajudar o ferimento. Mesmo assim percebo que ele se meche quando encosto nele, talvez por que esteja doendo?

"Pronto, dentro de 3 horas o ferimento vai estar fechado por completo, mas vou colocar um curativo pra impedir infeções"

Novamente ele concordou com a cabeça e eu começo com o curativo.

Sinto meu rosto meio quente, mas ignoro isso é contínuo até finalizar o procedimento.

Quando acabo sento do lado dele no sofá.

"Obrigada {nome}"

"Não precisa agradecer"

"Preciso sim, você me ajudou de muitas formas e você nem sabe"

"Você também me ajudou muito, não tenho nem como listar"

Ficou um silêncio meio desconfortável na sala, a gente ficou se encarando, meu olhar desviava dos olhos pros lábios dele, era impossível não olhar.
E ele fazia o mesmo comigo

"Quer saber? que se foda"

Ele disse antes de me beijar, foi um beijo faminto e desesperado, mas depois de um tempo se tornou algo apaixonado e lento. Ficamos ali e só nós separamos pra pegar ar.

Era a primeira vez que eu beijava alguém e eu podia fazer de novo.

Depois disso, nos apoiamos naquele sofá e ficamos em silêncio, que dessa vez era confortável; depois decidimos que iríamos pros nossos quartos.

E fomos, mas antes dele entrar no próprio quarto me puxou pra dentro e me beijou contra parede, eu obviamente retribui o beijo.

E depois de um tempo decidimos que eu iria dormir ali mesmo, e passamos o resto da noite abraçados.

Se eu pensava que estava apaixonada nele, agora estava bem mais que antes.

𝔸𝕝𝕨𝕒𝕪𝕤 𝔽𝕠𝕣𝕖𝕧𝕖𝕣  - Megumi Fushiguro x ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora