CAPÍTULO 4

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Drª Dulce María Espinosa Saviñón

Um mês se passou, e até agora nada. Depois daquele sexo maravilhoso que eu tive com Enzo e Raphaella, não repetir mais, não porquê não quis, e sim porque não deu. O tempo tá tão corrido e o só acumulando trabalho. Eu estou muito estressada preciso de um alívio que só com um sexo maravilhosamente bem feito que me proporcionará. Porém, eu quero descobrir quem é o filho da puta que fez o rolo.

— Por favor, mande o agente Álefe Sabino vir até a minha sala — falo no telefone curta e grossa.

Eu já sou conhecida como Docinho de limão no meu natural, quando estou nervosa nem o diabo me quer. E hoje estou só a graça de Deus, revirei, revirei e nada de pistas. É como se elas simplesmente tivessem sido apagadas, pois de uma coisa eu sei, é impossível até para os mais experientes e profissionais não deixarem uma pista de rastro para trás.

— Me chamou, doutora? — Álefe me pergunta da porta.

— Não sei porquê tenho porta nessa porra ainda! — exclamo irritada — Senta aqui logo. Estou sem paciência não amola.

— Perdão pela porta — pede por pedir, pois fará novamente — Tem que falar uma novidade, doutora, sempre tá de mau humor.

— Quer perder seu cargo? — perguntei debochada.

— Sabemos que você não mandará, eu sou o melhor agente depois de você — fala convencido.

— E o ego?

— Tá ok, Docinho de limão.

— Você também Yuri ? — como somos bastante companheiros, quando estamos a sós eu o chamo de Yuri, seu segundo nome.

— Tem tempo que não me chama assim, é até estranho.

— Desculpa, amigo. Mas estou ficando aflita com isso tudo — suspiro — Mas vamos ao que interessa.

— O que houve? — interroga.

— Desde o início venho desconfiando de umas coisas, mas não poderia afirmar sem provas. Ainda não as tenho, porém minha teoria estava certa, tenho convicção disto. Temos um x9 com nós, amigão...

— Quê?

— Exatamente isso que escutou — respondo séria — E a questão é, quem?

— Você tem certeza? Não confundiu não?

— Não. Tenho certeza que sim. E não é de hoje. Tenho umas suspeitas mas não sei. Quero que você me dê uma ficha de cada agente daqui. Você desconfia de alguém?

— Eu não, tanto que estou surpreso com sua conclusão até agora — responde atônito — Irei fazer a ficha agora mesmo. Mais alguma coisa?

— Sigilo entre eu e você. Pelo menos até chegarmos em um resultado. Tá dispensado.

Sabino saiu da minha sala transtornado, ele não acreditava que uns de seus colegas acobertavam traficantes em roubos de alta quantia de dinheiro.

BLACKMAIL | VONDYOnde histórias criam vida. Descubra agora