2 (parte um)

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Love, love me do

You know I love you

I'll always be true

So please, love me do

Oh, love me do

(Amor, me ame

Você sabe que eu te amo

Eu sempre serei sincero

Então, por favor

Me ame

Me ame)

(The Beatles – Love me do)

- Já era para ele ter aparecido. – murmurei para mim mesma. Eu tinha muito esse costume de falar sozinha.

Estava parada há 10 minutos na área de recepção, de onde o voo do Thomas pousou minutos atrás, e ele ainda não aparecia. Como a maior parte das roupas dele chegou na semana passada, ele tinha só uma mochila trazendo outros itens. Sem malas. Não precisava demorar tanto para descer de um avião.

Estiquei a cabeça e ergui meus pés e ... o vi.

Usando uma camisa social azul meio desleixada fora dos jeans, os cabelos de chocolate jogados numa bagunça perfeita e os olhos que eu amava cobertos por um óculos preto. A mochila em um ombro só e o jeito de andar imponente. Típico de um príncipe.

Como eu não reparei antes?

Não me importei de parecer louca em correr na direção dele com um sorriso imenso. Minha saia preta de pregas e tecido leve voava conforme disparava até Thomas. Ele sorriu e abriu os braços num timing perfeito quando me choquei contra ele, gargalhando.

- Eu senti tanto sua falta. – Thomas me apertou e me girou em uma volta.

- Não acredito que está mesmo aqui! – segurei-o mais firme.

Nos beijamos profundamente. Como em um filme.

Quantas vezes esse mesmo aeroporto reproduziu encontros apaixonados como o nosso?

Passamos o resto do fim de semana aproveitando a companhia um do outro conforme eu apresentava todos os cantos do campus para ele, incluindo meu dormitório e onde seriam as aulas dele – nenhuma comigo, infelizmente. Thomas gostou do apartamento, especialmente da super TV no quarto que Suren colocou de surpresa para ele.

- E então, o que vamos ver? – segurei o controle enquanto ele estava esparramado sob a cama.

- Você vai acabar escolhendo alguma coisa velha. – bocejou, já com sono. – Com as garotas com aqueles cabelos com laquê imensos e os caras com a calça aqui. – apontou para o meio da barriga rindo.

- Não é 'velho'. É vintage.

- Palavra chique para velho.

- Vai dormir, Thomas. – ignorei sua provocação.

- Já sei. Vamos assistir algo em francês. Vem cá.

Acomodei-me do lado dele ainda achando incrível demais saber que nossos dias agora seriam assim: lado a lado.

- Pode pôr qualquer coisa. – abracei-o depois de desligar a luz do abajur. – Vou dormir mesmo. Não me deixa perder a hora.

- Valeria a pena, não? – beijou meu cabelo e inspirou. – Perder a hora por estar comigo?

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⏰ Última atualização: Sep 12, 2021 ⏰

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