Minha Menina - TRILOGIA MULHERES FODAS

CAPÍTULO 10

A G N E S

Hoje acordei cerca das seis e meia da manhã, um tanto cedo, eu diria. Mas queria ir para a academia. Aproveitando minha animação antes que eu desista e volte a dormir.

- Estou ficando muito sedentária ultimamente -  murmuro bocejando. Me sentando na cama.

Faço meu ritual diário de checar mensagens e depois vou ao banheiro e faço minha higiene. Ninguém merece estar com bafo em plena 6 da manhã.

Visto um top  e uma calça legging preta de academia. Pego meu celular na cômoda onde havia deixado  junto com meus fones e desço. A casa estava silenciosa, sinal que os empregados não haviam chegado ainda.

Vou até a cozinha pegando uma maçã na fruteira. A lavo dando uma mordida. Pego uma garrafa de água e vou para academia que temos em casa. Coloco meus fones aumentando  volume no máximo e depois começo com o aquecimento.

Já fazia algum tempo que estava me exercitando. Agora estava na esteira, a todo momento eu tirava os fones dos meu ouvido, podendo jurar que alguém estava me chamando.

Cantarolava a letra da música baixinho enquanto me concentrava na esteira.

Depois de completar os trinta minutos de esteira, paro. Bebo uma quantidade considerável de água e suspiro.

Deu por hoje.

Saio da academia passando pela sala. Quando estou prestes a subir as escadas, esbarro com Lorenzo que terminava de descer.

- bom dia, princesa.

- bom dia - sorrio.

- acordou cedo hoje hein. Estava na academia? - pergunta me analisando.

- sim estava. - digo - irei subir para tomar um banho, e descer para o café, com licença. - falo dando um beijo em sua bochecha e subo as escadas.

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Era por volta de meio-dia e poucos. Depois que eu subi para meu quarto tomei banho e desci para tomar café  com Lorenzo. O resto da manhã passei com meus bebês no jardim. E Lorenzo em seu escritório. Mais tarde, resolvo subir e resolver alguns assuntos da minha empresa.

Me espreguiço em minha mesa bocejando, arrumando o óculos em meu rosto e desligo o computador. Me levanto e abro a cortina que havia fechado mais cedo. Cecília diz que tenho o mal hábito de ficar presa dentro do quarto no escuro, ela diz que isso não é bom pra minha saúde. Coisa que discordo.

Eu mesma não acho um mal hábito, só não gosto da claridade, principalmente quando estou trabalhando ou lendo. Acabo achando um incômodo. Mas um solzinho de vez em quando, não irá me matar.

Abro a porta de vidro, me encostando no parapeito da varanda. Apoio minhas mãos no queixo enquanto observo as pessoas lá em baixo.

Haviam algumas empregadas que conversavam animadamente, enquanto limpavam o jardim.

Os  seguranças como sempre, pareciam estátuas em seus postos. A todo canto que você olha tem um. Principalmente do lado de fora. Dentro da mansão também tem alguns. Mas quase não os vejo, pois sempre estão rodando o perímetro, nunca parando em um só local. Lorenzo é obcecado com a segurança da casa. Então é meio que normal, vermos seguranças por todos os lados. Às vezes acho um pouco sufocante, eu diria. Mas sei que é pela nossa própria segurança.